quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Do DPO ao gestor de infraestrutura, LGPD revoluciona cargos e prioridades nas empresas

 


Em maio de 2019, 500.000 empresas europeias contavam com DPOs em seus quadros de funcionários. DPO significa Data Protection Officer – seu papel é liderar a empresa em tudo o que diz respeito ao tratamento dos dados pessoais

Esse dado da IAPP.org (International Association of Privacy Professionals) atesta a importância desse novo cargo na Europa depois que a GDPR (General Protection Data Regulation) foi implementada, em maio de 2018.

No Brasil, pesquisa da Michael Page, consultoria especializada em recrutamento e seleção de profissionais, realizada no início deste ano informa que, até o final de 2020, a procura por DPOs irá crescer 80%. O motor por trás dessa previsão é a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), válida desde 27 de agosto de 2020. 

A posição de DPO é completamente nova no mercado brasileiro. Com a chegada da lei Lei No. 13.709/18, porém, outros cargos estão passando por profundas modificações. Por causa da LGPD, posições como CEO, CFO, CIO e CISO estão sendo reinventadas. É o que mostra pesquisa da ISG Provider Lenz em parceria com a brasileira TGT Consult.

O levantamento feito com 55 empresas brasileiras aponta que, em todas elas, o foco em privacidade e segurança está avançando para além dos times de segurança. Isso faz com que profissionais que, antes da LGPD, poderiam delegar decisões sobre essa área para o CISO e sua equipe estejam, agora, trabalhando para ganhar conhecimento sobre todo esse universo. 

A LGPD afeta a empresa toda e exige que todos os colaboradores, de todas as áreas, evoluam em sua maturidade digital. Empresas que sofrerem vazamentos de dados de clientes ou funcionários terão de reportar o fato e pagar multas que ficam entre 2% de seu faturamento e o total de R$ 50 milhões. Esses valores dizem respeito a um único incidente.  

As empresas líderes em suas verticais já compreenderam que o respeito à privacidade dos dados pessoais exige, também, que a área de infraestrutura de TI seja profundamente transformada. Por causa da LGPD, o gestor de infraestrutura está, nesse exato momento, reavaliando o legacy do seu ambiente. Novos KPIs relacionadas à segurança dos serviços essenciais de rede são, agora, tão importantes quanto valores tradicionais como facilidade de gerenciamento e performance.

Na era dos negócios digitais, poucos elementos da rede são mais críticos do que o Domain Name System (DNS). Onde há uma empresa com presença digital, seja por meio de seu web site, e-mails, Mobile Apps ou outros tipos de acesso, existe um servidor DNS. 

Segundo pesquisa do Centro Regional de Estudos para a Sociedade da Informação (Cetic) realizado em abril deste ano com 300 empresas, 78% do universo analisado tem presença nas redes sociais e 70% vendem seus produtos e serviços por meio de páginas Web. Sem o auxílio de servidores DNS seguros, essas empresas podem ficar vulneráveis a ataques, vazamento de dados de clientes e, finalmente, sofrerem as penalidades da LGPD. 

O DNS traduz o nome dos domínios da Internet (endereços na Web) em endereços IP (Internet Protocol). Por essa razão, o DNS é conhecido como o livro de endereços da Internet. Os negócios digitais dependem do DNS para acontecer.

Para melhor atender aos desafios da empresa moderna, o DNS integrou-se, agora, a uma plataforma mais ampla, o DDI.

O DDI é essencial para fazer a rede funcionar, especialmente em tempos da pandemia do COVID-19. Para isso, o DDI inclui o DNS, o DHCP e, também, a capacidade de gerenciar endereços IPv4/IPv6.

O trabalho remoto ampliou a rede para além dos ambientes on-premises – hoje, ambientes híbridos e multi-nuvem suportam a conexão de devices onde quer que estejam localizados. Soluções DDI conseguem levar a conectividade para as pontas da rede e, ao mesmo tempo, gerenciar toda a rede de maneira simples e escalável.

Isso é feito por meio de recursos de automação e microserviços nativos da nuvem. Dentro do DDI, cada elemento desse bundle tem uma função específica no suporte aos serviços essenciais de rede.

