quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Definindo uma política de backup eficiente


Você faz backup?

Se não faz, não se culpe. Muitas empresas multinacionais que engasgariam para responder essa pergunta porque, mesmo que o backup seja feito, não existe uma gestão efetiva dessa operação.
Não basta apenas criar e manter políticas eficientes de backup: é necessário também verificar periodicamente se as mesmas estão sendo seguidas.
Uma política de backup minimamente eficiente tem que levar em consideração pelo menos os pontos a seguir:

1. Quais dados serão armazenados?

Essa é a pergunta inicial a ser respondida. Uma forma de respondê-la é saber quais informações são mais importantes dentro da empresa, informações que, se perdidas, ameaçam a própria existência da empresa. Os potenciais candidatos são:

- informações dos sistemas de gestão da empresa. Normalmente são mantidas em bases de dados, e a maioria dos gerenciadores de bases de dados possuem opções de exportação e/ou backup dos dados. Mesmo que sua empresa utilize sistemas hospedados na nuvem, deveria existir a opção de exportação dos dados para não correr o risco de depender 100% da eficiência do fornecedor;

- informações não estruturadas. São as informações que estão tirando o sono dos administradores pelo mundo e hoje possuem até um jargão: Big Data. Big porque são grandes e crescem a passos largos diariamente. São planilhas, documentos de texto, e-mails, chats, imagens, vídeos que hoje fazem parte do dia-a-dia da gestão de qualquer empresa . Estes arquivos devem estar centralizados para facilitar o backup. Normalmente utiliza-se um Servidor de Arquivos para esse fim. Para o usuário doméstico, as pastas de “Meus Documentos”, “Imagens” e “Vídeos” são algumas que deveriam ser consideradas para backup. Se o aplicativo de e-mail utilizado baixa os e-mails para o computador, vale a pena considerar manter uma cópia nos servidores através da utilização do protocolo IMAP (isto é possível, por exemplo, com o Gmail da Google).

2. Qual a frequência da operação de backup?

Com qual frequência as informações são alteradas? Algumas empresas costumam fazer a operação de backup duas vezes por dia, a primeira vez no horário do almoço e a outra de madrugada. Quanto antes for feito o backup de uma nova informação (ou da alteração de alguma informação), menos risco corre-se de perdê-la.

Pense bem antes de responder essa pergunta. Respondê-la de forma errada pode levar a sérios prejuízos como fazer backup de informações que já foram corrompidas ou que estão muito desatualizadas, exigindo retrabalho em caso de restauração.

                                                                                        FONTE: VIRTOS
                                                TI PARA NEGÓCIOS LEVADO A SÉRIO

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

SISTEMAS OPERACIONAIS – PARTE 3

 Threads


Thread, que em inglês significa “linha”, representa uma linha de execução de um processo. Para entender melhor este conceito, veremos como funciona a execução de um programa no computador (que ocorre dentro de um processo, como já vimos no artigo anterior).


Ao iniciar um processo, a primeira instrução do programa é lida pela CPU e executada. De acordo com o que está codificado na instrução, a CPU poderá pegar a próxima instrução ou pular para um outro local do programa e continuar.

 Mas o processo é sempre o mesmo: as instruções vão sendo trazidas para a CPU de acordo com o que havia sido programado pelas instruções anteriores. Ou seja, elas vão sendo executadas sequencialmente.
Este é o conceito de thread: uma linha de execução onde as instruções do programa vão sendo executadas sequencialmente, até que o processo termine. Todo processo tem, pelo menos, uma linha de execução (ou thread).

 Pode-se dizer com segurança que, até o lançamento do Windows 95 em 1995, a grande maioria dos programas tinham apenas uma thread. Isso fazia com que o conceito de thread praticamente se fundisse em uma característica dos processos.

Programas com múltiplas threads
Ocorre que, muitas vezes, parte dos algoritmos de um programa em execução não exige esta sequência: seria mais vantajoso rodar 2 rotinas paralelamente. Para possibilitar esta execução simultânea de trechos dos programas, os sistemas operacionais implementam chamadas de sistema capazes de iniciar uma segunda (ou terceira, quarta, etc..) thread em um processo que está em execução.

 Esta técnica é chamada de “multithreading” na literatura técnica.
Mas existe uma forma muito mais simples de executar o mesmo algoritmo em paralelo: basta iniciar o mesmo programa várias vezes. Desta forma é criado um processo para cada vez que o programa é iniciado e todos rodam ao mesmo tempo.

