quinta-feira, 29 de junho de 2017

Erros na gestão industrial: quais são os mais comuns e como evitá-los






Independentemente do segmento ou do porte, quando o assunto é administrar uma empresa temos a certeza de que não é algo simples, certo? Se estivermos falando de uma indústria, com as suas diversas particularidades, é necessário ter ainda mais atenção, afinal, precisamos lidar com diversos funcionários — muitas vezes na casa das centenas —, além de processos, produção, demandas e por aí vai. Por isso, cometer erros na gestão industrial não é algo difícil, porém, há algumas medidas que podem ser tomadas para evitar que isso ocorra.
Para ajudar você na administração da sua indústria, vamos apontar os erros mais comuns cometidos no chão de fábrica (e que talvez você ainda não tenha percebido). E como estamos aqui com o objetivo de fazer você alcançar o sucesso, também daremos algumas dicas de como evitar essas falhas e resolver questões que possam atrapalhar o bom andamento do seu negócio. Confira!

Cálculos duvidosos dos custos de produção

Sem saber exatamente o custo de produção da sua fábrica é praticamente impossível fazer qualquer outro cálculo ou até mesmo definir questões básicas, como o preço de venda de um produto ou a remuneração dos colaboradores, por exemplo. Então, o primeiro passo é fazer o levantamento dos custos, desde a matéria-prima até a logística, passando pelas horas-máquina e vendas.
Com tudo reunido vai ficar muito mais fácil verificar quanto custa cada produto da sua indústria e, consequentemente, o total geral da unidade fabril. Assim, a gestão é agilizada, as decisões são tomadas com mais confiança e você não corre o risco de pagar para produzir, além de evitar vários outros erros decorrentes deste.

Demanda mal calculada

Para garantir uma boa reputação e a consolidação da indústria no mercado é preciso entregar aquilo que você se comprometeu a fazer. Oferecer mais do que pode cumprir ou atrasar a entrega gera desconfiança e pode acabar com o nome do seu negócio. Muitos gestores cometem esse erro por acreditarem que aumentar a produção significa apenas faturar mais, esquecendo que, para isso, também se gasta mais.
Um crescimento coerente, estável e uniforme é muito mais indicado do que rompantes de superprodução, pois geralmente essa atitude pode dificultar retornos. Para não cair nessa tentação, a palavra-chave é planejamento. Com uma análise constante da demanda e da capacidade de produção, é possível traçar um plano eficiente de produção e entrega, criando um ambiente de confiança e satisfação.

Máquinas ou colaboradores ociosos

Se máquinas e colaboradores estão parados no chão de fábrica, provavelmente sua produção não está operando com todo o potencial existente. Para operar em 100% é preciso coordenar o processo produtivo para que as etapas sejam conduzidas na mesma velocidade, usando toda a capacidade das máquinas e dos funcionários.
Uma das formas de resolver essa questão é ter um controle da demanda, por isso, muitas vezes, vale mais investir em gestão e planejamento para aperfeiçoar a utilização dos recursos já existentes na sua indústria do que buscar novos recursos que serão subutilizados.

Manutenção atrasada ou ausente

Ainda hoje, muitos empresários acreditam que fazer manutenção significa ter despesa. Esse é um erro grave. Manutenção é investimento e, por isso mesmo, precisa ser tratada como uma ação estratégica e feita de forma planejada. Isso quer dizer que você não deve esperar uma máquina dar problema ou perder uma parcela da matéria-prima para fazer uma revisão geral. O importante é agir antes da falha para não ter que reagir a ela.
Por isso, o ideal é fazer a manutenção preventiva em todos os equipamentos, garantindo, assim, que não haja interrupções não planejadas na produção, perda de matéria-prima e acidentes com os trabalhadores, por exemplo. Esses problemas, sim, é que se tornarão despesas, e pior, não planejadas. De todo modo, estar preparado para possíveis adversidades é fundamental para ter um crescimento sustentável.

