sexta-feira, 4 de julho de 2025

Ataque Hacker a prestadora de serviços do Banco Central atinge contas de reserva e prejuízo pode passar de R$ 1 bilhão.


 Na passada terça-feira, 1º de julho de 2025, o sistema bancário brasileiro sofreu um ciberataque de grande proporção. Cibercriminosos invadiram contas de reserva de pelo menos seis instituições financeiras vinculadas ao Banco Central e desviaram valores que, se confirmados, podem ultrapassar R$ 1 bilhão.

O caso expõe uma vulnerabilidade crítica que deve acender o alerta em qualquer empresa: o ataque não foi direcionado ao Banco Central ou às instituições financeiras diretamente, mas sim ao elo intermediário que conecta essas instituições entre si, uma prestadora de serviços terceirizada.

 

Como o ataque aconteceu

A fornecedora que foi alvo do ataque funcionava conectando instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), operando serviços como PixTED e DDA via APIs. Esse acesso privilegiado foi justamente a brecha explorada.

Os invasores realizaram transferências fraudulentas a partir das contas de reserva de bancos como BMP e Credsystem, instituições que processam milhões de transações diariamente. Em seguida, os valores foram rapidamente movimentados através de exchanges e gateways de pagamento, sendo convertidos em criptomoedas como Bitcoin (BTC) e Tether (USDT), dificultando significativamente o rastreamento dos recursos.

A dimensão do prejuízo ainda não foi oficialmente confirmada, mas especialistas estimam que o montante possa ultrapassar R$ 1 bilhãoO Banco Central, após ser notificado, determinou o desligamento imediato da prestadora de serviços, do seu ambiente e iniciou uma investigação em conjunto com a Polícia Federal.

Algumas exchanges conseguiram bloquear transações suspeitas, mas a maior parte dos recursos já havia sido convertida, demonstrando a velocidade e sofisticação da operação.

 

Falhas identificadas no ciberataque ao sistema bancário

Aqui reside a ironia mais preocupante. A prestadora de serviços, era uma empresa autorizada e supervisionada pelo próprio Banco Central.

Se uma organização com credenciais regulatórias pode ser comprometida desta forma, qual empresa está verdadeiramente segura?

Fontes ligadas à investigação indicam que os criminosos exploraram vulnerabilidades em servidores da prestadora de serviços, possivelmente ligadas ao uso de credenciais privilegiadas sem proteção adequada.

Outras possíveis causas, incluem:

  1. Falta de segmentação adequada entre ambientes internos e externos
  2. Uso de credenciais privilegiadas sem gestão segura (ex: sem autenticação multifator MFA ou uso de cofre de senhas)
  3. Ausência de detecção proativa de comportamentos anormais
  4. Acesso ampliado por integrações e APIs vulneráveis

Esses elementos não apenas facilitaram a invasão, como também permitiram que os atacantes operassem com rapidez e em alto nível de privilégio.

 

Como a BluePex® fortalece a cibersegurança contra riscos de terceiros

A BluePex® oferece uma plataforma completa baseada em inteligência artificial, voltada à cibersegurança e gestão centralizada da TI. A Cloud Suíte inclui soluções integradas como Firewall UTM/NGFW, proteção e controle de endpoints, backup em nuvem, segurança de e-mails e websites, com recursos ideais para prevenir e se proteger contra riscos de terceiros:

  1. Detecção de comportamentos anormais (UEBA).
  2. Análise de risco e visibilidade de endpoints, servidores e aplicações.
  3. Módulo DLP e bloqueio remoto de dispositivos.
  4. Automação de patches e controle de vulnerabilidades.
  5. Dashboard unificado com SIEM, alertas e resposta automatizada.
  6. Proteção contra ransomware, phishing, malwares e IDS/IPS.
  7. Rastreio geográfico, quarentena e monitoramento de rede por SNMP.

...e muito mais!


O ataque serve de alerta para todo o mercado: mesmo empresas autorizadas e fiscalizadas por órgãos reguladores podem representar riscos. É hora de tratar a segurança da cadeia de suprimentos com a mesma prioridade dada à infraestrutura interna.