O DNS do DDI atua como a primeira fronteira de proteção do negócio digital – 90% do malware que entra ou sai da organização passa necessariamente pelo DNS. Uma plataforma DDI/DNS segura bloqueia o malware a partir da lógica de negócios da empresa, algo essencial para garantir a continuidade dos processos e evitar roubos ou vazamentos de dados de clientes e funcionários. 

Desde o começo da pandemia, a infraestrutura digital das empresas brasileiras tornou-se mais crítica do que nunca. Em 2020 e 2021, é essencial que os gestores de infraestrutura revejam o papel do DNS e do DDI em seus ambientes. Isso elevará a maturidade digital do nosso mercado.

Nos EUA, por exemplo, pesquisa da Forrester realizada por encomenda da Infoblox com 203 executivos de empresas usuárias mostra que 94% desse universo ou já usa ou planeja usar soluções de DNS seguro como ponto de partida para investigações sobre ataques digitais. 

O DNA do DNS não mudou. Sua principal missão segue sendo abrir canais de comunicação na Internet entre empresas e pessoas de todo o mundo. Projetado para ser uma “porta aberta”, o DNS teve de evoluir para se adequar ao novo quadro de ataques digitais.

Isso significa usar IA, Machine Learning e Analytics para, com o máximo desempenho e precisão, identificar o que é um acesso legítimo, o que é um ataque. 

No nosso país, todo esse contexto está levando o gestor de infraestrutura a ganhar novos skills. O estágio atual dos negócios prevê equipes enxutas e multitarefa. O gestor de infraestrutura que adicionar segurança ao DNS antecipa o Brasil reinventado pela LGPD e protege os negócios da empresa onde trabalha.  

                                                              FONTE:CONVERGENCIA DIGITAL




quarta-feira, 28 de outubro de 2020

SPED: Programa ficará indisponível neste sábado

 


Receita anunciou que os sistemas de escrituração SPED passarão por manutenção.


A Receita Federal anunciou que os sistemas das escriturações SPED ficarão indisponíveis neste final de semana. O programa passará por manutenção.

Usuários devem ficar atentos, porque a previsão é que a instabilidade ocorra entre às 20h de sábado e às 8h do domingo.

SPED

O chamado SPED, ou Sistema Público de Escrituração Digital, é um sistema que visa simplificar o envio, o arquivamento e a validação de obrigações tributárias.

Além de facilitar o dia a dia das empresas, no que se refere às questões contábeis e fiscais, o SPED também visa controlar a regularidade das empresas com relação ao recolhimento de tributos.

SPED reúne em um único sistema todas as informações tributárias das empresas, que antes ficavam segmentadas entre os órgãos fiscais do município, estados e união federal.

O programa tem objetivo principal substituir a escrituração contábil e fiscal pela transmissão de arquivos em um ambiente digital.

No SPED Contábil, o Livro Diário, o Livro Razão, os Balancetes, Balanços e Fichas de Lançamento, por meio do SPED, podem ser enviados de forma eletrônica.

Já o SPED Fiscal, simplifica o registro de entradas, registro de saídas, registro de apuração do ICMS, registro de apuração do IPI, registro do inventário e do documento de controle de crédito de ICMS do ativo imobilizado.

                                                                                FONTE:PORTAL CONTABEIS

LGPD: Idec questiona Grupo Fleury por coleta e tratamento de dados sensíveis de pacientes



O Idec, ONG de Defesa do Consumidor, notificou a rede de laboratórios Fleury para obter mais informações sobre a iniciativa anunciada pela empresa de criar uma plataforma eletrônica que integra prontuários médicos e diferentes serviços de saúde. A iniciativa causou preocupação do Idec porque a coleta e tratamento de dados sobre a saúde dos indivíduos têm riscos maiores aos usuários - sendo, por este mesmo motivo, classificados como “dados sensíveis” pela Lei Geral de Proteção de Dados (Lei no 13.709, de 14 de agosto de 2018).

De acordo com o que foi anunciado, a plataforma do Fleury integraria serviços de prevenção de doenças crônicas, em conjunto com algoritmos preditivos e de análise de saúde, abrindo-se margem para ofertas que podem variar desde a “venda de medicamentos” até “kits de alimentação saudável”.