Estoque mal gerenciado

Estoque parado é dinheiro parado. Aliás, muitas empresas têm mais dinheiro dentro do estoque do que nas contas bancárias. Se a sua fábrica tem problemas neste setor, a saúde financeira dela corre um sério risco. Por isso, uma gestão eficaz desta área é fundamental para manter a sua indústria em boa operação.
Há duas dicas importantes aqui. Uma delas é coordenar o controle do estoque com a demanda da produção. Dessa forma, é possível garantir que não haja excesso e nem escassez de mercadorias. A outra é automatizar a gestão do estoque por meio de um software que, normalmente, já está integrado com as áreas de compras e de vendas, permitindo a atualização automática da quantidade de produtos armazenados. Inclusive, já falamos sobre como administrar o estoque em outro texto aqui no blog.

Logística fragmentada

Não basta fazer tudo certo no chão de fábrica se no momento de entregar os produtos ocorrerem problemas. Todos os processos devem acontecer de maneira unificada, eficiente e dinâmica, por isso, os gestores precisam estar sempre atentos à cadeia produção-transporte para verificarem se tudo segue como o planejado. É preciso investir na manutenção dos veículos, na organização dos colaboradores para evitar a ociosidade, no controle das rotas de acordo com a demanda, entre outras ações.
A logística tem papel fundamental na produção industrial, e erros podem gerar uma quebra dos recursos financeiros, levando até mesmo o negócio à falência. Então, use todos os recursos disponíveis para gerir essa etapa do processo de forma eficiente.

Informações descentralizadas

Esta pode ser considerada a mais problemática e também a mais comum das dificuldades na maioria das indústrias. Se seus gestores registram as informações em diferentes planilhas ou documentos, ou simplesmente não registram, possivelmente você se verá no meio do caos, com dados descentralizados e perdidos em diferentes partes do processo produtivo. Com tudo desorganizado não é possível gerar relatórios confiáveis e, muito menos, tomar decisões assertivas.
Para resolver isso há duas soluções complementares. A primeira é cobrar dos seus funcionários comprometimento com o trabalho e com o sucesso do negócio. A segunda é automatizar todo o processo de produção e administração. Você tem que eliminar as pilhas de papéis, os documentos desencontrados e as anotações em bloquinhos e centralizar tudo em um software de gestão, de preferência um que integre todos os setores da sua indústria.
A dica aqui é o ERP Radar Empresarial, da WK Sistemas, uma solução de gestão completa, inteligente e funcional, que permite gerenciar e integrar as operações desde as áreas de vendas e produção até a controladoria, independentemente do porte ou do segmento da sua indústria. Ele possibilita o gerenciamento de todo o processo de compras, mapeia as etapas de produção, controla o financeiro, administra as cotações de preços, rastreia as entregas dos fornecedores e organiza o estoque, além de agilizar a parte comercial e cumprir com todas as obrigações legais.
São facilidades e tanto para quem não quer cometer erros na gestão industrial, não é verdade? Então, que tal saber mais sobre essa solução? Entre contato conosco ou deixe o seu comentário. Estamos prontos para tirar todas as suas dúvidas e ajudar você a alcançar cada vez mais sucesso.
Fonte: WK Sistema

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Ciclo operacional e ciclo financeiro: equilíbrio é a palavra-chave