 Então, qual é a diferença entre este conceito e o conceito de múltiplos processos executando o mesmo programa ao mesmo tempo?
Múltiplos processos versus múltiplas threads
A diferença principal é que ao utilizarmos o “multithreading” dentro do mesmo processo, a memória do processo é compartilhada entre todas as threads. Ao passo que, ao executar várias vezes o mesmo programa, cada processo originado terá sua própria memória isolada dos outros processos.
Além da memória, todos os recursos alocados (como arquivos, dispositivos e portas de comunicação) também são compartilhados por todas as threads do mesmo processo. Em resumo: tudo que uma thread do processo pode acessar, uma outra thread do mesmo processo também pode.

 E isso é extremamente eficiente pois evita a que seja necessário enviar dados de um processo para outro, uma vez tudo já é acessível a todas as threads.
Outra vantagem importante é que a criação e término de threads em um processo é muito eficiente, bem mais do que a criação e término de processos. Desta forma, sempre que um programa quiser ou precisar rodar parte do algoritmo em paralelo, ele cria uma nova thread para isso sem que a CPU tenha muito trabalho.
“Multithreading” versus “single threading”
Em comparação ao modelo single thread, onde o programa faz todas as operações em uma única thread, há duas vantagens básicas em se utilizar a programação com “multithreading” (e que explicam bem porque esta técnica é tão utilizada atualmente):
Programas com múltiplas threads podem rodar bem mais rápido se a CPU tiver mais que um núcleo, já que é possível executar várias threads simultaneamente. Este conceito será explicado em detalhes abaixo.
Programas que dependem de vários eventos externos, como dados da rede, entradas de usuário, cliques de mouse e outros, são mais fáceis de serem programados neste modelo porque escreve-se várias rotinas diferentes, sendo que cada uma precisa tratar apenas um tipo de evento, colocando-se cada rotina em uma thread diferente.

Desta forma, além das rotinas ficarem pequenas e fáceis de entender, o programa não irá travar caso uma das rotinas fique muito tempo aguardado seu evento.

Recursos da thread
Como mencionado anteriormente, todas as threads compartilham os recursos do processo. Mas isso não quer dizer que uma thread não tenha recursos próprios: cada thread tem sua própria pilha e seu contexto.
A pilha da thread
No contexto dos programas de computador, a pilha é uma estrutura de dados mantida na memória do processo, que é utilizada para viabilizar a execução dos programas escritos utilizando-se linguagens modernas. Este bloco de memória tem 2 funções importantes:
  1. Manter o valor de todas as variáveis locais, que são as variáveis utilizadas por uma rotina apenas enquanto esta está em execução;
  2. Manter o caminho percorrido pelo programa até a rotina atual: como se fosse uma trilha de migalhas de pão, esta informação é utilizada para que a CPU possa retornar para o ponto onde o programa estava antes.
Uma vez que a pilha mantém informações sobre a linha de execução, é necessário criar uma pilha nova para cada nova thead do processo, e portanto este é um recurso exclusivo da thread. Disso se conclui também que as operações feitas na pilha pela thread serão invisíveis para as outras threads.
O contexto da thread

 Durante o funcionamento do sistema, o computador não executa todas as tarefas disponíveis simultaneamente, e sim alternadamente.  É possível executar ao mesmo tempo uma thread em cada núcleo do processador. Ou seja: em uma CPU com dois núcleos pode executar duas threads ao mesmo tempo; as outras tem que ficar em espera.
Estas threads sendo executados simultaneamente podem pertencer ao mesmo processo ou a processos diferentes, mas o fato é que todas as outras threads tem que ficar em espera até serem alocadas na CPU.  A parte do sistema operacional responsável por alternar as tarefas na CPU é chamada de “scheduler” ou “escalonador de processos” e é, por si só, um assunto a ser estudado à parte.
Para que uma thread possa ficar neste estado de espera, é necessário guardar em algum lugar todas as informações sobre o que ele estava fazendo quando foi suspenso. Isso inclui o valor de todos os registradores da CPU e outros dados de sistema como o mapeamento da memória do processo ou thread.
Portanto, “contexto da thread” é o nome que se dá a este conjunto de dados que representa o estado exato, permitindo que se reinicie a execução dela sem que nada do que foi feito antes se perca e, inclusive, nem que a própria thread consiga detectar que ficou um tempo fora da CPU.

Condições de concorrência

Muitas vezes quando mais de uma thread acessa ao mesmo tempo uma determinada variável que fica na memória, ocorrem erros no programa.
Imagine o seguinte cenário, onde uma determinada variável é responsável por guardar o número de vezes que uma operação foi feita:
  1. A primeira thread lê o valor da variável e o incrementa.
  2. A segunda thread lê o valor da variável, que ainda é o mesmo, e o incrementa.
  3. A primeira thread escreve de volta o valor incrementado.
  4. A segunda thread escreve de volta o valor incrementado (que será o mesmo escrito anteriormente).

