terça-feira, 29 de março de 2016

Gestão da Qualidade

A Gestão da Qualidade pressupõe mudanças significativas na visão estratégica da empresa e para isto envolve processos de melhoria contínua em todas as áreas, bem como indicadores que possibilitam medir e acompanhar a evolução destes processos.

A primeira premissa para uma gestão da qualidade eficaz exige pensar e agir em termos de qualidade, estabelecendo metas e estratégias e planejando ações no sentido de melhorar continuamente seu desempenho e percebendo que os esforços empregados são investimentos – conscientes de que muitas vezes os resultados não são imediatos, mas obtidos a médio ou longo prazo.

Foco no cliente, atendendo suas necessidades atuais e procurando exceder suas expectativas, liderança, atitudes inovadoras e visão de futuro, pensamento sistêmico, orientação por processos e aprendizado gerado a partir das informações, valorização do trabalho individual e em equipe, desenvolvimento de parcerias, capacitação e qualificação constantes, responsabilidade social e ambiental, acompanhamento periódico e contínuo dos indicadores da qualidade são algumas das diretrizes, práticas e ações frequentemente presentes em empresas que decidem focar seus processos na Gestão na Qualidade.

A variedade de programas e ferramentas disponíveis para a Gestão da Qualidade é suficiente para atender empresas dos mais variados portes e segmentos. Também adaptações destes podem ser feitas sem qualquer problema, de acordo com as reais necessidades de cada organização.

Fluxograma, Diagrama de Pareto, Diagrama de Ishikawa (Espinha de Peixe), Folhas de Verificação, Histograma, Diagrama de Dispersão, Controle Estatístico de Processo (CEP), além de brainstorming, 5S (Seiri/Utilização, Seiton/Arrumação, Seiso/Limpeza, Shitsuke/Disciplina e Seiketsu/Higiene), Seis Sigma, 5W2H (What/O que?, Why/Por que?, Where/Onde?, When/Quanto?, Who/Quem?, How/Como? e How much/Quanto?) ou simples check-lists podem transformar os processos de uma empresa elevando o seu nível de gestão.

Problemas são comuns a todas as empresas. Ou, a maioria delas. Na verdade, é mais acertado dizer que melhorias são bem vindas a todas as empresas. E é exatamente com isto que a Gestão da Qualidade se preocupa: MELHORIA CONTÍNUA.

Através da Gestão da Qualidade é possível estabelecer, portanto, metas e projetos para a melhoria contínua de processos, definir os responsáveis, capacitar as pessoas nas mais diversas áreas, propor soluções eficazes e acompanhar a evolução das ações através da coleta – constante e periódica – de dados e medição de resultados. Além disso, a Gestão da Qualidade deve preocupar-se em reconhecer os resultados obtidos e divulgá-los.

Assim, em um processo contínuo, a Gestão da Qualidade torna-se um círculo virtuoso capaz de “mudar as regras do jogo”, de forma que a empresa possa se beneficiar das melhorias propostas de forma que todos possam sair ganhando. O mercado, inclusive, terá novas percepções acerca dos produtos e/ou serviços disponibilizados pela empresa.

Conformidade com os requisitos, confiança na marca, durabilidade e segurança, agilidade no atendimento e pós-venda facilitado são alguns dos diferenciais oferecidos ao consumidor final a partir da Gestão da Qualidade.

Para a empresa, fica a sensação de dever cumprido e a certeza de que o trabalho e esforço empregados realmente compensam. O fato é que a Gestão da Qualidade proporciona menos retrabalho, falhas, desperdícios, custos e mais produtividade. Por sua vez, a empresa aumenta sua lucratividade e, ainda, fortalece sua imagem no mercado.

Fonte: Postado por WK Sistemas em Qualidade em 24 março, 2016

quarta-feira, 23 de março de 2016

6 Perguntas Revelam Erros na Gestão de Estoque

                                             
 A Gestão e Estoque eficaz envolve necessariamente o grande desafio de equilibrar o comportamento do mercado consumidor com o que a sua empresa tem efetivamente em estoque, de forma que não falte produtos, atenda as demandas, satisfaça as necessidades cada vez mais específicas dos clientes e, com isto, sua empresa não tenha o capital investido parado em produtos que acumulam poeira nas prateleiras. Produtos parados em estoque compõem um cenário que, de fato, nenhuma empresa quer ver e, portanto, precisa evitar com determinação.

