quinta-feira, 24 de abril de 2025

Justiça suspende eleição para o Conselho Superior do Comitê Gestor do IBS

 

A Justiça do Distrito Federal suspendeu a eleição para a escolha dos representantes municipais do Conselho Superior do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A decisão atende a um pedido da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que questionou a condução do processo pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). 

A FNP alegou que a CNM teria definido unilateralmente o calendário eleitoral e as regras do pleito, sem a participação da FNP, o que violaria a legislação que exige a organização conjunta do processo por ambas as entidades. A Justiça acatou o pedido e determinou a suspensão das deliberações até que haja consenso entre as partes

O Conselho Superior do Comitê Gestor do IBS será composto por 54 membros, sendo 27 representantes dos estados e 27 dos municípios. A instalação do comitê é considerada essencial para a regulamentação e operacionalização do IBS, tributo que substituirá o ICMS e o ISS, com previsão de arrecadação anual de aproximadamente R$ 1 trilhão.  

Análise WK: Impasse pode atrasar regulamentação do IBS 

A suspensão do processo eleitoral para o Conselho Superior do Comitê Gestor do IBS pode representar um obstáculo significativo para a implementação da Reforma Tributária. A criação e funcionamento do comitê são fundamentais para a definição das regras e procedimentos do novo tributo. 

“Estamos acompanhando com atenção esta situação, pois isso certamente irá afetar a criação do Comitê Gestor do IBS, e por consequência, todas as ações que dependem do Comitê, como editar o regulamento do IBS e toda a operacionalização do novo imposto. Isso pode causar atrasos consideráveis, com impactos que ainda não podemos dimensionar.” — Darlene Wilke, Especialista da WK

A WK está monitorando as atualizações relacionadas à Reforma Tributária e preparando o WK Radar para garantir segurança para as mudanças que virão. 

Converse com o nosso time e saiba como você pode preparar o seu negócio para a Reforma Tributária desde já!

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terça-feira, 22 de abril de 2025

Empresas selecionadas poderão testar novo sistema de arrecadação da Reforma Tributária

 

Em junho de 2025, empresas brasileiras terão a oportunidade de testar o novo sistema de arrecadação proposto pela Reforma Tributária. 

Graziele França, Product Owner de Reforma Tributária da WK, explica o que isso significa: 

“Existe um ecossistema gigante da Reforma Tributária sendo desenvolvido pela Serpro para a Receita Federal. 

Uma plataforma arquitetada para operacionalizar de ponta a ponta todos os dados, desde a operação de consumo (fornecedor/adquirente), passando pela operação fiscal (emissão/autorização da nota fiscal), financeira (split payment), apuração assistida (débitos/créditos), calculadora e motor de cálculo dos tributos, devoluções, até a emissão do documento único de pagamento do IBS e CBS, além de outras aplicações.  

Tudo isso fará parte de uma plataforma única, contendo informações cadastrais das empresas e com acesso para todos os envolvidos: administrações tributárias municipais e estaduais, comitê gestor, receita federal, contribuintes e consumidor final.  

Estamos na expectativa dessa Plataforma e preparando o ERP WK Radar para essa integração.” 

500 empresas, ainda não divulgadas, terão acesso antecipado a essa plataforma para realizar testes. Ou seja: uma oportunidade para preparar sistemas, processos e compreender as novas obrigações fiscais antes da chegada da Reforma Tributária. 

Análise WK: período de testes é crucial para a adaptação 

A fase de testes representa uma etapa fundamental para que os negócios se adaptem às mudanças. 

“Apesar das empresas terem que utilizar o novo sistema de arrecadação em 2026 somente para testes do novo modelo, é importante desde já revisarem os seus processos e a tributação atual, avaliando qual impacto da Reforma Tributária nas operações futuras. Um planejamento tributário e de negócios é essencial para atravessar este período de transição para os novos tributos com êxito, garantindo a saúde financeira para a empresa e a própria viabilidade do negócio.” — Darlene Wilke, Especialista da WK

Sendo assim, é essencial que as empresas aproveitem este período para se prepararem adequadamente para as mudanças que virão, acompanhando as notícias e opiniões de quem está de olho no assunto. 