Para o Idec deve ser levado em conta “a possibilidade de incidentes de segurança que exponham essas informações, ou até mesmo de usos indevidos que não se coadunem com as legítimas expectativas dos usuários a respeito das atividades da plataforma. O compartilhamento irrestrito de dados deve ser assim visto com cautela, pensando-se em quais são os propósitos específicos do uso daquele conjunto de informações”.

Segundo noticiado na imprensa, a plataforma seria alimentada por prontuários médicos, cujos dados os próprios pacientes decidem se compartilham com médicos, operadoras de planos de saúde, entre outros, inspirando-se no modelo recentemente regulamentado pelo Banco Central para o setor financeiro, o Open Banking.

"A comparação com o Open Banking também chama atenção, já que a atividade do setor financeiro foi estritamente regulamentada pelo órgão competente, o Banco Central do Brasil, tendo passado por rodadas de discussão e consulta pública para escuta de todos os setores interessados”, destaca a ONG em sua notificação.

Entre os questionamentos enviados, estão quais leis ou regulamentos a empresa usou como fundamento para a criação do serviço, se a plataforma respeita o sigilo do prontuário médico, se no modelo de negócios estão previstos acordos comerciais com farmacêuticas, planos de saúde ou outras empresas do setor da saúde, entre outros.

                                                                                                        FONTE:CONVERGENCIA DIGITAL

                                                                                                                          

                                                                                       

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Ataque ransomware faz fabricante de vacina covid desligar servidores no Brasil

 

A gigante farmacêutica indiana Dr Reddy’s foi forçada a desligar todos os seus servidores de data center em todo o mundo por um dia inteiro, após ter sido atingida por um ataque cibernético. A empresa não deu qualquer informação mas os funcionários comentaram o assunto nas redes sociais. A empresa tem sede na Índia e um total de 25 fábricas, uma delas no Brasil (São Paulo, SP). A informação está no site Ciso Advisor.

A Dr. Reddy’s fabrica atualmente a vacina contra covid-19 desenvolvida pela Rússia e medicamentos para o tratamento da infecção pelo coronavírus (Remdesivir e Favipiravir). O ataque cibernético aconteceu poucos dias depois que a empresa recebeu a aprovação do Controlador Geral de Drogas da Índia (DCGI) para realizar testes clínicos da vacina russa Sputnik V no país. “Esperamos que todos os serviços estejam funcionando dentro de 24 horas e não prevemos nenhum grande impacto em nossas operações devido a este incidente”, disseram os funcionários da empresa.

De acordo com uma fonte da agência ETNow, os hackers usaram ransomware durante o ataque, e por isso a empresa teve de isolar todos os seus data centers e suspender a produção em fábricas nos EUA, Reino Unido, Brasil, Índia e Rússia. O processo de serialização, envio, registro dos resultados do controle de qualidade e homologação por meio de sistemas eletrônicos também foi suspenso. Os representantes da empresa se recusaram a comentar as informações de que o ataque cibernético poderia afetar o funcionamento das fábricas.

                                                                                       FONTE:CONVERGENCIA DIGITAL

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

DCTFWeb: Receita cria novas funcionalidades

 

Atualização da DCTFWeb facilita preenchimento e promove maior simplificação tributária.


A Receita Federal, com o objetivo de simplificar o procedimento de vinculação das compensações e facilitar a emissão de DARF considerando os valores compensados, promoveu alterações na DCTFWeb, a partir da integração com o PERDCOMP Web.

Foram criadas duas novas funcionalidades que permitem importar os dados da Declaração de Compensação (DComp) transmitida no PERDCOMP Web, dispensando a digitação na DCTFWeb. São elas: “Abater Dcomp” e “Importar da RFB”

Abater DComp

A função Abater DComp possibilita emitir o DARF, abatendo os valores compensados por meio da DComp, sem a necessidade de retificar a DCTFWeb e incluir manualmente esses dados.

Fica disponível na página de visualização da DCTFWeb original ou retificadora na situação Ativa. É semelhante à funcionalidade Abater pagamentos anteriores, ou seja, também tem o objetivo de facilitar a emissão do DARF.