Por sorte, o conhecimento e a experiência adquiridos ao longo dos anos por profissionais da área podem, atualmente, ser compartilhados, de forma muito fácil. Uma vez que os maiores erros na gestão de estoque são conhecidos torna-se mais fácil reconhecê-los de antemão e medidas preventivas e/ou corretivas, dependendo do caso, podem ser tomadas a fim de evitar que a empresa tenha maiores prejuízos com seu estoque.

Faça os questionamentos a seguir, descubra se você está cometendo erros na Gestão de Estoque e fique ligado nas dicas para obter melhorias nesta área:

1. Você sabe quais 20% de produtos representam 80% das suas vendas?

O Princípio 80/20 ou Lei de Pareto foi criada pelo economista italiano Vilfredo Pareto. A Lei diz que 80% das consequências advêm de 20% das causas. Em outras palavras, exemplificando, 80% da riqueza mundial está nas mãos de 20% das pessoas, 80% da poluição é causada por 20% dos países, 80% dos usuários de computadores utilizam 20% de seus recursos, 80% dos acidentes de trânsito são causados por 20% dos motoristas, 80% das receitas provém de 20% dos clientes, 80% das vendas são realizadas por 20% dos vendedores, e assim por diante. Os percentuais podem variar levemente entre 85/15 ou 75/25, dependo das situações analisadas.

Em se tratando de Gestão de Estoque, é essencial que a empresa saiba quais são os seus 20%, isto é, quais são os 20% de produtos que geram os 80% de movimentações no estoque. Este conhecimento é necessário para direcionar todo tipo de esforço necessário – e, em certas situações, tratamento específico –, seja comercial, de marketing, logística, pessoas. Lembre-se sempre: os produtos responsáveis pelos maiores índices de vendas e lucros da sua empresa merecem atenção especial, sempre!

Se você ainda tem dúvidas de como descobrir a informação relativa aos 80/20, há apenas um caminho a seguir: controlar as informações do seu estoque e fazer a análise das movimentações com disciplina.

2. Você tem ignorado os itens essenciais do seu estoque?

Por várias razões, empresas abarrotam seus estoques com todo tipo de produtos e se esquecem do básico. Um erro clássico e muito frequente. A padaria, que mais parece um mini mercado, se descuida de ter o pão francês na gôndola, sempre quentinho. E o freguês, já na terceira tentativa, sai de mãos vazias e não volta nunca mais. Imagine uma padaria sem pão! A loja de materiais de construção diversificou seu estoque, dispõe agora de eletrodomésticos, mas os tijolos estão sempre em falta. Este item básico, que por estar sempre em falta, gera descontentamento entre os clientes. Muita frustração! E o cliente deixa de comprar o tijolo e também a areia, o cimento e o azulejo. Itens essenciais não podem faltar no estoque. E são “chamarizes” para mais vendas.

3. Você tem armazenado seus produtos adequadamente?

O armazenamento abrange o recebimento, estocagem, pedidos e expedição de produtos e para que seja eficaz deve levar em conta inúmeros aspectos, como espaço físico, manuseio, embalagem, identificação e como serão localizados os produtos. É importante que o espaço fisico destinado ao estoque não seja “a área que sobrou” ou “o canto escuro” da empresa. A forma como são empilhados/embalados influencia nas movimentações físicas do estoque, permitindo que estas sejam mais seguras, tanto para os produtos como para as pessoas. A identificação também é outro detalhe importante. A utilização de padronização, etiquetas e códigos de barras são fundamentais para uma boa gestão de estoque.

Produto em estoque é dinheiro. E ninguém deseja perdê-lo. A armazenagem adequada dos produtos permite que estes mantenham suas características originais conforme prazos de validade. A estocagem/armazenagem eficaz traz ganhos para a empresa e para os clientes. A empresa não perde tempo em localizar seus produtos, evita retrabalhos e os clientes são atendidos com mais agilidade.

4. Você tem feito seus pedidos em cima da hora?

Você quer negociar os melhores prazos, descontos e formas de pagamento com seus fornecedores? Então, não deixe para fazer isto quando o seu estoque está zerado. É importante acompanhar as movimentações do seu estoque com regularidade e planejar as compras a fim de negociar os melhores preços e prazos. Obviamente ficar atento à qualidade dos produtos é também sempre muito importante. Além disso, nunca deixe de pesquisar e comparar opções no mercado, pois as condições podem variar enormemente.