E por aí, já está tudo em ordem para a chegada da nova legislação? Converse com o nosso time e saiba como você pode preparar o seu negócio para a Reforma Tributária desde já! 

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quinta-feira, 17 de abril de 2025

Vírus que rouba Pix faz limpa em quase todo o saldo da conta sem você notar…

 


Uma ameaça permite que cibercriminosos roubem valores de Pix de um celular "infectado" sem que a pessoa perceba logo de cara. O vírus afeta apenas aparelhos com sistema Android.


Funciona assim: um trojan bancário (um programa disfarçado instalado no celular) consegue trocar a chave Pix durante uma transferência bancária para uma do criminoso.


O vírus pode não só alterar o destino do dinheiro, como mudar também o valor da transferência —com base no quanto a vítima tem no banco. De diferente no processo, há apenas um certo tremor na tela… - 


De R$ 1 para R$ 636,95

Em um vídeo obtido pela empresa e visto por Tilt, a companhia verificou que há modalidades desta "praga" que conseguem roubar quase todo o saldo da conta.


O vídeo mostra uma pessoa que tenta transferir R$ 1 para um conhecido. Na hora de digitar a senha para concluir o processo, ela volta para verificar se está correto, mas há o nome de outra pessoa e o valor de R$ 636,95 (97% do valor do saldo da pessoa, que no caso era R$ 650).


Neste caso, a vítima só notaria a perda do dinheiro após verificar o saldo.


Evolução do golpe da mão invisível

Chamado de Brats. O trojan bancário foi detectado mais de 1.500 vezes em nove meses, em 2023… - 

Este trojan é uma evolução do chamado golpe da mão invisível. O "Br" do nome Brats vem de Brasil. E o "ats" vem da sigla em inglês de sistema automatizado de transferência.


No golpe da mão invisível, um smartphone infectado ao entrar em um app bancário notifica o cibercriminoso. Ele, então, consegue ter acesso remoto ao aparelho e tomar conta, podendo alterar valores de transferências e realizar outras operações.


O Brats, não exige que o cibercriminoso esteja em frente ao computador para executar a transferência bancária. O criminoso pode estar na praia enquanto o malware está roubando as pessoas. Isso faz com que eles consigam ganhar no volume.

Cibercriminosos têm preferência pelo Pix por promover transferência instantânea de dinheiro: uma vez transferido o dinheiro, ele é rapidamente enviado para diversas contas para dissipar os valores.


Como ocorre a 'infecção'

O Brats vem escondido dentro de um app que é baixado fora da loja oficial do Google, . A vítima acessa um site que diz que se a pessoa baixar um aplicativo de extensão .APK [formato de arquivos de apps Android] e abrir um baú, ela ganhará dinheiro… 


AGU quer ações de Apple e Google contra golpes no Imposto de Renda


 Ofício pede que plataformas evitem disseminação de conteúdos falsos

A Advocacia-Geral da União enviou, nesta quarta, 9/4, ofícios às empresas Apple e Google para pedir colaboração das plataformas para evitar a disseminação de conteúdos falsos e a propagação de aplicativos fraudulentos relacionados ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas. O objetivo é proteger os contribuintes contra fraudes comuns nessa época de recebimento das declarações de ajuste do IRPF.

Nos documentos, a AGU pede que as empresas reforcem a adoção de procedimentos rigorosos de verificação e de análise dos aplicativos disponibilizados nas lojas Apple Store (para dispositivos móveis iOS) e Google Playstore (para dispositivos Android) -, que mencionem o IRPF. Orienta, ainda, as empresas removerem imediatamente os que forem considerados fraudulentos.

