quarta-feira, 7 de junho de 2017

Saiba como implantar um sistema de gestão da qualidade na indústria


  Em outro texto aqui no blog, nós falamos sobre a atualização da ISO 9001:2015 e as mudanças necessárias no sistema de gestão da qualidade (SGQ), que precisa ser adaptado às novas exigências. Aliás, também
necessárias no sistema de gestão da qualidade (SGQ), que precisa ser adaptado às novas exigências. Aliás, também explicamos, aqui, porque as indústrias devem ter um SGQ. Agora, vamos abordar outro aspecto, que é a implementação de políticas da qualidade e o alinhamento entre discurso e prática dentro dos processos fabris.

A regra que vale é de que a política da qualidade não pode ser só um registro de boas intenções, mas, sim, um documento que estabeleça critérios tangíveis para medir a efetividade dos processos, proporcionando orientações para seu alcance. Não pode ser algo apenas para inglês ver, ou melhor, para auditor ver. É fundamental garantir resultados positivos na última ponta, que é o cliente. É ele que deve ficar satisfeito.
Ter um sistema de gestão da qualidade que funciona e conquistar a ISO 9001:2015 não é mera perfumaria. A certificação e a adoção do discurso na prática reflete diretamente na imagem das indústrias perante o mercado. Não apenas clientes, mas fornecedores e outros parceiros terão mais confiança, assim como possíveis investidores se sentirão mais seguros na hora de injetar recursos.

Como implementar o sistema de gestão da qualidade

Se o objetivo a ser cumprido pelo sistema de gestão da qualidade é sério e comprometido, a implantação precisa seguir a mesma lógica. A empresa não pode fazer de qualquer jeito. Planejamento e transparência são as palavras de ordem nesse processo, pois somente assim ele surtirá efeito.
Entre as atitudes que a indústria deve tomar está o envolvimento de todos os funcionários. Sem a participação e o comprometimento deles nada sairá do papel. Quer dizer, até pode sair, mas não com o resultado esperado pelas lideranças.
Nesse sentido, duas frentes são fundamentais e unem-se na prática. Uma delas é a comunicação. A empresa precisa ser eficiente na hora de passar as informações aos colaboradores, explicando de forma didática o que é o sistema de gestão da qualidade e qual a importância dele no dia a dia.
Por se tratar, em muitos casos, de uma mudança de rotina, as pessoas precisam compreender os benefícios que ela trará. Somente assim se sentirão seguras e motivadas a colaborarem com o processo. A ideia é evitar aquele clima de “estão trazendo algo para complicar o trabalho”. Não é isso que deve prevalecer.
Além disso, é importante incentivar os funcionários a buscarem a melhoria contínua nos processos. Isso pode ser feito, por exemplo, por meio de exemplos e de demonstrações do prejuízo que os erros, por menores que sejam, podem causar aos clientes e também à indústria.
A outra frente que precisa ser utilizada é o treinamento contínuo dos colaboradores. Capacitar os profissionais de todas as áreas dentro das normas da ISO 9001:2015 é uma das formas mais eficazes de garantir que a qualidade seja respeitada dentro de todo o processo e não apenas quando o produto chega no setor responsável.
Ainda dentro da parte de treinamento, uma ação que pode fazer a diferença é a formação de auditores internos. Isso porque eles podem fazer um trabalho de auditoria prévio, que servirá para identificar e corrigir possíveis erros antes que chegue a vez da auditoria externa e oficial.

O mapeamento dos processos

Outro passo fundamental do ciclo de implementação do sistema de gestão da qualidade é o mapeamento e a definição dos processos. A empresa precisa esmiuçar todos os detalhes, desde a concepção até o envio do produto para o cliente. Com esse conhecimento, é possível definir os procedimentos e os padrões mais adequados e que entregam os melhores resultados.
Muitas vezes, o produto pode sair em perfeito estado da fábrica e chegar na casa do cliente com algum problema. E aí a questão pode não estar na produção e, sim, no armazenamento e envio dos lotes, feitos de maneira que causem alguma avaria significativa.
Ao mesmo tempo, na produção também podem existir procedimentos que, de certa forma, contenham falhas ou pequenos descuidos que comprometam a qualidade. Assim como a concepção do produto, que precisa ser a mais adequada, respeitando metodologias que considerem os fatores mais importantes percebidos pelos clientes. E a função do SGQ é justamente corrigir isso, alinhando tudo e não deixando arestas nos procedimentos.

Definição de metas e indicadores

Com todos os processos mapeados, é necessário definir metas e indicadores de qualidade que ajudarão a empresa a medir a eficiência de seus processos. E aqui um ponto é importante: esses objetivos precisam ser realistas e realmente alcançáveis diante da realidade da indústria. Com o passar do tempo, isso pode ser ajustado e adaptado conforme as necessidades.
Depois, com os dados desses indicadores em mãos, os gestores podem tomar as decisões mais acertadas, seja na mudança de algum processo, seja na melhoria contínua deles. É fundamental saber analisar essas informações e tirar delas o essencial para aprimorar a qualidade dos produtos.
E é justamente por isso que a liderança precisa estar sempre envolvida, mantendo-se próxima dos funcionários, compreendendo tudo o que acontece no dia a dia e motivando as pessoas. O líder deve ser o grande avalista das mudanças e das melhorias, atuando sempre em prol do engajamento de todos.
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Fonte: Blog  WK Sistemas

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