É importante “negociar com o fornecedor” e nunca “ficar nas mãos do fornecedor” durante uma negociação. Para a primeira opção, é imprescindível não estar sendo pressionado pelo prazo de entrega porque você não tem mais o produto em seu estoque. Então, fique ligado: não zere seus produtos para não negociar em cima da hora.

5. Você sabe a sazonalidade de seus produtos?

A sazonalidade de um produto se refere ao período em que a sua demanda tem uma grande variação representando desafios e oportunidades para a empresa. A sazonalidade pode estar relacionada a diferentes situações, como: datas comemorativas (Dia das Mães, Dia dos Namorados, Páscoa); eventos específicos (Olimpíadas); estações do ano (inverno, verão), entre outras. É só lembrar como os sorvetes são tão vendidos no verão e os cobertores no inverno. E não o contrário. Sorvetes e cobertores são, portanto, produtos sazonais e sua demanda está diretamente ligada com a estação do ano.

A sazonalidade dos produtos indica que estes terão maior saída em uma determinada época do ano e, portanto, a empresa, pode antecipar-se planejando um estoque mais robusto para suprir esta demanda. O contrário também é verdadeiro: alguns produtos, dependendo da sazonalidade, ou da época do ano, são pouco procurados pelos clientes e, portanto, acabam ficando parados no estoque da empresa. Para estes, o estoque pode ser realmente mais limitado. Apesar de parecer fácil, produtos sazonais não se referem apenas a sorvetes e cobertores e, mais uma vez acompanhamento e análise minuciosa das movimentações do estoque da empresa se fazem necessários para diagnosticar as sazonalidades de produtos bem mais complexos. Somente assim será possível investir mais assertivamente nestes produtos, tendo-os em estoque de maneira equilibrada.

6. Você tem o estoque integrado às outras áreas da empresa?

O estoque das empresas tem adquirido, cada vez mais, posição estratégica dentro das organizações. E é fato que, nos tempos atuais, tem sido cada vez mais difícil, ou tarefa quase impossível, ter uma Gestão de Estoque eficaz sem a utilização de uma Solução ERP. A comunicação desta área com diversas outras, como Compras e Comercial, e o volume crescente de informações tem elevado o nível de exigências da área de estoque.

Fazer, por exemplo, o controle minucioso de localização física dos materiais (mercadorias, produtos, matérias-primas e almoxarifado) e, além disso, efetuar o rastreamento de produtos e insumos por lotes e prazos de validade torna-se, portanto, tarefa ingrata sem uma Solução ERP integrada.

Uma Solução ERP integrada proporciona inúmeros benefícios que superam qualquer outro controle feito manualmente ou em planilhas. Geração de etiquetas e códigos de barras, consolidação de estoques entre filiais, inventário geral ou por linha de produtos, cálculos e recálculos automáticos de custo médio e de acertos de entradas e saídas de estoque são apenas algumas das possibilidades com uma Solução ERP.

Se você ainda faz a gestão do seu estoque através de planilhas, ou nem isso, está na hora de rever seus conceitos. Você conhecerá um “novo mundo” quando começar a fazer a Gestão de Estoque da sua empresa através de uma Solução ERP integrada. Sua percepção sobre esta área, e todas as outras, mudará completamente. O controle e a visualização das informações lhe trará inúmeras facilidades. De fato, você terá em mãos, um nível diferenciado em termos de gestão empresarial.

Fonte:Postado por WK Sistemas em Atacado, Indústria, Materiais, Varejo em 23 março, 2016

sexta-feira, 18 de março de 2016

Custos da não qualidade



Em tempos em que a maioria das empresas fala de qualidade e afirma categoricamente tê-la em seus produtos e serviços, esta passou a item obrigatório, e não mais um diferencial. Sendo assim, dispor de um produto de qualidade não é mais que obrigação de qualquer empresa que deseja estar e manter-se no mercado.

Talvez o “ato da compra” ainda possa ser considerado um diferencial uma vez que muito deste processo – seja este pessoal ou através da Internet – seja responsável por transformar a experiência de compra em uma lembrança positiva capaz de levar o cliente a outras compras ou a uma experiência mal sucedida, com transtornos, perda de tempo, informações desencontradas e constrangimentos. Enfim, todos ótimos ingredientes para o cliente nunca mais voltar a comprar naquele estabelecimento ou site.

