quarta-feira, 9 de abril de 2025

IA e os riscos à segurança de dados: o alerta que sua empresa precisa ouvir

 

A Inteligência Artificial (IA) tem trazido inúmeras inovações e otimizações às empresas, acelerando processos, reduzindo custos e ampliando possibilidades. Porém, junto com os benefícios, chegam também novos riscos que desafiam a segurança de dados das organizações.

À medida que a tecnologia evolui rapidamente, criminosos têm aproveitado essas mesmas ferramentas para criar ataques mais sofisticados, capazes de driblar as tradicionais barreiras de proteção de dados.

Sendo assim, a questão agora é: sua empresa está preparada para lidar com esses desafios?

O outro lado da inovação que ameaça a segurança dos dados

A Inteligência Artificial tem sido amplamente usada para transformar a forma como as empresas operam — mas o mesmo potencial de automação e personalização vem sendo explorado por cibercriminosos para ampliar o alcance e a sofisticação de seus ataques.

Segundo a Microsoft, a IA está tornando os ataques mais rápidos e personalizados, reduzindo o tempo entre a invasão e o roubo de dados. A empresa afirma que a “velocidade da ameaça” aumentou — desse modo, os ataques agora ocorrem em questão de horas, e não mais dias — e destaca o uso de modelos de linguagem para automatizar e escalar campanhas de phishing e engenharia social.

Além disso, segundo a gigante da tecnologia, o número de atores de ameaças cibernéticas rastreados pela empresa aumentou de 300 para mais de 1.500 nos últimos anos, refletindo a explosão global de grupos mal-intencionados — muitos dos quais estão incorporando IA em suas operações.

Como a IA está sendo usada por hackers:

É muito importante você conhecer as ameaças para se proteger. Não se trata apenas de tecnologia avançada — estamos falando de riscos reais, com potencial de causar prejuízos financeiros e danos à reputação da sua empresa. Veja como a IA está sendo usada nos principais tipos de ataque cibernético atualmente:

  • Ransomware adaptativo: No Brasil, criminosos já aplicam ransomwares baseados em IA, que reconhecem o ambiente invadido e adaptam seu comportamento para escapar da detecção. Esses malwares escolhem alvos estratégicos e agem com inteligência para maximizar o impacto.
  • Phishing de alta precisão: Com a ajuda de IA generativa, hackers produzem e-mails, mensagens e até áudios falsos com um nível de realismo impressionante. Versões maliciosas de modelos como o ChatGPT — como a WormGPT — são usadas para criar campanhas automatizadas de engenharia social.
  • Deepfakes em fraudes corporativas: A IA também está por trás da criação de vídeos e áudios que imitam executivos e líderes empresariais. Esses conteúdos têm sido usados em tentativas de golpe, solicitando transferências de dinheiro ou passando instruções críticas a colaboradores.
  • Automação de varreduras e invasões: Ferramentas de IA também são aplicadas para mapear rapidamente vulnerabilidades em sistemas de forma massiva. Isso torna os ataques mais rápidos, frequentes e com menor custo operacional.

A combinação de velocidade, volume e precisão que a IA oferece aos criminosos está mudando o jogo da segurança de dados — ou seja: empresas que ainda operam com estruturas frágeis estão entre os principais alvos.

Os desafios das empresas diante dessa nova realidade

Muitas empresas brasileiras ainda não estão preparadas para lidar com a nova geração de ameaças digitais, mesmo com os alertas e o crescimento dos ataques,

O problema vai, portanto, além da tecnologia: envolve cultura, estrutura e governança. Entre os principais gargalos enfrentados, estão:

  • Infraestrutura desatualizada, muitas vezes baseada em servidores locais e sem atualizações automáticas;
  • Falta de capacitação interna, com colaboradores que desconhecem os riscos e acabam expondo dados sem perceber;
  • Baixo grau de conformidade com a LGPD, com ausência de políticas claras, responsáveis definidos ou mapeamento de dados sensíveis.

Com esse cenário, as organizações tornam-se alvos fáceis para ataques baseados em IA. E o risco não é apenas financeiro — envolve também danos à reputação e implicações legais.

A solução para segurança dos dados está na nuvem

Não basta apenas identificar os riscos: é preciso agir. Uma das formas mais eficazes de se proteger dos desafios da IA e fortalecer a segurança de dados — sem depender de grandes estruturas internas — é migrar a gestão da sua empresa para um ERP em nuvem.

Com a gestão integrada na nuvem, sua empresa passa a operar com mais segurança, eficiência e agilidade, ao mesmo tempo em que reduz custos com infraestrutura física e ganha escalabilidade.

Além disso, um ERP em nuvem, como o WK Radar, oferece recursos de ponta para proteger dados e manter a operação em conformidade com as exigências legais e de mercado.

Veja alguns dos benefícios reais dessa escolha:

  • Monitoramento em tempo real de acessos e comportamentos suspeitos dentro do próprio sistema de gestão;
  • Criptografia aplicada aos dados financeiros, fiscais e operacionais;
  • Atualizações automáticas de segurança, sem impacto na rotina do time;
  • Controle centralizado de usuários, permissões e auditorias;
  • Alta disponibilidade e desempenho, mesmo em ambientes de crescimento acelerado.

A computação em nuvem não é mais uma tendência — é uma necessidade estratégica. E quando ela está integrada à gestão via ERP, então, o resultado é um negócio mais protegido, inteligente e pronto para enfrentar os desafios da era da IA.

                                                                    BLOG WKRADAR

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