A linha que separa o lucro e o prejuízo em uma empresa é muito sensível. Mesmo que todo o estoque seja vendido, é possível que as contas fiquem no vermelho ou próximas de chegarem em um resultado preocupante. Alguns fatores podem levar a uma situação dessas, entre eles o mau gerenciamento do estoque e da relação com clientes e fornecedores. Uma das soluções para isso, então, é encontrar o equilíbrio ideal entre ciclo operacional e ciclo financeiro, o que vale para qualquer segmento, especialmente para a indústria, que ainda precisa lidar com a compra de matéria-prima e com os processos produtivos.
Esse equilíbrio entre os ciclos operacional e financeiro é necessário porque eles se completam. Um depende do outro para apresentar bons resultados. Então, é necessário pensar em estratégias que melhorem o desempenho dos dois, de modo que ambos entrem em sintonia dentro do processo administrativo. E fazer isso não exige ações extraordinárias, de difícil alcance, mas apenas de um pouco de organização e gestão dos processos. No fim, o resultado será um capital de giro adequado e um estoque saudável.
Para você entender melhor do que estamos falando, vamos explicar como funcionam os dois ciclos. O operacional compreende um período que inicia, no caso da indústria, na compra da matéria-prima, passando pela produção, armazenamento no estoque, venda e termina no recebimento dos valores pagos pelo cliente. Isso significa, portanto, que parte do capital de giro da empresa pode ser financiado pelos fornecedores, caso eles permitam o pagamento em prestações.
Para calcular o ciclo operacional, é necessário usar a seguinte fórmula: Prazo Médio de Estocagem (PME) + Prazo Médio de Recebimento (PMR)
O PME é o período em que a matéria-prima e os produtos acabados permanecem no estoque da empresa. Já o PMR vai da venda até o recebimento dos clientes. Quanto menor for o ciclo, menor também é o tempo que as mercadorias permanecem armazenadas, o que representa bom volume de vendas e de dinheiro entrando.
Utilizando um exemplo, vamos imaginar que uma indústria tenha um PME de 35 dias e um PMR de 70 dias. Aplicando a fórmula, veremos que o ciclo operacional é de 105 dias. Na prática, isso quer dizer que a empresa leva 105 dias para comprar insumos, produzir, vender os produtos e receber o dinheiro das vendas.
O ciclo financeiro, por sua vez, abrange o tempo de pagamento aos fornecedores até o recebimento dos valores pagos pelos clientes. Quanto menor for o ciclo, melhor é a saúde do negócio, pois significa que a indústria tem mais tempo para pagar a matéria-prima e o prazo para recebimento dos clientes é menor, o que aumenta o volume de dinheiro no caixa.
A fórmula desse ciclo é: Ciclo Operacional – Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF)
Seguindo o nosso exemplo, vamos supor que o PMPF seja de 41 dias. O ciclo financeiro, então, é de 64 dias. Isso quer dizer que em um ano (360 dias) a empresa gira e tem retorno financeiro 5,6 vezes. O objetivo dos gestores deve ser sempre reduzir esse ciclo e aumentar o número de giros do negócio.

O risco da falta de capital de giro

Não ter capital de giro suficiente para manter as atividades pode acabar forçando a empresa a buscar esses recursos em outras fontes, como bancos e instituições financeiras. Até existem programas que oferecem juros mais baixos e facilitam o pagamento, mas é sempre bom evitar essa dependência e conseguir manter as atividades com dinheiro próprio.
Por mais que os juros de determinados bancos não sejam muito altos, essa situação pode virar uma bola de neve sem fim, que vai se acumulando em cada período e obrigando a empresa a se endividar cada vez mais.

Como equilibrar ciclo operacional e ciclo financeiro

Alcançar o equilíbrio entre ciclo operacional e ciclo financeiro exige que a indústria tenha poder de negociação. Primeiro, para conseguir prazos maiores para pagar os fornecedores. Depois, para conseguir prazos menores de recebimento por parte dos clientes.
Além disso, controlar o estoque é essencial. Isso inclui, primeiro, um esforço maior do marketing e das vendas para aumentar a exposição da marca e, consequentemente, o número de clientes. Mas somente isso não basta. É fundamental também estabelecer uma comunicação eficiente com o setor de produção, no sentido de ajustar os níveis de produtividade e evitar desperdícios. Produzir a mais ou a menos causa prejuízos e pode interferir no resultado final.
Porém, é importante ressaltar que essas medidas devem ser tomadas com base em planejamento e estudo do mercado. É essencial conhecer clientes, fornecedores, entender o atual momento econômico e, assim, não errar o tom no momento de tentar as negociações. Conhecer as limitações e identificar as oportunidades depende de o gestor estar atento a tudo o que acontece.
Pensando na indústria, a WK Sistemas tem um ERP na medida certa. A solução permite gerenciar e integrar operações das áreas de vendas, finanças, materiais, custos, produção, controladoria, RH e BI, seja qual for o segmento de atuação.
Os resultados que o WK Indústria entrega vão desde a gestão de todo o processo de compras até a garantia de atendimento às legislações, passando pelo completo controle financeiro e controle sistemático de estoques. E, claro, o ERP também oferece facilidades e comodidades para facilitar ainda mais a gestão da fábrica. Conte com a gente! Acesse nosso site e conheça melhor nossa solução para a indústria. Qualquer dúvida, estamos aqui para ajudá-lo.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Confaz altera regras de exigência e estabelece cronograma do CEST

O Confaz alterou as regras de exigência do CEST e estabeleceu o cronograma que varia de acordo com a atividade do contribuinte.
As alterações das regras de exigência do Código Especificador da Substituição Tributária – CEST, veio com a publicação do Convênio ICMS 60/2017 (DOU de 25/05), que alterou o Convênio ICMS 92 de 2015 e Convênio ICMS 52/2017.