Os custos da qualidade podem ser classificados em diferentes categorias:
Prevenção: custos relacionados ao projeto, implementação e execução do Sistema de Gestão da Qualidade. Inclui todo o ciclo de produção e preocupa-se com a qualidade dos produtos, isto é, em evitar falhas na produção (ex.: treinamentos e documentação de processos);
Avaliação: custos relacionados à medição, avaliação e auditoria de todos os itens envolvidos na produção, verificando falhas e inconsistências nos produtos antes que estes sejam lançados no mercado (ex.: testes e inspeções);
Falhas Internas: custos relacionados aos materiais, componentes e produtos provenientes de erros humanos ou mecânicos no processo produtivo (ex.: matérias primas/produtos refugados, descartes e produtos retrabalhados) e;
Falhas Externas: custos relacionados às falhas no produtos já disponíveis no mercado e, portanto, percebidas pelos consumidores finais (ex.: perda de encomendas, devoluções, comprometimento da imagem da empresa e perda de clientes).

Em se tratando de custos, independente da categoria em que esteja, a não qualidade, o não atendimento dos requisitos propostos ou, ainda, as não conformidades encontradas em produtos e/ou serviços podem levar a problemas sérios envolvendo produtividade, lucratividade, imagem da empresa e, em casos extremos, danos à vida humana. Não raro, recalls – que são os chamados de fabricantes para corrigir eventuais falhas em peças ou sistemas que apresentam risco à vida das pessoas – têm sido cada vez mais frequentes em grandes montadoras de veículos. E, ainda, temos recalls de celulares, brinquedos, alimentos, cosméticos, medicamentos – inclusive vacinas, que também são extremamente necessários à proteção da integridade física de consumidores que, infelizmente, têm em suas mãos produtos, de alguma forma, podem lhe causar algum mal, como acidentes físicos, intoxicação, entre outros.

O fato é que perceber e corrigir o problema ainda na área em que este ocorre tem um custo muito inferior que encontrá-lo em outra área, já em uma próxima etapa do processo produtivo. E muito maior será o custo se este mesmo problema ultrapassar os portões da empresa, ganhar o mercado e chegar às mãos dos clientes. Em uma indústria de brinquedos, por exemplo, os custos ao perceber que um brinquedo solta uma peça e esta, por sua vez, gera partes pequenas que podem ser engolidas pela criança ainda durante o processo produtivo são muito menores do que fazer um recall uma vez que este brinquedo já está disponível no mercado. Um recall envolve comunicar o mercado, solicitar aos consumidores que entrem em contato com a empresa, apresentar todos os esclarecimentos que se fazem necessários, trocar todos os brinquedos de forma gratuita, além de, envolver um desgaste significativo – muitas vezes incalculável – da imagem da empresa, com relação a segurança, e a confiabilidade de seus produtos/serviços.

É sempre bom lembrar que a prevenção sempre será um dos caminhos mais acertados para toda e qualquer empresa que queira diminuir seus custos com produtos e/ou serviços não conformes, ou fora das especificações técnicas. A prevenção envolve, portanto, um amplo trabalho envolvendo treinamento, manutenção de máquinas, equipamentos e ferramentas, inspeções, revisão de instruções/especificações, auditorias, pesquisa com clientes. Trata-se de um trabalho, não pontual, mas periódico e contínuo. Um trabalho que, obviamente, também envolve custos, mas muito menores se comparados aos custos por falhas.

A qualidade, isto é, a redução de falhas na produção e, por consequência, a redução de custos com retrabalhos, reprocessos, perdas, refugos, desperdícios, etc, são objetivos complementares uma vez que, quanto menor for o custo de um determinado produto, menor poderá ser o seu preço final ao consumidor. E um produto de qualidade, com preço atrativo pode representar uma maior competitividade da empresa no mercado.

O fato é que a qualidade – e também a não qualidade – exerce grande influência na percepção do consumidor em relação à empresa que está se relacionando. A má qualidade de produtos e o atendimento insatisfatório produz consumidores frustrados, irritados e que, muito provavelmente, não irão querer repetir sua experiência de compra na empresa que lhes causou tais incômodos. Produtos e serviços com qualidade, por sua vez, geram consumidores satisfeitos. E a probabilidade destes retornarem é, com toda certeza, muito grande. E este é o caminho!

Fonte: WK Sistemas

segunda-feira, 14 de março de 2016

Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (Dirpf) – Prazo se encerra em 29 de Abril


Postado por WK Sistemas em Legislação em 14 março, 2016

O prazo para a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (Dirpf), referente ao ano-calendário 2015, se encerra em 29 de abril. Este ano, como já é de praxe, a Receita Federal anunciou a data de início da Dirpf acompanhada de uma série de novidades. Entre as principais mudanças, estão o fechamento do cerco sobre profissionais da saúde (médicos, psicólogos, odontólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais) e advogados. Essas categorias terão de especificar quanto receberam de cada cliente mês a mês.