Importar da RFB

Já a função Importar da RFB, permite o preenchimento automático dos dados da DComp, nos casos de retificação da DCTFWeb.

A função fica disponível em declarações retificadoras na situação "Em andamento", ou seja, que não tenham sido transmitidas, podendo ser utilizada para vincular créditos de compensação, no menu “Créditos Vinculáveis > Créditos > Compensação”.



DCTFWeb

As novas funcionalidades promovem significativa simplificação no preenchimento da DCTFWeb, principalmente para as empresas que possuem elevado número de Declarações de Compensação transmitidas no PERDCOMP Web.

A busca das informações diretamente no banco de dados da Receita Federal, além de facilitar o preenchimento da declaração, previne a ocorrência de erros de digitação e inconsistências entre os dados declarados na DCTFWeb e no PERDCOMP Web.

                                                                                FONTE:PORTAL CONTABEIS


sexta-feira, 23 de outubro de 2020

eSocial simplificado: Confira o novo calendário de implantação



Governo publicou portaria com novas datas de implementação do eSocial simplificado.


Após anunciar o eSocial simplificado, o governo atualizou o cronograma de implantação do sistema por meio da Portaria Conjunta SEPRT/RFB nº 76, publicada no Diário Oficial da União.

Devido a pandemia, o governo já havia prorrogado as fases de folha de pagamento e SST, Saúde e Segurança do Trabalho. Agora, a portaria publicada nesta quinta-feira, 22, formaliza as novas datas para o cronograma.

Segundo o texto, o Grupo 3 devem começar a transmitir informações referentes à folha de pagamento a partir do dia 10 de maio de 2021.

Já as datas para a fase de Saúde e Segurança do Trabalho, foram dividida de acordo com cada grupo:

- Grupo 1: a partir de 08 de junho de 2021;
- Grupo 2: a partir de 8 de setembro de 2021;
- Grupo 3: a partir de 10 de janeiro de 2022.

Confira tabela com as alterações:

Fases

Grupos obrigados

1º Grupo

2º Grupo

3º Grupo

4º Grupo

1ª Fase - Eventos de tabelas

08/01/2018

16/07/2018

10/01/2019

08/07/2021*

2º Fase - Eventos não periódicos

01/03/2018

10/10/2018

10/04/2019

08/11/2021*

3º Fase - Eventos periódicos

01/055/2018

10/01/2019

10/05/2021*

08/04/2022*

4º Fase - Eventos de SST

08/06/2021*

08/09/2021*

10/01/2022*

11/07/2022*



                                                FONTE:PORTAL CONTABEIS

ECD: Receita divulga nova versão do programa

 


Versão 7.0.8 atualiza a validação na recuperação da ECD anterior de SCP.


A Receita Federal divulgou uma atualização do programa da Escrituração Contábil Digital, ECD.

A versão 7.0.8 atualiza a validação na recuperação da ECD anterior de SCP, no caso de situação especial ocorrida em 2020.

Download ECD

O programa validador da Escrituração Contábil Digital versão Java pode ser utilizado nos sistemas operacionais abaixo, desde que obedecidas as seguintes instruções:

1) A máquina virtual java (JVM) 1.7 ou superior, deve ser instalada.

http://www.java.com/pt_BR/download/manual.jsp

2) Selecione o programa de acordo com o sistema operacional, faça o download e o instale:

A) Para Windows: SPEDContabil-7.0.8-Win32.exe

B) Para Linux:

SPEDContabil_linux_x86-7.0.8.jar (32 bits)

SPEDContabil_linux_x64-7.0.8.jar (64 bits)

Para instalar, é necessário adicionar permissão de execução, por meio do comando "chmod +x SPEDContabil-7.0.8-Linux.jar" ou "chmod +x SPEDContabil_linux_x86-7.0.8.jar" ou conforme o Gerenciador de Janelas utilizado.

                                                                     FONTE:PORTAL CONTABEIS

Governo muda eSocial. Acesso, agora, será pelo CPF do trabalhador

 


O Sistema Simplificado de Escrituração Digital de Obrigações Previdenciárias, Trabalhistas e Fiscais - eSocial foi simplificado pelo governo Bolsonaro. O anúncio foi feito em solenidade no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira, 22/10.