Com as soluções BluePex®, você ganha visibilidade total do seu parque de TI, com proteção avançada e monitoramento proativo, detectando ameaças antes que impactem o seu negócio.

                                                               

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quinta-feira, 26 de junho de 2025

Empresas já estão atrasadas na Reforma Tributária, alerta secretário da Fazenda Bernard Appy


 O secretário extraordinário da Reforma Tributária afirmou que empresas estão atrasadas, e não devem esperar as regras finais para iniciar sua adaptação. 

Na segunda-feira (23), Bernard Appy participou de evento realizado pela Editora Globo na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). 

A Reforma Tributária já começou, ou seja, as empresas que ainda esperam por uma regulamentação completa estão correndo riscos desnecessários. 

“Vai doer. Vai ter custo dos ajustes. Vão doer as articulações, mas o resultado final será muito melhor que a situação atual”, declarou o secretário.

Quando começa a valer a Reforma Tributária? 

período de transição da Reforma Tributária se inicia em 2026, com aplicação parcial de regras dos novos tributos. 

Appy destacou ainda que o tempo até a entrada em vigor do novo sistema é curto para quem ainda não está planejando. Isso significa, então, que a adaptação tecnológica, estrutural e fiscal precisa acontecer já em 2025

Ele também reforçou que o modelo do IVA adotado no Brasil não exigirá apenas mudanças tributárias, mas sim uma revisão profunda dos seus processos internos, compliance e sistemas de apuração tributária

Análise WK: empresas não precisam esperar a Reforma Tributária, o planejamento começa antes da virada

O recado de Bernard Appy é claro, e reforça tudo o que a WK tem afirmado nos últimos meses. A transição será profunda, e o tempo para se adaptar é agora

Em suma, empresas que deixarem para depois, já estão atrasadas na Reforma Tributária e vão enfrentar riscos operacionais, fiscais e até de competitividade. 

A transformação exige, então, mais do que ajustes em alíquotas: exige revisão de contratos, compliance fiscal robusto, sistemas atualizados e integração total entre as áreas

Na WK, estamos acompanhando cada detalhe da legislação para oferecer aos clientes um caminho seguro, automatizado e eficiente de adaptação. 

                                                                                                    BLOG WK

terça-feira, 17 de junho de 2025

Reforma Tributária: regras de emissão de NF-e para MEI e Simples Nacional mudam a partir de 2027


 A Reforma Tributária continua trazendo mudanças importantes na rotina das empresas. Desta vez, enfim, o impacto chega direto para os negócios optantes pelo Simples Nacional e os Microempreendedores Individuais (MEI)

O Portal da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) divulgou nesta terça-feira (10) a versão 1.10 da Nota Técnica nº 2025/002. A novidade, em suma, são atualizações nas regras de emissão de NF-e e NFC-e em razão da Reforma Tributária. As mudanças têm início gradual de vigência entre 2026 e 2027. 

O que muda na emissão de NF-e para quem é MEI e Simples Nacional 

Por hora, nada! Recentemente, o portal divulgou que notas fiscais sem IBS e CBS serão rejeitadas a partir de janeiro de 2026. No entanto, para MEI e Simples Nacional, o prazo será um pouco diferente

Sendo assim, a obrigatoriedade dos campos passará a valer a partir de 4 de janeiro de 2027. Ou seja, durante o ano de 2026, as NF-e e NFC-e emitidas por empresas do Simples Nacional e MEIs serão processadas sem a necessidade de preenchimento das informações relativas aos novos tributos. 

O que mais a Nota Técnica mudou? 