É fácil notar que no caso acima a variável no final estará incrementada de 1, apesar de ter sido incrementada 2 vezes. Isso ocorre porque as duas threads ficam “concorrendo” pelo direito de incrementar a variável, acabando por interferir no trabalho da outra thread. Este tipo de erro é chamado de “condição de concorrência”.

Numa definição mais formal, “condições de concorrência” são erros de programação que ocorrem quando um determinado recurso (seja uma variável na memória ou um arquivo) é utilizado simultaneamente por mais que um processo ou mais que uma thread no mesmo processo, sem os devidos cuidados.
O caso do incremento, apesar de ser o mais fácil de ser demonstrado, não é o único e nem o mais grave. Resolver este tipo de problema é algo que deve ser feito sempre que decidimos adicionar mais que uma thread a um programa. A solução mais simples consiste em evitar que duas threads fiquem manipulando o mesmo recurso simultaneamente.
                                                                                
                                                                            FONTE :WINCO SISTEMAS

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

eSocial Segurado Especial: Orientações sobre o CAEPF


O módulo Simplificado para Empregador/Contribuinte Pessoa Física passou a contemplar o Segurado Especial  a partir do dia 21/01/2019.

Segurado Especial é o trabalhador rural que, individualmente ou em regime de economia familiar, atua na atividade agropecuária em pequena propriedade rural ou como pescador artesanal, ou em outras atividades rurais definidas pela lei.

Para facilitar a prestação das informações desse contribuinte, em especial quando ele for empregador, foi desenvolvido o módulo simplificado. As funcionalidades serão liberadas gradativamente, de acordo com o calendário de obrigatorieda

Nota: O Segurado Especial não pode ter empregados permanentes, mas a lei permite a contratação de empregados por prazo determinado, desde que a soma dos dias de trabalho de todos os empregados seja de, no máximo, 120 dias no ano.

Nesta primeira etapa, que vai até março/2019, o Segurado Especial deverá se cadastrar no sistema e prestar suas próprias informações como contribuinte/empregador.de do eSocial.Para ser reconhecido pelo eSocial como Segurado Especial, será necessário possuir o registro no CAEPF – Cadastro de Atividade Econômica de Pessoa Física, o que é feito no portal e-CAC ou presencialmente em uma unidade da Receita Federal.

O acesso ao e-CAC é feito por meio de Certificado Digital ou por Código de Acesso específico gerado no e-CAC (que é diferente do Código de Acesso do eSocial).

É possível também acessar o sistema do CAEPF utilizando um link disponibilizado no próprio eSocial Web. Isso será útil se o Segurado Especial não possuir Certificado Digital e também não conseguir gerar código de acesso no e-CAC (por não possuir recibos da Declaração do Imposto de Renda – DIRPF, informação solicitada na sua geração).No eSocial, código de acesso pode ser gerado com os recibos do Imposto de Renda ou, na sua falta, com o título de eleitor.
Veja as seguintes situações, no momento de se cadastrar no eSocial:

SITUAÇÃO 01 – Nunca utilizou o eSocial, mas já possui CAEPF de Segurado Especial
O acesso ao eSocial Web é feito por meio de Certificado Digital ou por meio de código de acesso gerado no próprio sistema (clique em “Primeiro Acesso?” na tela de login).

Ao acessar o eSocial Web, o usuário será direcionado para a tela de cadastramento e apresentará os dados recuperados do CAEPF. Os demais deverão ser preenchidos pelo usuário.
SITUAÇÃO 02 – Nunca utilizou o eSocial e não possui CAEPF

O Segurado Especial deverá fazer previamente seu cadastro no sistema CAEPF (pelo e-CAC), conforme orientado acima, e depois acessar o eSocial.

Contudo, se não possuir Certificado Digital e também não conseguir gerar Código de Acesso no e-CAC (por não possuir recibos da Declaração do Imposto de Renda – DIRPF), poderá gerar um código de acesso no eSocial com seu título de eleitor.

Após o login no eSocial, deverá realizar normalmente o cadastro de Empregador/Contribuinte, informando os dados solicitados na tela.

Após salvar, deverá acessar o menu “Empregador/Contribuinte” —> “Acesso ao Sistema CAEPF” para ser direcionado para o sistema da Receita e cadastrar seu CAEPF de Segurado Especial.