A atuação da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD) atende a pedido do Ministério da Fazenda e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). E se justifica pela existência de aplicativos maliciosos, disseminados nos anos anteriores, que induziam os usuários a baixarem e instalarem aplicativos falsos, com o objetivo de, por exemplo, o roubo de dados e a aplicação de golpes em usuários.

“Deve-se frisar que a disponibilização de aplicativos, bem como a veiculação de anúncios online em plataformas digitais, não pode ser realizada para gerar desinformação sobre políticas públicas, minar a legitimidade das instituições, ou, tampouco, ludibriar a população. A oferta de produtos fraudulentos, assim como a propagação de publicidade enganosa enfraquece a confiança nas instituições democráticas, como também prejudica a utilização eficaz e eficiente dos cidadãos aos serviços públicos essenciais”, diz trecho dos documentos enviados ao Google e à Apple.

A atuação preventiva da PNND atende ao princípio colaborativo previsto no Marco Civil da Internet, aos deveres de proteção ao consumidor e à recente recomendação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre integridade da informação.

A AGU esclarece, ainda, que a fonte oficial principal de informações, orientações e programas referentes ao IRPF estão disponíveis na página Meu Imposto de Renda da Receita Federal e no endereço oficial do Ministério da Fazenda (MF).

Já os aplicativos oficiais da Receita Federal do Brasil (RFB) para dispositivos móveis podem ser acessados na conta única do governo federal nas lojas de aplicativos nos seguintes links: Link e Link.

                                                                    CONVERGENCIA DIGITAL

sexta-feira, 11 de abril de 2025

REFORMA TRIBUTÁRIA: Os impactos na GESTÃO FINANCEIRA da sua empresa

 



A Reforma Tributária trará impactos diretos na gestão financeira das empresas. Você está preparado? Neste webinário gratuito, especialistas da WK explicam as principais mudanças da reforma tributária e como sua empresa pode se adaptar para minimizar riscos e manter a competitividade. 💡 O que você vai aprender? ✅ IVA-Dual (IBS + CBS) e seus impactos nos preços e créditos fiscais ✅ Split Payment e a revolução nos pagamentos ✅ Fim de incentivos fiscais 👥 Palestrantes: 🔹 Graziele França – Product Owner da Reforma Tributária na WK, contadora com mais de 20 anos de experiência, MBA em Finanças e Controladoria e atuação focada em legislação fiscal, tributária e contábil. 🔹 Diogo Zanis – Especialista na WK há 12 anos nas áreas de produção, materiais, custos e obrigações fiscais. É formado em Ciências Contábeis e pós-graduado em Gestão Tributária. 🔹 Ângelo de Angelis – Mestre em Economia pela Unicamp, ex-Auditor Fiscal de SP, pesquisador da FGV, colaborador do CCiF e referência em Reforma Tributária no Brasil.

BLOG WKRADAR

quarta-feira, 9 de abril de 2025

IA e os riscos à segurança de dados: o alerta que sua empresa precisa ouvir

 

A Inteligência Artificial (IA) tem trazido inúmeras inovações e otimizações às empresas, acelerando processos, reduzindo custos e ampliando possibilidades. Porém, junto com os benefícios, chegam também novos riscos que desafiam a segurança de dados das organizações.

À medida que a tecnologia evolui rapidamente, criminosos têm aproveitado essas mesmas ferramentas para criar ataques mais sofisticados, capazes de driblar as tradicionais barreiras de proteção de dados.

Sendo assim, a questão agora é: sua empresa está preparada para lidar com esses desafios?

O outro lado da inovação que ameaça a segurança dos dados

A Inteligência Artificial tem sido amplamente usada para transformar a forma como as empresas operam — mas o mesmo potencial de automação e personalização vem sendo explorado por cibercriminosos para ampliar o alcance e a sofisticação de seus ataques.

Segundo a Microsoft, a IA está tornando os ataques mais rápidos e personalizados, reduzindo o tempo entre a invasão e o roubo de dados. A empresa afirma que a “velocidade da ameaça” aumentou — desse modo, os ataques agora ocorrem em questão de horas, e não mais dias — e destaca o uso de modelos de linguagem para automatizar e escalar campanhas de phishing e engenharia social.