Além das mudanças específicas para o Simples Nacional e MEI, a Nota Técnica 2025/002 também introduz ajustes nos procedimentos de emissão relacionados a antecipação de parcelas

Outro destaque é a criação de um grupo específico de informações para as notas fiscais que envolvem antecipação de pagamento

Você pode ler a Nota Técnica completa clicando aqui

Análise WK: mudanças operacionais em constante evolução

“Esta atualização da documentação da NF-e traz a esperada dispensa do preenchimento dos campos de IBS e CBS nas NF-e e NFC-e para os optantes pelo Simples Nacional e MEIs, além de outras alterações e orientações muito relevantes, que já estão sendo avaliadas pelo time para garantir conformidade com as novas regras e validações.
É mais uma etapa das adequações necessárias que a Reforma Tributária trará para as empresas, com grande impacto para as desenvolvedoras de software. Essa fase de adaptação às novas regras exigirá bastante atenção, mas é um passo importante rumo à simplificação fiscal que tanto esperamos”
.
– Darlene Wilke, especialista em Reforma Tributária da WK. 

Na prática, então, será necessário mais controle, automação e integração fiscal. Mesmo empresas de menor porte precisarão rever seus sistemas, atualizar softwares e estruturar seus dados para garantir conformidade. 

Na WK, já estamos acompanhando cada etapa da regulamentação para oferecer aos nossos clientes soluções preparadas para esse novo momento do sistema tributário brasileiro. 

                                                                                      blog wk

quinta-feira, 29 de maio de 2025

10 insights sobre fornecedores na Reforma Tributária: saiba como preparar o seu negócio!

 

A tão esperada Reforma Tributária já chegou, e com ela, uma nova realidade para empresas de todos os portes. Em meio a tantas mudanças, uma área crítica precisa de atenção imediata: a gestão de fornecedores

Sendo assim, se sua empresa ainda não mapeou a cadeia de suprimentos, mantém contratos desatualizados ou não possui um sistema que capture os dados fiscais corretamente, é hora de agir

O que você precisa saber sobre fornecedores antes da Reforma Tributária chegar? 


A seguir, listamos os 10 insights práticos sobre fornecedores na Reforma Tributária para você se preparar antes que as mudanças cheguem. 

1. Mapeie todos os seus fornecedores 

Primeiro, crie uma lista completa de todos seus fornecedores, todos mesmo: 

  • Insumos;
  • Materiais de expediente;
  • Materiais de uso e consumo;
  • Ativo imobilizado;
  • Prestadores de serviço;
  • Contratação de aluguel;
  • Quaisquer outros forncedores;

Ou seja, todos, sem exceções! 

2. Verifique o cadastro de fornecedores no seu ERP 

Todos os fornecedores estão devidamente cadastrados no seu sistema de gestão? Se não estiverem, esse é o próximo passo então: atualize o quanto antes. 

3. Registre o regime tributário do seu fornecedor 

Saber se o fornecedor está no Simples NacionalLucro Presumido ou Lucro Real é essencial, pois isso impacta diretamente na geração e no aproveitamento de créditos. 

Por isso, verifique qual o regime tributário de cada fornecedor e faça o registro disso no seu ERP. 

4. Revise os contratos com os seus fornecedores 

Você tem contratos com todos os fornecedores? Eles preveem cláusulas de reajuste? Fique de olho nesse ponto, pois talvez esteja na hora de rever alguns contratos! 

5. Entenda os impactos nos preços 

Você precisa conversar com os seus fornecedores e entender o que vai mudar no preço do que você está comprando/contratando. 

6. Analise a sua relação de fornecedores: quem vai gerar créditos tributários? 

Fornecedores no Lucro Real ou Presumido vão gerar crédito integral dos tributos para o seu negócio. Para entender como vai funcionar o IVA e os créditos tributários, acesse este conteúdo! 

7. Quem são os fornecedores que não geram créditos integrais? 

Por outro lado, considerando os seus fornecedores que tributam no Simples Nacional: existe a tendência de eles oferecerem menos créditos tributários sobre as suas compras. 

8. Seus fornecedores estão emitindo notas para a sua empresa? 

Estamos falando de documentos fiscais eletrônicos: NF-e, NFS-e, CT-e, NFCom. Em suma: a emissão desses documentos precisa estar em dia! 

9. IBS e CBS precisam ter destaque nas notas para gerar créditos 

Se o seu fornecedor está emitindo os documentos fiscais, mas sem destaque para os novos tributos, não vai rolar crédito tributário! Fique de olho. 

