A decisão de implementar um ERP é um passo importante para trazer mais produtividade e eficiência aos processos diários de qualquer negócio. Mas para que esse sistema possa realmente representar benefícios, é fundamental avaliar alguns aspectos, como o atendimento às necessidades da empresa, a segurança das informações e como funciona o banco de dados do ERP, tema deste artigo.
Para entender a importância do banco de dados do ERP, imagine os arquivos físicos em que eram, e em alguns casos ainda são, armazenados todos os documentos de uma empresa. É essencial que eles estejam seguros, que possam ser acessados apenas por pessoas autorizadas e que mantenham as informações organizadas, de forma que seja fácil encontrá-las quando necessário.
Pois bem, o banco de dados tem um objetivo semelhante. Ele funciona como um programa de computador que armazena e organiza todos os dados processados por algum outro software, como o ERP, por exemplo. Ou seja, em resumo, ele faz as vezes de um arquivo, só que de forma digital.
Quando tratamos especificamente do ERP, o banco de dados é muito importante. Como você sabe, uma das grandes vantagens de contar com um sistema de gestão integrado é, justamente, a integração entre as informações de toda a empresa. Mas você já parou para pensar em que local ficam armazenadas todas essas informações? Se você disse banco de dados, acertou!
Enquanto o ERP coleta, administra e processa todos os dados do seu negócio, o banco de dados é o sistema que armazena e organiza essas informações. E como todo esse conteúdo é essencial para o seu negócio, é fundamental que o banco seja seguro e confiável. Por isso, analisar como funciona o banco de dados do ERP antes de escolher um fornecedor é indispensável!
O que analisar em relação ao banco de dados do ERP
Agora que você já sabe a importância do banco de dados, deve estar pensando em como escolher a melhor alternativa para a sua empresa ou, ainda, o que é necessário analisar antes de escolher um ERP. Veja algumas dicas:
1 – Implementação do banco de dados
Como dissemos, o banco de dados é como um programa de computador que armazena e organiza os dados de outro programa, no nosso caso, o ERP. Dessa maneira, essas duas soluções funcionam como produtos separados. Isto é, quando você adquire um ERP, não está adquirindo também um banco de dados para armazenar as informações processadas por ele.
O que acontece na maioria das vezes é que, além de contratar um fornecedor para o ERP, a empresa precisa adquirir um banco de dados também. E é aí que vem o problema: os custos ao fazer esse processo são grandes e contínuos, já que é necessário fazer o licenciamento e a manutenção constante desse sistema.
Outra desvantagem é que a maioria dos bancos de dados utilizados no Brasil são estrangeiros e, por isso, tem o seu preço impactado pelo câmbio e pelos impostos de importação. Dessa forma, além de pagar por uma solução a mais, o preço acaba sendo variável, o que pode prejudicar a previsão de custos.
A boa notícia é que existem ERPs que contam com seus próprios bancos de dados, como é o caso do ERP Radar Empresarial, desenvolvido pela WK Sistemas. Ele tem um banco de dados próprio, o WK Database, que já é embarcado pela aplicação e funciona de forma invisível para o usuário. Assim, além de não ter custos a mais, já que o banco faz parte da solução, não é necessário implantá-lo de forma separada.
2 – Adaptação ao ERP
Como dissemos, na maioria dos casos, o banco de dados e o ERP são adquiridos separadamente. E como os bancos de dados são produtos desenvolvidos para uso geral, isto é, não são feitos especificamente para o uso combinado com ERPs, é necessário adaptá-los para esse sistema.
Por isso, quando a contratação ocorre de forma separada, é necessário ajustar o banco de dados conforme as necessidades do ERP, o que pode levar tempo e ser sinônimo de novos custos até que se chegue ao funcionamento ideal.
Além disso, enquanto o uso de um banco de dados externo traz a necessidade de oferecer treinamento para os funcionários, já que se trata de uma solução diferente, o banco de dados próprio do ERP não tem essa demanda.
3 – Manutenção do banco de dados
Ainda em relação à diferença entre ter um banco de dados do próprio ERP e uma solução adquirida separadamente podemos destacar os custos de manutenção. Quando o banco de dados é próprio, esse processo costuma ser muito mais facilitado, já que a empresa desenvolvedora do ERP e do banco de dados é que resolve as demandas das duas soluções.
Quando a manutenção ocorre de forma separada, é necessário identificar qual fornecedor ― ERP ou banco de dados ― é responsável pelo problema e pelo ajuste. Além disso, se o sistema do banco de dados precisa de uma correção ou melhoria, normalmente elas são realizadas apenas com a atualização do produto em uma próxima versão.
Já se o banco de dados é próprio do ERP, as atualizações das duas soluções ocorrem sempre de forma conjunta e conforme a demanda.
4 – Performance do sistema
Outro fator a analisar em relação ao banco de dados é a performance. Afinal, é importante que ele seja ágil no processamento de dados e que as informações estejam organizadas de modo eficiente. Neste sentido, mais uma vez, existem diferenças entre os ERPs que têm bancos de dados próprios e aqueles que precisam ser contratados separadamente.
Tomando como exemplo o Radar Empresarial, é possível ver a diferença entre as duas formas: o ERP desenvolvido pela WK Sistemas utiliza a plataforma FAST DATA, última tendência em processamento de dados, e a tecnologia in memory, que oferece agilidade na consulta de informações já registradas.
Como comparação, a tecnologia in memory é utilizada por poucos bancos de dados de prateleira, como são chamados os sistemas comprados de forma separada. Somado a isso, aqueles que utilizam essa solução têm políticas comerciais que acabam elevando os custos para as empresas interessadas. Ou seja, você até pode ter a tecnologia, mas acaba pagando mais por isso.
FONTE: BLOG WK SISTEMAS
Nenhum comentário:
Postar um comentário