Cronograma de exigência do CEST

O CEST será exigido a partir de:
  • a) 1º de julho de 2017, para a indústria e o importador;
  • b) 1º de outubro de 2017, para o atacadista; e
  • c) 1º de abril de 2018, para os demais segmentos econômicos.

Exigência do CEST

O Convênio ICMS 92 de 2015 estabeleceu a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e bens sujeitos aos regimes de substituição tributária. Com isso, criou o CEST – Código Especificador da Substituição Tributária.
Vale ressaltar que o CEST deve ser informado em todas as operações com mercadorias relacionadas nos Anexos aos Convênios ICMS92/2015 e 52/2017, ainda que a operação não esteja sujeita à Substituição Tributária.
Acesse aqui na íntegra o Convênio ICMS 60 de 23/05/2017 que alterou as regras do CEST.
Fonte: texto elaborado com  informações do site Siga o fisco.

Soluções WK

A WK Sistemas atende a exigência do CEST por meio da solução ERP Radar Empresarial.
Fonte: Blog WK Sistemas

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Nenhum texto alternativo automático disponível.


Empresa
A Hübner Sanfonas Industriais é uma multinacional, tem matriz na Alemanha, com soluções para a indústria de transporte. Os produtos são utilizados por veículos ferroviários e ônibus, bem como a tecnologia do aeroporto e da indústria automobilística. São 37 anos de mercado, está presente em 13 países, com atuação em toda a América do Sul. No Brasil está localizada em Caçapava (SP).
Cliente WK desde 1991 é atendida pelo canal Softvale, inicialmente no controle patrimonial. Em 2011 houve a demanda para a aquisição de mais módulos do ERP Radar Empresarial.



Dificuldades & Necessidades

A Hübner precisava de imediato, automatizar e parametrizar a apuração dos custos e controles dos estoques.
Tinha dificuldades na utilização do software anterior, sem confiança nas informações e os módulos não eram integrados.
De acordo com Adriano Partal Calles, supervisor de Controladoria da Hübner, não existia integração contábil, tudo era realizado de forma manual (cerca de 1000 lançamentos da contabilidade), com controles paralelos em diversas planilhas e sem integração na produção e custos. “A rastreabilidade dos números de série das sanfonas estava anotado em livro manuscrito”, descreveu.
Outro problema estava na demora do fechamento de custos, que era realizado em dois dias. 



Escolha & Decisão

Para a gestão administrativa, de produção e custos a Hübner implantou o ERP Radar em busca da automatização e controle das informações. 













Resultados & Benefícios
“Temos hoje o controle da produção informatizado gerando ordens de produção, apontamentos, análise de material e mão de obra”, destacou o supervisor. Segundo ele, os módulos integrados, proporcionam a garantia da mesma informação, qualidade e a confiabilidade dos números e apurações.
A apuração dos custos, por meio do sistema, traz o detalhamento do processo de produção, controlados por Kardex e integrados com a contabilidade.
São aproximadamente 20 usuários diretos. “Após seis meses, já não utilizamos mais controles paralelos, usando 100% dos recursos implantados no sistema”.
Hoje a Hübner faz o fechamento de custo em quatro horas, eliminando os dois dias que anteriormente eram destinados para esse trabalho. “Ganhamos tempo nos fechamentos e reports mensais”.
A parte de estoque, contábil, produção e custos estão interligadas.
Resultados:
  • Validação das integrações (estoque, contábil, produção, custos);
  • Relatório de apuração de custos;
  • Gastos gerais de fabricação (fixos e variáveis);
  • Horas de apontamento;
  • Consumo de materiais, separados por cada processo produtivo;
  • Rastreabilidade por Ordem de Produção (OP);
  • Apontamento de horas por recurso /OP
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Saiba como implantar um sistema de gestão da qualidade na indústria


  Em outro texto aqui no blog, nós falamos sobre a atualização da ISO 9001:2015 e as mudanças necessárias no sistema de gestão da qualidade (SGQ), que precisa ser adaptado às novas exigências. Aliás, também
necessárias no sistema de gestão da qualidade (SGQ), que precisa ser adaptado às novas exigências. Aliás, também explicamos, aqui, porque as indústrias devem ter um SGQ. Agora, vamos abordar outro aspecto, que é a implementação de políticas da qualidade e o alinhamento entre discurso e prática dentro dos processos fabris.