10. Seu sistema está preparado para a Reforma Tributária? 

O seu sistema tem estrutura para capturar, validar e fazer a manifestação do destinatário das notas fiscais de compras? Tudo isso mantendo assim o compliance com as regras tributárias de fiscais? 

O problema não é a mudança, é a falta de estrutura para lidar com ela!

A Reforma Tributária não será simples, mas com planejamento e organização, ela pode ser encarada como uma oportunidade de evolução para sua empresa. 

Portanto: reavalie seus fornecedores, revise contratos e invista em tecnologia. 

Para dar o próximo passo, conheça o WK Radar, a ERP que pode transformar sua gestão: 

                                                                                  BLOG WK

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Quando haverá incidência dos novos impostos da Reforma Tributária? Entenda o que muda com a chegada da CBS e do IBS!

 

Reforma Tributária determina a criação do IVA Dual: a CBS e o IBS. Você já sabe quando haverá incidência dos novos impostos, e se isso vai afetar o seu negócio? 

Em resumo: entender as situações de incidência dos novos impostos é essencial para revisar seus processos e evitar surpresas no fluxo de caixa. 

Segundo a especialista em Reforma Tributária da WK, Graziele França: “Com as novas regras, o IBS e a CBS vão incidir sobre operações que antes passavam despercebidas”.

Pensando nisso, a gente te explica: quando é que a sua empresa vai precisar recolher os novos tributos? 


A incidência dos novos impostos da Reforma Tributária sobre operações onerosas 

Conforme o artigo 4º da Lei Complementar 214 de 2025, a cobrança da CBS e do IBS incide sobre qualquer operação onerosa, com bens ou serviços. Ou seja, que envolva uma contrapartida financeira. Isso inclui: 

  • Compra e venda de bens;
  • Troca de bens ou serviços entre partes;
  • Transferência de bens para pagamento de dívidas;
  • Aluguel de imóveis e bens móveis; 
  • Transferência de direito de uso de bens imateriais (como softwares e patentes); 
  • Empréstimos de bens ou dinheiro com cobrança de juros; 
  • Doações de bens ou serviços com retorno para o doador; 
  • Criação de direitos reais (como usufruto) com pagamento; 
  • Arrendamento, inclusive mercantil (ou seja, aluguel de bens com opção de compra ao final do contrato); 
  • Qualquer serviço prestado mediante pagamento. 

Antes de tudo, é importante que sua empresa classifique corretamente cada tipo de operação. A falta de categorização pode gerar recolhimentos indevidos. 

Lei amplia situações em que haverá incidência dos novos impostos

Além das operações onerosas, o artigo 5º da Lei Complementar 214 de 2025 determina que algumas operações não onerosas também serão tributadas. A CBS e o IBS vão incidir sobre: 

  • Fornecimento de bens ou serviços sem cobrança, ou com valor abaixo do mercado;
  • Distribuição de brindes ou bônus, exceto aquelas registradas no documento fiscal e que não dependam de evento posterior;
  • Transferência de bens a sócios, acionistas ou partes relacionadas que não sejam contribuintes regulares da CBS e IBS, por exemplo: em devoluções de capital ou dividendos in natura;
  • Qualquer operação com empresas ou pessoas relacionadas que envolva valores subfaturados

Por que você precisa entender os novos tributos agora? 

Em suma, o momento para ajustar seus processos é agora. Entendendo os impactos, você pode então ajustar os seus processos e evitar recolher impostos de forma indevida.

Em 2026, ainda estaremos no período de teste, ou seja, não haverá cobrança efetiva. No entanto, já em 2027 a cobrança começa para valer, com incidência dos novos impostos da Reforma Tributária. 

Graziele afirma: “A reforma tributária já é uma realidade e quanto mais preparada a sua empresa estiver, mais competitiva ela estará nesse novo cenário.” 

Como se preparar com segurança para os novos impostos 

Não espere pela virada do calendário. É hora de colocar o seu negócio em ordem e transformar a transição em estratégia! 

