Conheça a lista dos 10 ransomware mais perigosos de 2024.
Um relatório recente da Apura Cyber Intelligence, empresa especializada em cibersegurança, apurou que mais de mil vítimas de ransomware foram registradas de janeiro até agora, com o grupo LockBit liderando a lista, afetando 525 empresas, seguido por RansomHub e Play. Um dos episódios mais impactantes deste ano ocorreu em Londres, onde um ataque de ransomware paralisou as operações em vários hospitais, levando-os a declarar estado de emergência e interromper alguns serviços críticos para a população.
O relatório fez uma lista com os “top 10” ransomwares que mais fizeram vítimas até meados de 2024. Vale destacar que o segundo colocado na lista, o RansomHub, foi identificado pela primeira vez no início deste ano, mostrando como grupos têm investido em criar novos malware e a capacidade de renovação constante desses cibercriminosos. A lista completa possui mais de 30 famílias diferentes de ransomwares que foram encontrados em 2024 com pelo menos um ataque bem sucedido.
LockBit: 525
RansomHub: 240
Play: 197
Akira: 168
Black Basta: 145
Inc Ransom: 142
Hunters: 141
Cactus: 139
Medusa: 139
8Base: 124
Segundo o levantamento, a empresa paraguaia de telecomunicações Tigo também enfrentou um ataque devastador, com criminosos exigindo um resgate de US$ 8 milhões em Bitcoin. Adicionalmente, um hacker anunciou em um fórum a venda do código-fonte do ransomware ALPHV (BlackCat) por US$ 30 mil, evidenciando a crescente ameaça e o comércio ilícito de softwares maliciosos.
Para Anchises Moraes, um dos analistas responsáveis pelo relatório, “a velocidade com que novas versões de ransomware são desenvolvidas, muitas vezes a partir de códigos vazados em fóruns na dark web, sublinha a necessidade de um monitoramento contínuo e da atualização constante das estratégias de defesa. Com o uso de inteligência artificial, os criminosos conseguem modificar o comportamento do ransomware, dificultando sua detecção por sistemas tradicionais de segurança, o que torna o rastreamento e a análise dessas ameaças ainda mais vitais.”
O especialista destaca que a colaboração entre empresas de segurança e agências policiais é mais crucial do que nunca para desmantelar essas redes criminosas e neutralizar as ameaças antes que causem estragos irreparáveis. Um exemplo significativo dessa colaboração internacional é a Operação Cronos, realizada no início deste ano graças a um trabalho conjunto de diversas agências de segurança em vários países, que visou desmantelar o grupo de ransomware LockBit, responsável por 44% de todos os ataques de ransomware no mundo.
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