SITUAÇÃO 03 – Já utilizou o eSocial como Empregador Doméstico e não possui Nesses casos, o empregador já está cadastrado no eSocial e deverá apenas utilizar o menu “Empregador/Contribuinte” —> “Acesso ao Sistema CAEPF” para acessar a página da Receita para realizar o cadastro do CAEPF.

SITUAÇÃO 04 – Já utilizou o eSocial como Empregador Doméstico e já possui CAEPF de Segurado Especial

Nessa etapa, não será necessário realizar nenhum procedimento dentro do portal do eSocial.
Em qualquer dos casos acima, o usuário deverá aguardar a próxima etapa do cronograma do eSocial para cadastrar seus trabalhadores, se possuir.


                                                                        FONTE : JORNAL CONTÁBIL

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

SISTEMAS OPERACIONAIS – PARTE 2

                           Processos 




Um dos conceitos mais importantes dos sistemas operacionais, talvez até o mais importante, é o de “processo”. De uma forma simplificada, o processo representa um programa em execução.


Quando o usuário inicia um programa (por exemplo, um editor de textos), o sistema operacional cria um processo para conter todas as informações relativas a execução deste programa, como as variáveis alocadas, arquivos abertos e o próprio texto do programa a ser executado.

 Este processo é então colocado em execução na CPU para que possa executar as tarefas para as quais foi desenvolvido.



Uma característica importante desta forma de executar programas criando os processos é que estes são isolados uns dos outros e também são isolados do sistema operacional.

 O objetivo disso é evitar que o sistema fique instável devido a um erro na programação de um aplicativo, o que faria o processo criado para a execução deste aplicativo ter um comportamento irregular. Em termos concretos, este isolamento é implementado usando-se a proteção de memória e as chamadas de sistema.


A proteção de memória é um conjunto de técnicas que permite ao sistema operacional criar uma área de memória separada para cada processo de forma que ele não consiga ter acesso a uma área que não seja especificamente designada a ele.

Nos sistemas operacionais modernos, esta proteção é implementada usando o conceito de memória virtual, que será explicado posteriormente. Neste modelo de proteção de memória, cada processo executa como se estivesse sozinho no computador.

Eventualmente, é necessário que vários processos troquem dados entre si, como por exemplo um browser que precisa ler os dados de um servidor web, ou com o próprio sistema operacional. Para fazer isso, ele pede ajuda do sistema fazendo “Chamadas de sistema”, que poderão criar canais de comunicação.

As chamadas de sistema, já explicadas anteriormente, são a única forma que um processo tem para acessar arquivos, dispositivos externos, a rede e até a placa de vídeo. Desta forma o sistema operacional pode decidir, a cada chamada, que acessos conceder e que acessos negar a um processo.

Processos têm identificadores chamados “Process Ids” que são usados pelo sistema para identificá-los quando alguma operação precisa ser feita com ele (encerrar o processo, por exemplo). 

Eles também tem um “parent process ID”, que é o “Process ID” do processo que o originou, e um usuário dono do processo.

 O usuário dono do processo é usado pelo sistema operacional para determinar que recursos o processo poderá acessar durante sua execução quando forem feitas as chamadas de sistema.

Recursos de um processo

À medida que o processo vai sendo executado, ele vai utilizando recursos do computador, como memória, arquivos de disco, e portas de comunicação via rede (ou sockets).

 Como explicado anteriormente, o acesso a estes recursos se dá através de chamadas de sistema que vão sendo feitas durante a execução.

 Uma vez concedido o acesso a um determinado recurso, o processo ganha um identificador para o tal recurso, que é colocado numa tabela que pertence ao processo, mas que é de uso exclusivo do sistema operacional.

 No UNIX e LINUX estes recursos são chamados de descritores de arquivos, ou “File descriptors”, enquanto que no WINDOWS são chamados de identificadores, ou “Handles”.

Quando o processo é encerrado, seja de forma voluntária ou por ação do usuário ou do sistema, todos os recursos que haviam sido alocados para o processo são liberados para reuso posterior.

 Esta é outra vantagem importante da utilização do processo como uma abstração para os programas que estão em execução: uma vez que o programa termine, é possível facilmente restaurar o sistema ao estado anterior de forma segura, mesmo que o programador da aplicação não tenha se preocupado corretamente com isso.

Vendo os processos em execução no seu computador.

Nos sistemas Windows

O aplicativo “Gerenciador de tarefas” permite monitorar os processos em execução. Para iniciá-lo, basta clicar com o botão da direita na barra de tarefas e selecionar o gerenciador. A lista dos processos fica na guia detalhes.

 Para ver o identificador do processo e o número de identificadores de recursos alocados, selecione as colunas, já que normalmente elas ficam escondidas. Nesta mesma janela é possível encerrar um processo caso seja desejado.