A regra que vale é de que a política da qualidade não pode ser só um registro de boas intenções, mas, sim, um documento que estabeleça critérios tangíveis para medir a efetividade dos processos, proporcionando orientações para seu alcance. Não pode ser algo apenas para inglês ver, ou melhor, para auditor ver. É fundamental garantir resultados positivos na última ponta, que é o cliente. É ele que deve ficar satisfeito.
Ter um sistema de gestão da qualidade que funciona e conquistar a ISO 9001:2015 não é mera perfumaria. A certificação e a adoção do discurso na prática reflete diretamente na imagem das indústrias perante o mercado. Não apenas clientes, mas fornecedores e outros parceiros terão mais confiança, assim como possíveis investidores se sentirão mais seguros na hora de injetar recursos.

Como implementar o sistema de gestão da qualidade

Se o objetivo a ser cumprido pelo sistema de gestão da qualidade é sério e comprometido, a implantação precisa seguir a mesma lógica. A empresa não pode fazer de qualquer jeito. Planejamento e transparência são as palavras de ordem nesse processo, pois somente assim ele surtirá efeito.
Entre as atitudes que a indústria deve tomar está o envolvimento de todos os funcionários. Sem a participação e o comprometimento deles nada sairá do papel. Quer dizer, até pode sair, mas não com o resultado esperado pelas lideranças.
Nesse sentido, duas frentes são fundamentais e unem-se na prática. Uma delas é a comunicação. A empresa precisa ser eficiente na hora de passar as informações aos colaboradores, explicando de forma didática o que é o sistema de gestão da qualidade e qual a importância dele no dia a dia.
Por se tratar, em muitos casos, de uma mudança de rotina, as pessoas precisam compreender os benefícios que ela trará. Somente assim se sentirão seguras e motivadas a colaborarem com o processo. A ideia é evitar aquele clima de “estão trazendo algo para complicar o trabalho”. Não é isso que deve prevalecer.
Além disso, é importante incentivar os funcionários a buscarem a melhoria contínua nos processos. Isso pode ser feito, por exemplo, por meio de exemplos e de demonstrações do prejuízo que os erros, por menores que sejam, podem causar aos clientes e também à indústria.
A outra frente que precisa ser utilizada é o treinamento contínuo dos colaboradores. Capacitar os profissionais de todas as áreas dentro das normas da ISO 9001:2015 é uma das formas mais eficazes de garantir que a qualidade seja respeitada dentro de todo o processo e não apenas quando o produto chega no setor responsável.
Ainda dentro da parte de treinamento, uma ação que pode fazer a diferença é a formação de auditores internos. Isso porque eles podem fazer um trabalho de auditoria prévio, que servirá para identificar e corrigir possíveis erros antes que chegue a vez da auditoria externa e oficial.

O mapeamento dos processos

Outro passo fundamental do ciclo de implementação do sistema de gestão da qualidade é o mapeamento e a definição dos processos. A empresa precisa esmiuçar todos os detalhes, desde a concepção até o envio do produto para o cliente. Com esse conhecimento, é possível definir os procedimentos e os padrões mais adequados e que entregam os melhores resultados.
Muitas vezes, o produto pode sair em perfeito estado da fábrica e chegar na casa do cliente com algum problema. E aí a questão pode não estar na produção e, sim, no armazenamento e envio dos lotes, feitos de maneira que causem alguma avaria significativa.
Ao mesmo tempo, na produção também podem existir procedimentos que, de certa forma, contenham falhas ou pequenos descuidos que comprometam a qualidade. Assim como a concepção do produto, que precisa ser a mais adequada, respeitando metodologias que considerem os fatores mais importantes percebidos pelos clientes. E a função do SGQ é justamente corrigir isso, alinhando tudo e não deixando arestas nos procedimentos.