A Reforma Tributária não é apenas uma mudança na legislação, mas sim uma mudança dos negócios. Sendo assim, você precisa de estrutura, rastreabilidade e integração de dados em tempo real. 

Conte com o WK Radar para se preparar para o novo modelo, fale com o nosso time e comece a se preparar agora:

                                                                              BLOG WK

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Alíquota do IVA na Reforma Tributária poderá ser ajustada para evitar aumento de impostos

 

Com a chegada do novo sistema tributário, previsto para começar a valer em 2026, a alíquota do IVA ainda não está totalmente definida, e poderá então ser ajustada nos próximos anos.

Essa informação está na Lei Complementar 214/2015, que regulamenta pontos centrais da Reforma Tributária.

A lei prevê um teto de 26,5% para a soma de IBS e CBS até 2030. No entanto, esse valor não é definitivo. 

A ideia é garantir, dessa forma, que a carga tributária não aumente e que os ajustes aconteçam de forma transparente e gradual, à medida que o novo sistema entrar em vigor.

Transição com ajuste da alíquota de referência e revisões a cada cinco anos 

Durante o período de transição (de 2026 a 2032), o Senado definirá alíquotas de referência com base na arrecadação esperada e nas regras de compensação entre estados, municípios e União. 

Depois disso, a cada cinco anos então, haverá possibilidade de revisão da alíquota para cima ou para baixo, de acordo com o desempenho da arrecadação. 

Em suma, o objetivo é evitar surpresas para o contribuinte e garantir equilíbrio fiscal sem aumento indevido de tributos.

Cada estado e município poderá ajustar sua própria alíquota do IBS

Outro ponto importante: estados, Distrito Federal e municípios terão autonomia para definir suas próprias alíquotas de IBS, respeitando assim os limites e diretrizes da lei complementar. 

Isso significa que a carga tributária pode variar entre as regiões, exigindo ainda mais atenção das empresas para manter a conformidade. 

Itens essenciais seguirão com isenção ou alíquota reduzida 

O texto também confirma que bens e serviços considerados essenciais continuarão com tratamento diferenciado. Isso significa, portanto: alimentos da cesta básica, medicamentos, serviços de saúde, educação e transporte público. 

A ideia é preservar o acesso da população a esses itens e garantir justiça fiscal no consumo. 

Análise WK: Planejamento é essencial para lidar com as possíveis variações na alíquota

Saber que a alíquota do IVA poderá ser ajustada ao longo do tempo deixa claro que as empresas não podem ficar esperando uma “versão final” da reforma para se adaptar

período de transição, portanto, exigirá muita organização, e você já pode começar a se preparar já. 

Na WK, estamos acompanhando de perto a regulamentação do IBS e da CBS. Estamos evoluindo constantemente o WK Radar para lidar com as mudanças que vêm aí.

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terça-feira, 20 de maio de 2025

Disputa municipalista na Reforma Tributária não impede avanço, diz prefeito de Porto Alegre

 

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), afirmou que a disputa municipalista entre as principais entidades do país — a Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) e a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) — não inviabiliza a implementação da Reforma Tributária

Melo, que também é vice-presidente da FNP, destacou assim que, apesar das divergências sobre a representação no Conselho Superior do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), o processo de reforma continua em andamento.

A instalação do Conselho Superior do Comitê Gestor do IBS está prevista com participação inicial apenas dos Estados. 

A FNP e a CNM disputam espaço no órgão, notícia que preocupou nos últimos dias por conta da importância da representatividade Municipal. No entanto, Melo acredita que o Senado pode acatar uma emenda para pacificar a situação. 

“Não vamos disputar o espaço da CNM. […] Não queremos disputa, queremos construção, diálogo e resolver a reforma tributária. É uma falsa disputa”, disse Melo. Ele enfatizou então que a ausência de eleição para o conselho não impede a continuidade da reforma. 

Em suma, o IBS unificará tributos como o ICMS e o ISS, e este conselho será responsável por administrar a arrecadação e redistribuir os recursos entre os entes federativos. 