Nos sistemas LINUX

O comando ‘ps’ dá a lista de processos, e o comando ‘top’ mostra numa tela continuamente atualizada a lista que vem ordenada pelo processo que mais está usando a CPU para o que menos está usando.

 Para ver os identificadores alocados, deve-se lista uma pasta especial chamada /proc/<proc_id>/fd, substituindo-se <proc_id> pelo identificador do processo que pode ser encontrado no comando ps ou top.


Para encerrar um processo, utiliza-se o comando ‘kill’.


Encerramento dos processos

Um processo pode ser encerrado por 4 motivos diferentes:
  • Quando um processo termina a execução e pede para ser encerrado: isso ocorre quando o usuário pede para o programa se encerrar, selecionando o item “Sair” que normalmente fica no menu arquivo, ou quando o programa sai porque a tarefa para a qual ele havia sido iniciado terminou. É a forma mais comum de encerramento de processos.
  • Quando um usuário pede ao sistema operacional para encerrá-lo: o sistema operacional tem total controle sobre que processos irão executar no computador e tem o poder de encerrar qualquer processo. Esta forma de encerramento ocorre quando o programa para de responder e o usuário, normalmente pelo gerenciador de tarefas, pede ao sistema para encerar o processo.
  • Quando um erro irrecuperável é gerado e o sistema o encerra pois não há como continuar a execução: programas de computador são sequências de instruções com comandos para CPU e esta sequência de instruções as vezes está inválida ou, apesar de válida, faz algo que não tem como ser obedecido pela CPU.
  •  Nestes casos, o programa gera o que é chamado de “exceção”, e o sistema então encerra porque não há como continuar. As exceções mais comuns são acessar um trecho inválido da memória e executar uma instrução inexistente ou proibida. Programas encerrados desta forma costumam mostrar uma janela onde o sistema diz “este programa realizou uma operação ilegal”, e normalmente tem um botão para enviar um relatório de erros para o desenvolvedor.
  • Quando um processo viola uma diretiva do sistema ou consome recursos em demasia e é encerrado para preservar o estado do sistema como um todo: os sistemas operacionais tentam preservar o estado geral do computador de forma que este nunca fique travado. Portanto, quando um determinado processo começa a consumir mais recursos do que ele teria direito, o sistema encerra o processo com o objetivo de preservar a integridade  do sistema.
                      FONTE : WINCO SISTEMAS

Entenda por que analisar o banco de dados do ERP é importante


A decisão de implementar um ERP é um passo importante para trazer mais produtividade e eficiência aos processos diários de qualquer negócio. Mas para que esse sistema possa realmente representar benefícios, é fundamental avaliar alguns aspectos, como o atendimento às necessidades da empresa, a segurança das informações e como funciona o banco de dados do ERP, tema deste artigo.

Para entender a importância do banco de dados do ERP, imagine os arquivos físicos em que eram, e em alguns casos ainda são, armazenados todos os documentos de uma empresa. É essencial que eles estejam seguros, que possam ser acessados apenas por pessoas autorizadas e que mantenham as informações organizadas, de forma que seja fácil encontrá-las quando necessário.

Pois bem, o banco de dados tem um objetivo semelhante. Ele funciona como um programa de computador que armazena e organiza todos os dados processados por algum outro software, como o ERP, por exemplo. Ou seja, em resumo, ele faz as vezes de um arquivo, só que de forma digital.

Quando tratamos especificamente do ERP, o banco de dados é muito importante. Como você sabe, uma das grandes vantagens de contar com um sistema de gestão integrado é, justamente, a integração entre as informações de toda a empresa. Mas você já parou para pensar em que local ficam armazenadas todas essas informações? Se você disse banco de dados, acertou!

Enquanto o ERP coleta, administra e processa todos os dados do seu negócio, o banco de dados é o sistema que armazena e organiza essas informações. E como todo esse conteúdo é essencial para o seu negócio, é fundamental que o banco seja seguro e confiável. Por isso, analisar como funciona o banco de dados do ERP antes de escolher um fornecedor é indispensável!

O que analisar em relação ao banco de dados do ERP


Agora que você já sabe a importância do banco de dados, deve estar pensando em como escolher a melhor alternativa para a sua empresa ou, ainda, o que é necessário analisar antes de escolher um ERP. Veja algumas dicas:

1 – Implementação do banco de dados


Como dissemos, o banco de dados é como um programa de computador que armazena e organiza os dados de outro programa, no nosso caso, o ERP. Dessa maneira, essas duas soluções funcionam como produtos separados. Isto é, quando você adquire um ERP,  não está adquirindo também um banco de dados para armazenar as informações processadas por ele.