Além disso, segundo a gigante da tecnologia, o número de atores de ameaças cibernéticas rastreados pela empresa aumentou de 300 para mais de 1.500 nos últimos anos, refletindo a explosão global de grupos mal-intencionados — muitos dos quais estão incorporando IA em suas operações.

Como a IA está sendo usada por hackers:

É muito importante você conhecer as ameaças para se proteger. Não se trata apenas de tecnologia avançada — estamos falando de riscos reais, com potencial de causar prejuízos financeiros e danos à reputação da sua empresa. Veja como a IA está sendo usada nos principais tipos de ataque cibernético atualmente:

  • Ransomware adaptativo: No Brasil, criminosos já aplicam ransomwares baseados em IA, que reconhecem o ambiente invadido e adaptam seu comportamento para escapar da detecção. Esses malwares escolhem alvos estratégicos e agem com inteligência para maximizar o impacto.
  • Phishing de alta precisão: Com a ajuda de IA generativa, hackers produzem e-mails, mensagens e até áudios falsos com um nível de realismo impressionante. Versões maliciosas de modelos como o ChatGPT — como a WormGPT — são usadas para criar campanhas automatizadas de engenharia social.
  • Deepfakes em fraudes corporativas: A IA também está por trás da criação de vídeos e áudios que imitam executivos e líderes empresariais. Esses conteúdos têm sido usados em tentativas de golpe, solicitando transferências de dinheiro ou passando instruções críticas a colaboradores.
  • Automação de varreduras e invasões: Ferramentas de IA também são aplicadas para mapear rapidamente vulnerabilidades em sistemas de forma massiva. Isso torna os ataques mais rápidos, frequentes e com menor custo operacional.

A combinação de velocidade, volume e precisão que a IA oferece aos criminosos está mudando o jogo da segurança de dados — ou seja: empresas que ainda operam com estruturas frágeis estão entre os principais alvos.

Os desafios das empresas diante dessa nova realidade

Muitas empresas brasileiras ainda não estão preparadas para lidar com a nova geração de ameaças digitais, mesmo com os alertas e o crescimento dos ataques,

O problema vai, portanto, além da tecnologia: envolve cultura, estrutura e governança. Entre os principais gargalos enfrentados, estão:

  • Infraestrutura desatualizada, muitas vezes baseada em servidores locais e sem atualizações automáticas;
  • Falta de capacitação interna, com colaboradores que desconhecem os riscos e acabam expondo dados sem perceber;
  • Baixo grau de conformidade com a LGPD, com ausência de políticas claras, responsáveis definidos ou mapeamento de dados sensíveis.

Com esse cenário, as organizações tornam-se alvos fáceis para ataques baseados em IA. E o risco não é apenas financeiro — envolve também danos à reputação e implicações legais.

A solução para segurança dos dados está na nuvem

Não basta apenas identificar os riscos: é preciso agir. Uma das formas mais eficazes de se proteger dos desafios da IA e fortalecer a segurança de dados — sem depender de grandes estruturas internas — é migrar a gestão da sua empresa para um ERP em nuvem.

Com a gestão integrada na nuvem, sua empresa passa a operar com mais segurança, eficiência e agilidade, ao mesmo tempo em que reduz custos com infraestrutura física e ganha escalabilidade.

Além disso, um ERP em nuvem, como o WK Radar, oferece recursos de ponta para proteger dados e manter a operação em conformidade com as exigências legais e de mercado.

Veja alguns dos benefícios reais dessa escolha:

  • Monitoramento em tempo real de acessos e comportamentos suspeitos dentro do próprio sistema de gestão;
  • Criptografia aplicada aos dados financeiros, fiscais e operacionais;
  • Atualizações automáticas de segurança, sem impacto na rotina do time;
  • Controle centralizado de usuários, permissões e auditorias;
  • