Investir em cibersegurança não é mais uma opção, mas uma necessidade imperativa para empresas de todos os tamanhos. À medida que o cenário de ameaças digitais evolui, torna-se cada vez mais claro que o custo de não proteger adequadamente os ativos digitais pode ser devastador, resultando em perdas financeiras significativas, danos à reputação e até implicações legais.
O que é verdade para empresas de grande porte – um orçamento separado para investimento em hardware, software e conscientização dos times contra engenharia social usada para invasões em sistemas computacionais – não é necessariamente um hot topic para empresas de pequeno e médio porte no Brasil.
Neste contexto, para desmistificar e entender o custo-benefício do investimento em cibersegurança, vamos trazer algumas premissas básicas deste tema.
O Valor da Prevenção
O primeiro passo é reconhecer o valor intrínseco da prevenção.
Um único incidente de segurança pode custar à empresa muito mais do que a implementação de medidas de segurança proativas. Com o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados brasileira – e também o GDPR (General Data Protection Regulation) que é o regulamento da União Europeia, pesadas multas por vazamentos de dados – intencionais ou acidentais – são aplicadas às empresas que dão origem ao Data Leak.
Estudos mostram que o custo médio de uma violação de dados pode chegar a milhões, sem contar o impacto intangível na confiança do cliente e na posição de mercado.
Somente por este motivo o investimento em cibersegurança é intrínseco à continuidade e sucesso do negócio.
Avaliação de Riscos: O Ponto de Partida
A otimização dos recursos começa com uma avaliação de riscos detalhada. Identificar quais ativos precisam de proteção e os riscos específicos aos quais estão expostos permite que as empresas priorizem investimentos em segurança.
Uma boa prática é adotar um sistema de Auditoria e Certificação – como o ISO/IEC 27001 – cuja revisão de 2022 inclui instrumentos requeridos pela LGPD brasileira / GDPR europeia – e permite aos stakeholders da empresa uma visão externa e auditável da real situação da empresa.
Esta análise – seja adotando o ISO 27001 ou não – deve incluir não apenas os sistemas de TI, mas também os dados e os processos empresariais. A partir daí, é possível definir uma estratégia de segurança que aloque recursos de maneira eficiente, focando nos riscos mais críticos e com maior potencial de atingir economicamente a empresa.
Investimento Inteligente em Tecnologia
A partir deste momento e com um entendimento claro dos riscos, as empresas podem fazer investimentos mais inteligentes em tecnologia.
Soluções como firewalls avançados – como o Winco Firewall, por exemplo – sistemas de detecção e resposta a incidentes e criptografia robusta são essenciais, mas devem ser selecionadas com base na análise de riscos.
Além disso, a adoção de tecnologias emergentes como sistemas de VPN na Nuvem – veja a CloudVPN da Winco como um bom exemplo – pode proporcionar uma camada adicional de proteção ao automatizar a detecção e a resposta a ameaças em tempo real.
Cultura de Segurança e Treinamento Contínuo
A tecnologia, por si só, não é suficiente e não faz milagres corporativos. Cultivar uma cultura de segurança em toda a organização é vital. Isso inclui treinamento regular dos funcionários sobre as melhores práticas de segurança e conscientização sobre as últimas táticas de engenharia social usadas por cibercriminosos.
Este tópico é coberto tanto pela ISO 27001:2022 como pelo SOC 2 (Service Organization Control 2) – conjunto de critérios de auditoria desenvolvido pelo American Institute of Certified Public Accountants. O fator humano muitas vezes é o elo mais fraco na cadeia de segurança; portanto, investir em treinamento é investir na linha de frente da defesa da empresa.
Existem ferramentas gratuitas de E-learning na internet e empresas especializadas em treinamento de segurança da informação, responsáveis por ensinar aos colaboradores as melhores práticas e como identificar um possível risco usando elementos de engenharia social.
Monitoramento e Resposta a Incidentes
Finalmente, o monitoramento contínuo e uma capacidade de resposta rápida são componentes cruciais de uma estratégia de cibersegurança eficaz. Implementar operações de segurança que monitoram constantemente os sistemas em busca de atividades suspeitas permite que as empresas detectem e respondam rapidamente a incidentes, minimizando os danos.
Ferramentas como o Zabbix auxiliam no monitoramento dos sistemas, através dos parâmetros inseridos pelo administrador.
Testes regulares de intrusão e penetração (PEN Tests) também são fundamentais. Esses testes simulam ataques cibernéticos contra os sistemas de TI de uma empresa para identificar vulnerabilidades e falhas de segurança antes que os cibercriminosos possam explorá-las. Ferramentas gratuitas ou opensource, como o Wazuh ou Metasploit são atores importantes neste quesito.
Além disso, planos de resposta a incidentes bem desenvolvidos garantem que a empresa possa se recuperar de forma eficaz e eficiente.
Conclusão
O investimento em cibersegurança é essencial para proteger os ativos digitais e a reputação da empresa. Ao realizar uma avaliação de riscos abrangente, investir em tecnologia adequada, fomentar uma cultura de segurança, e implementar monitoramento e resposta a incidentes, as empresas podem otimizar seus recursos e maximizar o retorno sobre o investimento em segurança.
A prevenção é, sem dúvida, mais econômica do que o custo de recuperação de um ataque, tornando o investimento em cibersegurança uma decisão sábia para o futuro do negócio. Conte com a Winco Sistemas na implementação de ferramentas de Firewall, Compliance e VPN na nuvem para auxiliar o seu negócio a ficar mais seguro e diminuir o impacto no seu orçamento de tecnologia da informação.
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