O que acontece na maioria das vezes é que, além de contratar um fornecedor para o ERP, a empresa precisa adquirir um banco de dados também. E é aí que vem o problema: os custos ao fazer esse processo são grandes e contínuos, já que é necessário fazer o licenciamento e a manutenção constante desse sistema.

Outra desvantagem é que a maioria dos bancos de dados utilizados no Brasil são estrangeiros e, por isso, tem o seu preço impactado pelo câmbio e pelos impostos de importação. Dessa forma, além de pagar por uma solução a mais, o preço acaba sendo variável, o que pode prejudicar a previsão de custos.

A boa notícia é que existem ERPs que contam com seus próprios bancos de dados, como é o caso do ERP Radar Empresarial, desenvolvido pela WK Sistemas. Ele tem um banco de dados próprio, o WK Database, que já é embarcado pela aplicação e funciona de forma invisível para o usuário. Assim, além de não ter custos a mais, já que o banco faz parte da solução, não é necessário implantá-lo de forma separada.

2 – Adaptação ao ERP


Como dissemos, na maioria dos casos, o banco de dados e o ERP são adquiridos separadamente. E como os bancos de dados são produtos desenvolvidos para uso geral, isto é, não são feitos especificamente para o uso combinado com ERPs, é necessário adaptá-los para esse sistema.

Por isso, quando a contratação ocorre de forma separada, é necessário ajustar o banco de dados conforme as necessidades do ERP, o que pode levar tempo e ser sinônimo de novos custos até que se chegue ao funcionamento  ideal.

Além disso, enquanto o uso de um banco de dados externo traz a necessidade de oferecer treinamento para os funcionários, já que se trata de uma solução diferente, o banco de dados próprio do ERP não tem essa demanda.

3 – Manutenção do banco de dados


Ainda em relação à diferença entre ter um banco de dados do próprio ERP e uma solução adquirida separadamente podemos destacar os custos de manutenção. Quando o banco de dados é próprio, esse processo costuma ser muito mais facilitado, já que a empresa desenvolvedora do ERP e do banco de dados é que resolve as demandas das duas soluções.

Quando a manutenção ocorre de forma separada, é necessário identificar qual fornecedor ― ERP ou banco de dados ― é responsável pelo problema e pelo ajuste. Além disso, se o sistema do banco de dados precisa de uma correção ou melhoria, normalmente elas são realizadas apenas com a atualização do produto em uma próxima versão.

Já se o banco de dados é próprio do ERP, as atualizações das duas soluções ocorrem sempre de forma conjunta e conforme a demanda.

4 – Performance do sistema


Outro fator a analisar em relação ao banco de dados é a performance. Afinal, é importante que ele seja ágil no processamento de dados e que as informações estejam organizadas de modo eficiente. Neste sentido, mais uma vez, existem diferenças entre os ERPs que têm bancos de dados próprios e aqueles que precisam ser contratados separadamente.

Tomando como exemplo o Radar Empresarial, é possível ver a diferença entre as duas formas: o ERP desenvolvido pela WK Sistemas utiliza a plataforma FAST DATA, última tendência em processamento de dados, e a tecnologia in memory, que oferece agilidade na consulta de informações já registradas.

Como comparação, a tecnologia in memory é utilizada por poucos bancos de dados de prateleira, como são chamados os sistemas comprados de forma separada. Somado a isso, aqueles que utilizam essa solução têm políticas comerciais que acabam elevando os custos para as empresas interessadas. Ou seja, você até pode ter a tecnologia, mas acaba pagando mais por isso.

Como você viu, há muitas coisas para analisar em relação ao banco de dados do ERP! Essa avaliação é importante para não sair no prejuízo após a implementação e ter sempre a melhor tecnologia à disposição da sua empresa.

                                                                               FONTE: BLOG WK SISTEMAS

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Plano de Comunicação do RH: por onde começar a construí-lo


Inovação





Não é novidade para as organizações que estamos vivendo uma nova realidade no mercado de trabalho, com desafios que exigem das empresas novos modelos de gestão e novas formas de se relacionar com os colaboradores.


Não é novidade também que líderes e organizações que não se transformarem terão dificuldades de reter seus talentos, perdendo assim o seu principal ativo. A consequência é a perda de performance da organização, queda nos resultados e perda da competitividade no mercado.

No material Tendências do RH, abordamos como a Transformação Digital, engajamento, propósito, cultura e a colaboração  são pilares estratégicos do RH, e impactam positivamente no futuro das organizações.