Além disso, essas mesmas ocupações terão de incluir o número de registro profissional. O campo somente será obrigatório para os contribuintes que possuírem rendimentos de trabalho não assalariado recebidos de pessoa física.

A Receita Federal havia disponibilizado, no ano passado, que fosse importada para a Dirpfuma versão do carnê-leão onde poderia ser feito o lançamento individualizado de cada atendimento com nome completo, CPF, valor recebido e se foi atendimento para quem efetuou o pagamento ou dependente. “Foi um aviso. Este ano, o preenchimento completo tornou-se obrigatório“, lembra o contador e empresário contábil Célio Levandovski.

No caso dos profissionais liberais, o objetivo da mudança é reduzir a quantidade de pessoas presas na malha fina. Em 2015, 20% das retenções tinham relação com despesas médicas. “Quem declarar corretamente os gastos com saúde, mesmo que sejam valores altos, não será mais incomodado“, diz o diretor de estudos técnicos do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), Wagner Vaz.

Todas as mudanças vão ao encontro de uma política de maior cruzamento de informações. “Mais pessoas poderão cair em malha. Essa questão das despesas médicas sempre foi descuidada, por exemplo, o que muda é que vamos tratar as informações prestadas de uma forma mais formal“, diz Levandovski, indicando que tanto profissionais liberais quanto pacientes e clientes guardem seus comprovantes.

Apesar de assustar um pouco por aumentar o volume de trabalho, Levandovski garante que a exigência de mais informações dos clientes e pacientes não deve gerar dor de cabeça e é relativamente fácil. Basta importar diretamente do programa em que é feito o Carnê-Leão as informações diretamente para a declaração.

Estão obrigados a declarar o Imposto de Renda todos os contribuintes que tiveram rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma anual foi superior a R$ 28.123,91 ou que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.

A declaração também é obrigatória para quem obtiver ganhos em operações na bolsa de valores e também lucros com alienação de bens ou direitos acima de R$ 300 mil. No caso de atividade rural, só é necessário a declaração se a receita bruta ultrapassar os R$ 140.619,55. Também pode ser declarado quando o contribuinte achar necessário para compensar prejuízos dos anos passados.

Já quem tem dependente ou alimentando (pessoa que recebe pensão alimentícia), com idade a partir de 14 anos, terá de providenciar os respectivos CPFs – caso eles ainda não possuam. Sem esse documento, não será possível enviar a declaração ao Fisco. O objetivo é coibir fraudes com esse tipo de dedução, cujo valor da dedução anual pode chegar a R$ 2.275,08 por dependente em 2016.

O CPF pode ser realizado no Banco do Brasil, na Caixa Econômica Federal ou nos Correios mediante o pagamento de até R$ 7,00 (valor máximo a ser cobrado do solicitante) ou sem custo em entidades públicas conveniadas, pela internet através do site da Receita Federal (para os que possuem título de eleitor), em representações diplomáticas brasileiras no exterior, no Ministério das Relações Exteriores e diretamente na Receita Federal do Brasil (em casos específicos).

Outro ponto que deve confundir é a ficha de informações do cônjuge, destaca Levandovski. A antiga ficha Informações do Cônjuge ou Companheiro(a) foi extinta e substituída por um campo de pergunta sobre o cônjuge na ficha de Identificação do Contribuinte. Com isso, a Receita Federal aumenta o controle após o cruzamento de informações de ambos, principalmente em relação à evolução patrimonial.

A realidade de cada casal é que vai apontar se é mais vantajoso declarar individualmente o Imposto de Renda ou em conjunto. Para aqueles que têm despesas dedutíveis muito altas, a declaração em conjunto pode ser mais interessante, já que o abatimento do imposto será feito sobre o total da renda dos dois. Já aqueles que têm poucas despesas dedutíveis podem optar por declarar em separado, uma vez que a soma dos rendimentos faz com que aumente a base tributária sobre a qual incide o imposto.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Use o WKBackup sem moderação!