Definição de metas e indicadores

Com todos os processos mapeados, é necessário definir metas e indicadores de qualidade que ajudarão a empresa a medir a eficiência de seus processos. E aqui um ponto é importante: esses objetivos precisam ser realistas e realmente alcançáveis diante da realidade da indústria. Com o passar do tempo, isso pode ser ajustado e adaptado conforme as necessidades.
Depois, com os dados desses indicadores em mãos, os gestores podem tomar as decisões mais acertadas, seja na mudança de algum processo, seja na melhoria contínua deles. É fundamental saber analisar essas informações e tirar delas o essencial para aprimorar a qualidade dos produtos.
E é justamente por isso que a liderança precisa estar sempre envolvida, mantendo-se próxima dos funcionários, compreendendo tudo o que acontece no dia a dia e motivando as pessoas. O líder deve ser o grande avalista das mudanças e das melhorias, atuando sempre em prol do engajamento de todos.
Para ajudar você nessa caminhada, a WK oferece uma solução ERP que integra todas as áreas da indústria e está alinhada com as exigências da ISO. Converse com a gente e descubra como podemos ajudar você a melhorar a qualidade de seus processos!
Fonte: Blog  WK Sistemas

terça-feira, 6 de junho de 2017

Customer Success e seus desafios

Quando conversamos sobre gestão de clientes, podemos passar horas trocando ideias, mas é importante acompanhar as melhores práticas de mercado. Por isso, embarcamos na “onda” do momento e que não deve passar tão cedo: o Customer Success.
O especialista André Denófrio, traz dicas importantes sobre o conceito que podem ajudar a começar agora. Principalmente, porque entre as empresas que aplicam o conceito, as de tecnologia estão em alta na lista.
Para Denófrio, o gerenciamento do sucesso dos clientes, é um conjunto de práticas, ferramentas e pensamentos utilizados para entregar esse Resultado desejado dos clientes.
Quando conversamos sobre gestão de clientes, podemos passar horas trocando ideias, mas é importante acompanhar as melhores práticas de mercado. Por isso embarcamos na “onda” do momento e que não deve passar tão cedo: o Customer Success.
“Empresas são feitas de pessoas e mudar a cabeça das pessoas é um processo que leva tempo. Os mais jovens estão mais abertos a entender o conceito, mas quem realmente precisa abrir o olho para estudar e testar, são os sócios, diretores, eles é que detêm o poder necessário para fazer com que os clientes tenham sucesso. Nenhum, repito, nenhum agente de Sucesso do Cliente pode entregar sucesso consistentemente em uma empresa que não tem esse foco. Contratar pessoas e colocar uma plaquinha de “Customer Success”, sem efetivamente se preocupar em entender e aplicar o assunto da forma correta, pode ser extremamente danoso para a empresa”, alerta o especialista.
Aqui no Brasil
Denófrio traz o cenário brasileiro como jovem em Customer Success, “temos algumas raras empresas que já conseguem executar a filosofia com sucesso, muitas empresas entrando no jogo e tentando entender mais e um mar de empresas que estão ouvindo o termo pela primeira vez”, avaliou.
“Customer Success é quando os seus clientes atingem o Resultado Desejado deles através das interações com a sua empresa” Lincoln Murphy.
“Ser especialista no assunto é uma questão de DNA, tem que estar na mente e nas ações das pessoas, desde o diretor até o analista de marketing, todos têm de se preocupar em entender o que significa o sucesso do cliente. As estratégias são muito importantes, mas de nada servem em empresas que simplesmente não se importam”, recomendou.

André Denófrio é especialista em Sucesso do Cliente – Customer Success certificado pela  Sixteen Ventures, metodologia responsável por auxiliar mais de 400 empresas pelo mundo, incluindo HP.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Qual o prazo de validade de um HD? Cuidado ele pode expirar

Sabe aquele medo de perder todos os seus bens materiais em um incêndio? Existe um similar a isso no mundo digital: é quando sua unidade de armazenamento de dados - normalmente o disco rígido de seu computador, ou HD - para de funcionar.
E mesmo que você guarde tudo direto em um HD externo ou unidade do backaup, ela pode te deixar na mão depois de alguns anos.