De acordo com o ministério da Economia,as mudanças feitas no leiaute simplificam o preenchimento e eliminam campos que tomavam tempo desnecessário para preenchimento. O formulário mais leve, informa a Economia, 'atende às procedentes reivindicações do setor produtivo do país, sem prejuízo da manutenção de informações importantes para a continuidade das políticas públicas de Trabalho e de Previdência.'

O CPF passará a ser o único número de identificação do trabalhador, dispensando a referência a outros números cadastrais, como, por exemplo, PIS e Pasep. Também foram excluídos os pedidos de informações que já constam nas bases do governo, como é o caso do número de RG e da CNH.

As regras de validação não impedem mais a transmissão de dados e os impedimentos foram substituídos por avisos, evitando a cobrança de multas por atraso na entrega de informações. As exigências que não estavam previstas em Lei também foram retiradas.

Uma parceira do eSocial com as juntas comerciais permitirá que seja possível registrar os empregados no momento da inscrição da empresa (sem necessidade de ingresso em novo login ou sistema).

                                                                                      FONTE:CONVERGENCIA DIGITAL

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Como manter seus dados bancários em segurança

 


Com a Black Friday chegando no próximo mês, se proteger contra golpes digitais é manter a segurança essencial


Os serviços bancários online e seus aplicativos não param de crescer. Em média, 62% das transações realizadas pelos latino-americanos no comércio eletrônico são em meios digitais, principalmente por meio de cartões de débito e crédito.

De acordo com o estudo mais recente da Global Findex, 54% da população da América Latina é bancarizada, o que tem sido fundamental para o e-commerce na região.

No Brasil, de acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o número de transações bancárias realizadas pelo celular em 2018 aumentou 24% em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, os aplicativos para smartphones já são realizados por 40% do total das operações bancárias no Brasil.

No México, o valor total da transação no segmento de pagamentos digitais está projetado para atingir 38.457 milhões de dólares em 2020, um aumento de 18,7% em relação ao ano passado e chegará a 50,7 milhões de usuários, segundo o Statista.

Além disso, em meio aos atuais padrões de distanciamento social, muitos bancos estão pedindo aos clientes que aproveitem os serviços bancários online. Com a proximidade da Black Friday, que acontece no Brasil no dia 27 de novembro, os usuários devem estar atentos a todas as vulnerabilidades. O maior uso de serviços online também aumenta o risco de crimes cibernéticos. Se você deseja manter seus dados bancários seguros, aqui estão algumas dicas:


Evite usar WiFi público


Tente não usar WiFi público para operações bancárias, assim você evita ataques como man-in-the-middle ou lurkers, que costumam fazer uma varredura em redes sem fio. Você também pode desativar o recurso de conexão automática e, se estiver em um laptop, certifique-se de que o compartilhamento de arquivos esteja desativado.


Verifique a criptografia TLS / SSL dos sites que você visita


Os bancos geralmente usam a forma mais elevada de garantia TLS / SSL para autenticar seus sites. Mesmo assim, sempre olhe a URL do site que vai acessar. Se começar com “https” em vez de “http”, significa que o site está protegido por um certificado TLS (o S significa seguro).


Os certificados SSL protegem todos os seus dados à medida que são passados ​​do seu navegador para o servidor do site. Para obter um certificado SSL, a empresa é submetida a um processo de validação. Além disso, verifique a autenticidade do site do seu banco clicando no cadeado e depois em “informações do certificado” para revisar os dados do banco.


No entanto, existem alguns níveis diferentes de validação. O nível mais baixo, Validação de Domínio (DV), simplesmente valida a propriedade do domínio e não a legitimidade da organização que solicita o certificado. Em outras palavras, se você comprou o domínio “amaz0n.com” e solicitou um certificado para ele, você obteria o certificado porque é o proprietário do domínio.


O nível mais alto, Validação Estendida (EV), é o mais seguro e extenso. Com ela, a empresa que solicita o certificado deve provar sua identidade e também sua legitimidade como negócio.