Estima-se que o novo imposto movimentará mais de R$ 1 trilhão por ano quando plenamente implementado. Sendo assim, também veremos impacto para o modelo de negócios das empresas brasileiras

Análise WK: divergência municipalista não pode atrasar a Reforma Tributária e a preparação das empresas

A disputa municipalista entre entidades revela os desafios políticos da implementação da Reforma Tributária. Entretanto, o processo continua em andamento e terá efeitos concretos a partir de 2026. 

A criação do Comitê Gestor do IBS é importante para a aplicação dos novos tributos, mas as empresas não podem aguardar o desfecho institucional para começar a se adaptar. 

A recomendação da WK é clara: comece agora a revisar seus processos, acompanhar as atualizações e preparar sua operação para o novo modelo de arrecadação. 

Estamos acompanhando cada movimento da regulamentação para garantir que o WK Radar continue sendo um parceiro confiável e atualizado para seus clientes.  

Converse com nosso time e saiba como preparar sua empresa desde já para a nova lógica da tributação no Brasil. 

                                                                              BLOG WJ

                                                                     

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Computação em nuvem para empresas: o presente (e futuro) da gestão

 

Se você ainda enxerga a computação em nuvem como uma tendência para as empresas, ou algo “para o futuro”, é hora de rever esse pensamento. 

Ela já está em tudo: nas redes sociais, no e-mail, nos bancos e, cada vez mais, nas operações internas dos negócios. 

Ou seja, a computação em nuvem deixou de ser um diferencial tecnológico. Hoje, é uma exigência competitiva. 

O que é computação em nuvem — na prática? 

De forma simples, a computação em nuvem é a possibilidade de acessar dados, sistemas e aplicações pela internet, sem depender de servidores locais ou estrutura física própria. 

Um ERP em nuvem permite, por exemplo, que um gerente acompanhe relatórios de desempenho em tempo real, mesmo fora da empresa. 

Mais do que mobilidade, então, a nuvem entrega escala, segurança, agilidade e integração com ferramentas estratégicas. 

5 motivos para sua empresa investir em nuvem já 

  1. Redução de custos operacionais: 
    Sem a necessidade de manter servidores físicos, sua empresa economiza com infraestrutura e manutenção. 
  1. Segurança da informação: 
    Soluções modernas em nuvem oferecem padrões avançados de proteção de dados, backups automáticos e controle de acessos. 
  1. Flexibilidade e escalabilidade: 
    Um bom sistema de gestão em nuvem cresce com o seu negócio, sem precisar parar para reestruturar novos sistemas. 
  1. Inovação constante: 
    Plataformas em nuvem recebem atualizações automáticas e novos recursos sem interrupções no dia a dia. 
  1. Trabalho remoto e colaboração em tempo real: 
    Equipes podem operar de qualquer lugar, com acesso simultâneo aos mesmos dados e processos. 

Computação em nuvem para empresas não é moda, é estratégia 

Em suma, empresas que adotam soluções em nuvem não estão apenas modernizando a gestão, estão também abrindo espaço para inovação real. 

São assim negócios mais ágeis, resilientes e preparados para crescer, mesmo diante de cenários instáveis. 

É o caso de ERPs como o WK Radar, que oferece uma solução em nuvem com foco total nas necessidades da sua operação. Assim, com o WK Radar, toda a gestão da sua empresa acontece na nuvem, de forma integrada, segura e eficiente. 

Comece agora, antes que seu negócio fique para trás

Enquanto algumas empresas ainda esperam para tomar essa decisão, outras já colhem os frutos da computação em nuvem para empresas. Tomadas de decisão mais inteligentes, redução de erros operacionais e maior visibilidade sobre os dados do negócio são alguns dos benefícios. 

Portanto, adiar esse movimento pode significar: 

  • Perda de agilidade frente aos concorrentes;
  • Exposição a riscos de segurança;
  • Falta de integração entre áreas;
  • Dificuldade de adaptação às transformações do mercado. 
                                                                      BLOG WK

terça-feira, 13 de maio de 2025

Divulgados os novos códigos fiscais para NF-e na Reforma Tributária


 O Portal Nacional da NF-e (Nota Fiscal Eletrônica) divulgou, no dia 6 de maio, a nova Tabela de Códigos de Classificação Tributária do IBS e da CBS. Além disso, também chegaram os novos códigos de situação tributária (CSTs). 