Isso acontece porque todo dispositivo eletrônico tem uma vida útil aproximada. Os discos de dados não são exceção, e vão guardar seus arquivos com relativa segurança por alguns anos. Mas quanto tempo exatamente?  A resposta como sempre é, depende.

Primeiro, do tipo de unidade. Como bem sabe quem pesquisa preço de computadores e notebooks, existem os discos rígidos, ou HDs, e os discos de estado sólido, os SSDs, que são considerados a evolução dos HDDs (drives de disco rígido de seu computador ou HD, e os discos de estado sólido, os SSDs, que são considerados a evolução HDDs ( drive de discos rígidos). Apesar dos SSDs estarem crescendo em vendas, a maioria das pessoas ainda usa o HDs, que são mais frágeis nesse sentido.

 O HD tem partes mecânicas, com um motor que gira o cabeçote e lê os dados. Ele não é como vinil, tem que flutuar e não pode tocar o disco. Se isso ocorre por algum motivo, como movimento ou se a energia cai, pode danificar as área e diminuir a performace até a falha total da unidade.
Iuri Santos, especialista em tecnologia da Kingston... 

Por ter memória flash, isto é, não magnético e apagável eletronicamente, os SSDs são mais resistentes, mais velozes na troca de dados e com vida mais longa. "Um SSD corporativo de 256 GB tem uma vida útil de 300 TB, então pode ter seu conteúdo "reescrito" mais de 1000 vezes, diz Santos.
Esse atributo é chamado pelas empresas de TBW , total de bytes escritos em inglês.
Porém, enquanto um HD interno para computador de 1 TB está custando no Brasil cerca de R$ 300, um SSD com menos da metade (480 GB) custa cerca de R$ 890


Discos SSD para computadores.
Além do tipo de técnologia empregada na unidade de discos, há outros fatores a serem considerados.



A engenharia da empresa desenvolve uma família (de riscos) com modelos para durar cinco, sete ou dez anos, considerando o perfil que usará esse ou aquele produto. Se a pessoa usar acima daquela especificação, diminui a vida útil dele, com quem joga muito no PC. Ou se a temperatura do local é alta ou o ambiente tem muita maresia, isso pode influenciar.
João Van Einteren, engenheiro sênior da WD no Brasil.

HDs duram de cinco a oito anos se tiverem um bom cuidado. Já os SSDs podem chegar a 10 anos ou mais se não tiverem problema de temperatura e utilização", detalha Van Einteren... 

Os HDs externos são um caso à parte; se você daqueles que guarda e utiliza seus dados lá só de vez em quando, tome cuidado, porquê problemas mecânicos, oxidação ou mesmo desligá- lo da porta USB incorretamente são fatores  te fazer perder o backup.

Pen drives são ainda mais sensíveis. Até mesmo a eletricidade estática de um determinado tecido da sua roupa pode causar perda na unidade. Desnecessário dizer que esses produtos servem mais para trocas de dados e não são recomendados para backups a longo prazo.
HD portátil conectado via portal USB.

Como se antecipar ao problema Para discos internos no computador, a principal dica é usar programas que monitoram a saúde desse tipo de equipamento, como o DiskCheckup e CrystalDiskInfo, facilmente encontráveis para download em uma busca rápida na internet.

Alguns HDs e SSDs contam ainda com recursos "smart" que monitoram e avisam de áreas em deterioração, antes que os dados sejam perdidos. Mas para saber se esses recursos existem no seu modelo e ativá-los, consulte o manual do produto ou a assistência da fabricante do disco.

E antes de escolher seu próximo disco, pesquise se as fabricantes disponibilizam na web informações de produto como o supracitado TBW, além do DWPD - sigla para dados escritos por dia, em inglês.
Esse parâmetro calcula o número de vezes que unidade pode ser gravada por dia durante o período de garantia. Por exemplo, um SSD de 1,8 TB com uma garantia de cinco anos teria um DWPD de 0,43, ou 43% da capacidade do dispositivo por dia ( isso seria 774 GB).Quanto maior o TBW e o DWPD de um disco, melhor.

Ah, e não esqueça de manter seu backup atualizado periodicamente, e em mais de uma unidade de disco. Assim, se por azar você perder um deles, terá o outro como plano B.

Fonte: Site uol técnologia