Use VPN sempre que possível


Se você tiver que usar WiFi público, considere o uso de uma VPN, que pode adicionar uma camada de segurança e privacidade ao proteger dos ataques man-in-the-middle. No entanto, nem toda VPN é segura. Antes de implementar a solução, verifique as classificações das publicações de segurança e considere investir em serviços pagos e confiáveis, em vez de uma VPN gratuita.


Mantenha senhas fortes para a segurança


É aconselhável ter sempre uma senha forte, mesmo que passe maior parte do seu tempo online em casa. Você pode considerar o uso de um gerenciador de senhas para centraliza-las. Além disso, habilitar o logout automático após um certo período de tempo pode proteger suas contas.


Use autenticação multifator


A maioria dos bancos usa uma forma de autenticação multifator. Certifique-se de aceitar pelo menos um fornecido por sua instituição bancária.


Baixe o aplicativo do seu banco


Os aplicativos de banco podem ser tão seguros, se não mais seguros, do que o banco online. Alguns aplicativos também oferecem autenticação multifatorial ou biometria, como impressões digitais, reconhecimento de rosto ou varreduras oculares.

Além disso, muitas vezes no celular, eles não armazenam dados. Portanto, eles podem ser uma escolha melhor quando precisar usar um WiFi público. Seu uso também evita a apresentação de links desconhecidos, que caracterizam ataques de phishing.


Verifique suas configurações de privacidade


Aplicativos financeiros de última geração, como o Venmo, podem representar um problema crítico para suas informações privadas. Certifique-se de que você tenha as configurações corretas para sua conta e evite divulgar informações privadas, como transações, por meio desses dispositivos.


Cuidado com quem você autoriza


Antes de conceder a aplicativos ou outros usuários acesso às suas contas, considere como o acesso compartilhado afetará a sua conta. Verifique as camadas de segurança que um aplicativo financeiro oferece antes de baixá-lo e permitir interação às suas contas. E só dê a outras pessoas acesso às suas contas se for totalmente necessário e se você confiar nelas.


Inscreva-se para receber alertas bancários


Seu banco pode enviar notificações por e-mail ou texto para certas atividades em sua conta. Se ela tiver alguma atividade incomum, esses alertas permitem que você as proteja o mais rápido possível.

Exemplos de alertas bancários incluem transações acima de um determinado valor, tentativas de login malsucedidas, alterações de senha ou informações e transações estrangeiras.

Os hackers geralmente realizam uma ou duas transações pequenas para ver se são notados antes de fazer compras cada vez maiores, portanto, esses alertas podem evitar o aumento da fraude em suas contas.


Monitore extratos bancários 

segurança

Além dos alertas, você também pode monitorar seu extrato bancário regularmente. Algumas transações podem parecer ser suas e seu banco não irá alertá-lo, portanto, é sua responsabilidade monitorar seus gastos.


Cuidado com os golpes de phishing


Ao receber um e-mail de um banco ou instituição financeira, leia com atenção para ter certeza de que é o negócio real. À primeira vista, pode parecer que seu banco está pedindo para você fazer login, mas se você conhece os sinais comuns de phishing, é mais provável que identifique e evite golpes.


Os golpistas também podem ligar para você e alegar ser um representante do banco. Se você não tiver certeza, desligue e ligue diretamente para o banco.

                                                              FONTE:CRYPTO ID

CFC lança pesquisa para avaliar imagem do profissional da contabilidade

A pesquisa para avaliação da imagem do profissional da contabilidade já está disponível para ser respondida pelos cidadãos e segue até o dia 8 de dezembro.


O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) lançou uma pesquisa para saber como a sociedade enxerga o profissional de contabilidade. O formulário da Pesquisa de Avaliação da Profissão Contábil já está disponível e pode ser respondido por todos os cidadãos.

Segundo o CFC, a ideia é conseguir entender as expectativas e experiências do público em geral com os profissionais da contabilidade.  

São cinco perguntas de múltipla escolha que objetivam destacar o nível de conhecimento, a qualidade do serviço, a importância do serviço prestado, a imagem do profissional perante a sociedade e o nível de reconhecimento em comparação a outros profissionais. 

Ao final, também é possível enviar sugestões para melhorar esses indicadores.

