A Inteligência Artificial (IA) tem trazido inúmeras inovações e otimizações às empresas, acelerando processos, reduzindo custos e ampliando possibilidades. Porém, junto com os benefícios, chegam também novos riscos que desafiam a segurança de dados das organizações.
À medida que a tecnologia evolui rapidamente, criminosos têm aproveitado essas mesmas ferramentas para criar ataques mais sofisticados, capazes de driblar as tradicionais barreiras de proteção de dados.
Sendo assim, a questão agora é: sua empresa está preparada para lidar com esses desafios?
O outro lado da inovação que ameaça a segurança dos dados
A Inteligência Artificial tem sido amplamente usada para transformar a forma como as empresas operam — mas o mesmo potencial de automação e personalização vem sendo explorado por cibercriminosos para ampliar o alcance e a sofisticação de seus ataques.
Segundo a Microsoft, a IA está tornando os ataques mais rápidos e personalizados, reduzindo o tempo entre a invasão e o roubo de dados. A empresa afirma que a “velocidade da ameaça” aumentou — desse modo, os ataques agora ocorrem em questão de horas, e não mais dias — e destaca o uso de modelos de linguagem para automatizar e escalar campanhas de phishing e engenharia social.
Além disso, segundo a gigante da tecnologia, o número de atores de ameaças cibernéticas rastreados pela empresa aumentou de 300 para mais de 1.500 nos últimos anos, refletindo a explosão global de grupos mal-intencionados — muitos dos quais estão incorporando IA em suas operações.
Como a IA está sendo usada por hackers:
É muito importante você conhecer as ameaças para se proteger. Não se trata apenas de tecnologia avançada — estamos falando de riscos reais, com potencial de causar prejuízos financeiros e danos à reputação da sua empresa. Veja como a IA está sendo usada nos principais tipos de ataque cibernético atualmente:
- Ransomware adaptativo: No Brasil, criminosos já aplicam ransomwares baseados em IA, que reconhecem o ambiente invadido e adaptam seu comportamento para escapar da detecção. Esses malwares escolhem alvos estratégicos e agem com inteligência para maximizar o impacto.
- Phishing de alta precisão: Com a ajuda de IA generativa, hackers produzem e-mails, mensagens e até áudios falsos com um nível de realismo impressionante. Versões maliciosas de modelos como o ChatGPT — como a WormGPT — são usadas para criar campanhas automatizadas de engenharia social.
- Deepfakes em fraudes corporativas: A IA também está por trás da criação de vídeos e áudios que imitam executivos e líderes empresariais. Esses conteúdos têm sido usados em tentativas de golpe, solicitando transferências de dinheiro ou passando instruções críticas a colaboradores.
- Automação de varreduras e invasões: Ferramentas de IA também são aplicadas para mapear rapidamente vulnerabilidades em sistemas de forma massiva. Isso torna os ataques mais rápidos, frequentes e com menor custo operacional.
A combinação de velocidade, volume e precisão que a IA oferece aos criminosos está mudando o jogo da segurança de dados — ou seja: empresas que ainda operam com estruturas frágeis estão entre os principais alvos.
Os desafios das empresas diante dessa nova realidade
Muitas empresas brasileiras ainda não estão preparadas para lidar com a nova geração de ameaças digitais, mesmo com os alertas e o crescimento dos ataques,
O problema vai, portanto, além da tecnologia: envolve cultura, estrutura e governança. Entre os principais gargalos enfrentados, estão:
- Infraestrutura desatualizada, muitas vezes baseada em servidores locais e sem atualizações automáticas;
- Falta de capacitação interna, com colaboradores que desconhecem os riscos e acabam expondo dados sem perceber;
- Baixo grau de conformidade com a LGPD, com ausência de políticas claras, responsáveis definidos ou mapeamento de dados sensíveis.
Com esse cenário, as organizações tornam-se alvos fáceis para ataques baseados em IA. E o risco não é apenas financeiro — envolve também danos à reputação e implicações legais.
A solução para segurança dos dados está na nuvem
Não basta apenas identificar os riscos: é preciso agir. Uma das formas mais eficazes de se proteger dos desafios da IA e fortalecer a segurança de dados — sem depender de grandes estruturas internas — é migrar a gestão da sua empresa para um ERP em nuvem.
Com a gestão integrada na nuvem, sua empresa passa a operar com mais segurança, eficiência e agilidade, ao mesmo tempo em que reduz custos com infraestrutura física e ganha escalabilidade.
Além disso, um ERP em nuvem, como o WK Radar, oferece recursos de ponta para proteger dados e manter a operação em conformidade com as exigências legais e de mercado.
Veja alguns dos benefícios reais dessa escolha:
- Monitoramento em tempo real de acessos e comportamentos suspeitos dentro do próprio sistema de gestão;
- Criptografia aplicada aos dados financeiros, fiscais e operacionais;
- Atualizações automáticas de segurança, sem impacto na rotina do time;
- Controle centralizado de usuários, permissões e auditorias;
- Alta disponibilidade e desempenho, mesmo em ambientes de crescimento acelerado.
A computação em nuvem não é mais uma tendência — é uma necessidade estratégica. E quando ela está integrada à gestão via ERP, então, o resultado é um negócio mais protegido, inteligente e pronto para enfrentar os desafios da era da IA.
BLOG WKRADAR
Nenhum comentário:
Postar um comentário