A novidade (muitas vezes não tão óbvia quanto parece) é que todos esses processos são vividos e realizados através dos nossos talentos e para todos eles acontecerem de forma genuína precisamos ter um plano de comunicação eficiente e diferenciado.

Por que fazer um plano de comunicação e como torná-lo estratégico?


De maneira geral, as organizações priorizam a comunicação eficiente com seus clientes, fornecedores, parceiros e potenciais candidatos, mas não tratam com o mesmo grau de importância a comunicação com os próprios colaboradores.

Esse aspecto impacta negativamente as organizações, uma vez que para termos engajamento, alinhamento cultural, propósito e colaboradores felizes, eles precisam estar no centro das ações. A comunicação é o principal instrumento nesse movimento, pois permite que os pilares estratégicos do RH ajudem a aumentar o engajamento.

Mas como isso acontece? Como a comunicação impacta de forma negativa e direta o ambiente organizacional?


Um problema na comunicação pode ser percebido no escritório quando há reuniões infinitas e sem objetivo, uma baixa na produtividade e a falta de informação gera insegurança nos colaboradores.

Na área de vendas, podemos perceber que a comunicação está com problemas quando a competitividade não é saudável, quando os vendedores não conhecem as campanhas e promoções que estão ativas, quando a companhia não está batendo as suas metas ou há muita rotatividade.

Nas áreas de operação problemas de comunicação interna geram retrabalho, atraso nas entregas, e podem impactar na rotina dos profissionais causando até acidentes de trabalho.

Bom, já vimos como a falta de uma boa comunicação pode ser prejudicial ao negócio. Agora, para tornar a sua comunicação estratégica, é importante começar pelo básico. Reflita: “Eu consigo explicar para o meu colaborador ou meu colega qual é a estratégia da empresa? Para onde estamos indo? 

Quais resultados queremos alcançar? Por que esses resultados são importantes para a organização? Por que todos estamos fazendo o que fazemos?”

Se você tem clareza dessas respostas, é só seguir as orientações a seguir e com certeza sua organização já terá outra maturidade de comunicação.

 Se você não conseguiu responder, é importante que a primeira etapa seja buscar essas informações e entendê-las de forma clara para que você consiga compartilhar com os diferentes públicos e clientes internos.




O papel do RH estratégico no plano de comunicação


Somente quando dedicamos tempo para desenvolver um plano de comunicação robusto é que essa iniciativa tem chances reais de atingir os resultados esperados.

Muitas vezes quando precisamos nos comunicar, não temos uma visão geral dos objetivos à serem atingidos e ações que serão realizadas para chegar lá.

Isso faz com que a comunicação se resuma à “Precisamos comunicar esse problema. Vou escrever um email.” e “As pessoas precisam saber sobre essa política. Vou criar uma apresentação do Powerpoint”.

Uma área de RH que trabalha a comunicação estrategicamente pensa seu plano de comunicação para além apenas da mensagem base, respondendo as perguntas:

  1. O que é preciso comunicar?
  2. Como e quando comunicar?
  3. Quem são as pessoas que precisam receber essa comunicação?
  4. Quais são os fluxos de comunicação de empresa?
  5. Qual é o objetivo de cada informação compartilhada?
  6. Quais métodos de mensuração vou utilizar?
  7. Como garantir a absorção da informação?
  8. Os conteúdos têm relevância estratégica para a organização?
  9. O colaborador precisa fazer algo ao receber essa informação? O que?

Outro ponto importante e que não se pode perder de vista é que esse planejamento precisa ser definido de forma colaborativa, pois diferentes perspectivas e opiniões ajudam na construção de um plano robusto, diversificado e eficaz para os diferentes perfis de talentos. 

 Para isso, o RH pode criar um Comitê de Comunicação na empresa, por exemplo.

Vale ressaltar que o RH é fundamental no alinhamento das lideranças sobre a importância da comunicação, além de guiar a melhor forma dessa comunicação acontecer. O ideal é que seja descentralizada e que os líderes se sintam empoderados e saibam como comunicar as informações. 

Lembrando que se esse processo de comunicar ser restrito ao RH, a área deixa de ser estratégica, absorvendo integralmente a rotina operacional do processo.

Como definir o plano de comunicação da sua empresa? Como conectar com o propósito da empresa?


A conexão entre a comunicação e o propósito da organização não é simplesmente ter o propósito colado na parede do escritório ou ele estampado em brindes para os colaboradores.

 Para o seu plano de comunicação estar conectado com o seu propósito, o RH deve puxar uma reflexão com as principais lideranças sobre o que esse propósito inspira.

Na SocialBase, temos como propósito “Estabelecer conexões verdadeiras entre a empresa e colaboradores, proporcionando desenvolvimento e crescimento conjunto, por meio da Comunicação Interna”, e ele se reflete em tudo que fazemos, principalmente com relação à comunicação.