Esta é mais uma etapa concreta da implementação da Reforma Tributária e impacta diretamente a emissão de documentos fiscais eletrônicos a partir de janeiro de 2026

O objetivo é permitir que empresas se adaptem com antecedência às novas exigências fiscais, promovendo então maior organização e segurança no cumprimento das obrigações tributárias. 

O que é a Tabela de Classificação Tributária? 

A chamada cClassTrib padroniza a forma como produtos e serviços serão tributados no novo modelo fiscal. Com ela, empresas precisarão informar se cada item ou serviço será tributado integralmente, com isenção, imunidade, redução de alíquota ou outro tratamento diferenciado

Esses códigos se tornarão, então, obrigatórios nos documentos fiscais eletrônicos (NF-e e NFC-e) e serão a base para a correta apuração de IBS e CBS

Ou seja, será necessário revisar e recodificar cadastros de produtos e serviços ainda em 2025, com apoio dos times fiscal, contábil e de tecnologia. 

Análise WK: novos códigos fiscais para NF-e exigem preparo imediato 

A definição dos novos códigos fiscais para NF-e afeta toda a cadeia de emissão e apuração de impostos. Sendo assim, como o uso será obrigatório já em janeiro de 2026, o momento de agir é agora. 

Empresas que não se anteciparem podem enfrentar, então: rejeição de notas, erros de cálculo, autuações e até impedimento na geração de créditos, o que afeta diretamente o fluxo de caixa e a competitividade. 

Na WK, estamos de olho nas novas regras e garantimos que o WK Radar tem total aderência às exigências da Receita Federal. Nossa recomendação é clara: não espere o fim de 2025 para revisar seus cadastros, classificar produtos e testar os novos enquadramentos. 

O seu sistema hoje, te dá essa segurança para a Reforma Tributária? Converse com nosso time e prepare sua operação para a nova era dos negócios. 

                                                                BLOG WK

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Conselho do Comitê Gestor do IBS pode ser instalado sem participação de municípios


Se você acompanha o blog da WK, sabe que o Conselho Superior do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), peça-chave da Reforma Tributária, está prestes a ser instalado. O problema é que os municípios correm o risco de ficar de fora neste primeiro momento. 

Contextualizando: o Comitê Gestor será responsável por administrar o IBS, tributo que substituirá o ICMS e o ISS, e terá papel fundamental na arrecadação e distribuição dos recursos entre estados e municípios.

O conselho será composto por 54 membros, sendo 27 representantes dos estados e 27 dos municípios. Já sabemos quem serão os representantes estaduais, no entanto, há preocupações quanto à ausência de representantes municipais, devido a disputas entre entidades representativas:

Resumindo: a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e a Confederação Nacional de Municípios (CNM) divergem sobre quem deve ocupar as vagas destinadas aos municípios.

Há poucos dias, essa divergência resultou em uma decisão judicial para suspensão da eleição. Isso acendeu então um alerta vermelho: a demora na instalação do comitê é um obstáculo significativo para a implementação da Reforma Tributária.

Consequentemente, a falta de consenso pode levar à instalação do órgão sem a participação municipal. Isso gera apreensão quanto à representatividade e à legitimidade das decisões futuras.

Análise WK: importância da representatividade no Comitê Gestor 

A instalação do Conselho do Comitê Gestor do IBS sem a participação dos municípios é um alerta para empresas que dependem de um ambiente tributário estável e representativo. 

A ausência de vozes municipais pode resultar em decisões que não considerem as particularidades locais, afetando a arrecadação e a distribuição de recursos. 

Na WK, estamos atentos a essas movimentações e reforçamos a importância de uma governança inclusiva e equilibrada no Comitê Gestor. Fique de olho nas nossas publicações para saber como isso afetará a sua empresa.

Para estar à frente das mudanças, converse com nosso time e saiba como preparar seu negócio para a Reforma Tributária desde já.  

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