Olá, hoje quero provar que existem mais vantagens em usar o WKBackup do que as ferramentas comerciais existentes no mercado, apesar de mostrar que elas são também aliadas poderosas. Antes de mais nada, deixe-me apresentar o WKBackup. Ele serve para gerar cópias de segurança on-line da base de dados. Bem, até aqui, não difere em nada das ferramentas de mercado. Mas, eu diria sem sombra de dúvidas, que o grande diferencial é que o WKBackup é uma ferramenta que faz parte do ERP Radar Empresarial, sem custo adicional e que engloba uma série de vantagens sobre outras ferramentas de backup de mercado.

Que vantagens são essas? Não é uma resposta complexa e vale a pena ser explorada em detalhes:

Por ser transacional, pode ser executado sem interromper o uso normal do sistema. Isso quer dizer que na prática, ele vai fazer a cópia da base de dados, respeitando as transações que estiverem acontecendo, gerando assim uma cópia íntegra da base. Mas como isso é diferente de uma ferramenta comercial? As ferramentas comerciais não possuem o conhecimento de quais tabelas estão em uso pelo sistema, desta forma, quando uma ferramenta comercial tentar copiar uma tabela que está em uso, e isso não for possível, vai simplesmente ignorar esta tabela e iniciar a cópia da próxima, gerando uma cópia incompleta e causando erros de integridade da base.

Apesar de as ferramentas comerciais apresentarem mensagem de erro, informando o que não conseguiram fazer, em geral, temos visto que estas mensagens são ignoradas pelo usuário; ou como em muitos casos, o backup é executado de forma autônoma em um agendamento do Windows ou script, desta forma, não tendo interação com usuários e portanto, tendo suas mensagens de erro ignoradas. Isso acaba se tornando um grande problema, pois o objetivo do backup é o mesmo do seguro de um veículo: melhor não precisar, mas se precisar, deve ser confiável. Claro que existem vantagens em fazer backup após o horário de uso do sistema, como por exemplo o fator tempo: o tempo de cópia cai bastante em virtude do pouco uso da tríade processador-memória-disco e também pelo fato de que a ferramenta não enfrentará concorrência transacional dos usuários regulares do sistema.

Um dos argumentos que escuto a favor das ferramentas comerciais é a da possibilidade de compactação. Bem, na configuração do WKBackup é possível determinar qual programa compactador de terceiros será utilizado para realizar a compactação dos dados. Para que na execução, cada base do backup torne-se um arquivo executável compactado. Esta configuração é opcional. E o melhor de tudo é que ela é executada sobre o conteúdo íntegro, salvo pelo WKBackup.

O WKBackup também possui um agendador para permitir que os administradores de TI possam adequar este processo as políticas de seu setor, evitando assim choques de horário e sobreposição de tarefas agendadas. Outra grande vantagem do agendador do WKBackup é que ele não requer conhecimento de Windows para ser usado, portanto não agrega a necessidade de ter um especialista para tal tarefa.

Existem necessidades de segurança comuns ao WKBackup e as ferramentas comerciais. Minha tentativa aqui é a de enumerar as mesmas como boas práticas, quais sejam:
  1. o backup deve ficar em uma unidade física diferente dos dados originais. De preferência em um servidor separado ou em um HD externo;
  2. manter mais de um backup é uma excelente prática. Por exemplo: eu mantenho um backup de hora em hora, por 5 dias úteis, um backup diário por 2 semanas úteis, um backup mensal por 12 meses e um backup anual vitalício;
  3. tenha backup dos backups. Exagero? Pode até ser que para algumas estruturas empresariais isso não seja necessário, mas creio que pior do que não ter backup é confiar que tenha e este se mostrar inútil devido a algum dano ao arquivo (sim, isto pode acontecer). Aqui, os backups horários e diários são ainda mantidos em DOIS servidores (cópias idênticas) físicos diferentes;
  4. teste seus backups. Periodicamente, volto alguns dos backups aleatoriamente (mas sempre um de cada tipo - apenas a data é aleatória), para me certificar que o processo como um todo não está falho em algum de seus elos. 
Use o WKBackup sem moderação!
Espero que tenha conseguido ajudar e caso haja alguma dúvida, fique a vontade para acionar nossos canais para maiores esclarecimentos. O Help do Radar também possui uma vasta documentação sobre o WKBackup e esta leitura eu recomendo como sendo de grande valia.

Neste artigo, contei com a colaboração de Leonardo L. Oliveira e Luana P. Mallmann.

Até a próxima,
Vitor Hugo Müller

*Vitor Hugo Müller é Scrum master certificado e um dos coordenadores de desenvolvimento da WK Sistemas, prata da casa desde 1993.