Pensando nisso, sempre nos perguntamos “essa comunicação que estou fazendo, traduz nosso propósito e com a realidade vivida no dia a dia da empresa?”.  Isso porque é importante que a comunicação converse não somente com o propósito mas também com os valores da organização.

Para mostrar o quanto é possível realizar o sonho de iniciar a comunicação na sua empresa, seguem quatro dicas simples que já farão diferença na sua empresa.

  1. Alinhamento estratégico

Todos os colaboradores precisam saber qual é a meta global da organização. Só assim as áreas estarão alinhadas, e o cascateamento correto ocorrerá permitindo que o resultado almejado seja atingido.

Guardar a estratégia e meta da organização a sete chaves veta a transparência e cria barreiras desnecessárias que impedem o colaborador de vestir a camisa da empresa, dificulta o engajamento e enfraquece totalmente o propósito de pertencimento do colaborador com a organização. 

O resultado final desse ciclo é a baixa performance da empresa, ou seja, perda de rentabilidade.
  1. Recursos

Conforme já compartilhado nesse artigo, para o plano de comunicação atingir seus resultados é necessário que seja realizado um plano de ação e não simplesmente divulgação de informações desconexas. Informações desconexas deixam a visão do colaborador poluída, dificultando a compreensão da mensagem compartilhada.

Para que isso não aconteça, o primeiro passo é ter o alinhamento com a alta liderança da importância de estruturar um plano robusto e ter acesso aos recursos básicos, como:
  • Definição do líder do plano;
  • Alinhamento com a liderança das pautas;
  • Canais de comunicação das informações;
  • Cronograma e público-alvo;
  • Linguagem comum.
  1. Ferramentas
Escolher as ferramentas corretas e coerentes para a sua realidade é uma maneira de aumentar a confiança do colaborador com a organização. 

Se a empresa tem a cultura da sustentabilidade, se comunicar através de materiais impressos mostra incoerência e pode impactar negativamente no índice de confiança.

Alinhar toda a sua organização com a estratégia da empresa, ensinar como viver os comportamentos da cultura, lembrar quais são as atitudes permitidas e as não toleradas no ambiente de trabalho, compartilhar celebrações, discutir resultados…

 Todos esses assuntos estratégicos precisam alcançar todos os colaboradores independente deles trabalharem no escritório, na fábrica, na matriz, em outra sede, ou em outro estado.

Por exemplo: TVs corporativas disponíveis no prédio/fábrica/sedes facilitam que todos da organização estejam falando a mesma língua.

 Já ter uma ferramenta de fácil acesso no mobile, como uma Rede Social Corporativa, facilita que todos sejam notificados sempre que algo importante seja comunicado, independente de onde estiverem.
  1. Mensuração

Saber se o seu plano de comunicação está garantindo o alcance da informação e a compreensão da mensagem é super importante. Além disso o colaborador precisa sentir que essas informações estão realmente fazendo diferença no seu dia a dia.

Existem várias maneiras de mensurar, como: Pesquisas de clima interno, Pesquisa Great Place To Work, e estatísticas das próprias ferramentas utilizadas, como por exemplo, as métricas da Rede Social Corporativa.

Mas sabemos que medir por medir não gera resultado, portanto é importante cruzar os dados e entender como era alguns aspectos antes da CI e após a CI.

 Algumas sugestões de indicadores para acompanhar são por exemplo : aumento de receita/vendas, taxa de turnover voluntário, satisfação dos colaboradores antes e depois de campanhas de comunicação.




Ainda não está convencido do papel do RH estratégico na Comunicação?


Resumindo, se o seu objetivo e tornar a área de RH da sua empresa estratégica, é preciso ter um plano de Comunicação como ferramenta de trabalho.

 Se as informações e táticas ficarem guardadas apenas para o RH e para a alta liderança, ou se a comunicação não for eficiente, uma ‘auto sabotagem’ pode acontecer dentro dos seus planos e processos.

Para se tornar um RH estratégico não é necessário realizar todo esse plano de uma vez mas é preciso começar uma vez que, conforme ressaltado na pesquisa 2017 Global Human Capital Trends da Deloitte Insights, vivemos num mundo digital cada vez com mais Millennials. Essa geração espera atuar em um mercado de trabalho produtivo, envolvente e agradável.

 Posso garantir que melhorar a sua comunicação vai te ajudar na retenção e atração desses talentos. E aí, vamos construir o seu plano de comunicação?  


                                                                                         FONTE BLOG SENIOR SISTEMAS