Além do público, os profissionais da contabilidade também podem responder a uma outra pesquisa desenvolvida pelo conselho, a Pesquisa de Satisfação sobre o CFC, que vai questionar sobre os serviços oferecidos pela entidade. 

No total, são dez perguntas sobre temas como a imagem institucional, educação continuada, capacitação on-line e medidas adotadas durante a pandemia de Covid-19. 

Essa pesquisa para os profissionais de contabilidade pode ser acessada clicando aqui.

Pesquisa de avaliação profissional 

Realizada desde 2014, a pesquisa faz parte dos Objetivos Estratégicos do Sistema CFC/CRCs. Segundo o conselho, os resultados obtidos na avaliação contribuem na elaboração de diretrizes do planejamento anual do CFC a fim de “elevar a percepção do valor da profissão contábil perante a sociedade”.

Dados coletados na edição do ano passado revelam que cerca de 60% dos participantes considera “ótimo” e “bom” a imagem dos profissionais. O índice de satisfação atingido levou em consideração as respostas computadas entre o primeiro e segundo semestre de 2019. 

A Pesquisa de Avaliação da Profissão Contábil, para a sociedade, pode ser acessada clicando aqui

                                                                         FONTE:PORTAL CONTABEIS

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

EFD-ICMS/IPI: Sefaz publica nova versão do guia prático


Normas do novo guia técnico serão aplicadas a partir de 1º de janeiro de 2021.


O Diário Oficial da União publicou nesta terça-feira, 20, o ato COTEPE/ICMS nº 59/2020 que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração de arquivos da Escrituração Fiscal Digital – EFD.

De acordo com o ato, passam a valer as orientações previstas na Nota Técnica EFD ICMS IPI nº 2020.001, publicada no Portal SPED, que terá como chave de codificação digital a sequência "6A082DE825205FD4BCDFC98DDD5F87CB", obtida com a aplicação do algoritmo MD5 - "Message Digest 5", e disponibilizada no site do CONFAZ.

Os contribuintes deverão observar as regras de escrituração e de validação descritos no Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital - EFD ICMS/IPI.

Contudo, é importante ressaltar que o novo guia prático, versão 3.0.5 e Nota Técnica EFD ICMS IPI nº 2020.001 v1.1 serão aplicados a partir de 1º de janeiro de 2021.

EFD-ICMS/IPI

A Escrituração Fiscal Digital (EFD-ICMS/IPI) é a escrituração digital dos livros fiscais com informações do ICMS e do IPI.

Em uma abordagem simples e prática podemos dizer que a EFD-ICMS/IPI é a escrituração eletrônica de todos os livros fiscais e sua transmissão depende do uso de Certificado Digital.

A EFD-ICMS/IPI foi instituída pelo Ajuste Sinief 02/2009, para uso dos contribuintes do ICMS e/ou do IPI e contempla os seguintes Livros Fiscais:

I – Livro Registro de Entradas;
II – Livro Registro de Saídas;
III – Livro Registro de Inventário;
IV – Livro Registro de Apuração do IPI;
V – Livro Registro de Apuração do ICMS;
VI – Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP;
VII – Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque.

Isto significa que deixar de entregar o arquivo do Sped Fiscal é deixar de escriturar todos estes livros fiscais, o que pode representar altas multas previstas no art. 527 do RICMS/00.

Além das multas previstas no regulamento do ICMS de SP, inciso V do art. 527, é necessário também observar outras multas relacionadas ao Livro de Apuração do IPI. No Estado de São Paulo, por exemplo, as regras da EFD constam da Portaria CAT 147 de 2009.

Quem está obrigado à EFD

Estão obrigados à entrega da EFD:

- Os contribuintes do imposto, que apuram o ICMS fora do Simples, ou seja, contribuinte do Regime Periódico de Apuração – RPA.
- O Contribuinte optante pelo Simples Nacional, que tenha ultrapassado o sublimite deve apurar o ICMS de acordo com as regras do RPA (crédito e débito), bem como transmitir mensalmente o arquivo da EFD e também da GIA.

A periodicidade para elaboração do arquivo é mensal e o prazo de transmissão do arquivo vence dia 20 do mês subsequente ao período de escrituração.

                                                                  PORTAL:CONTABEIS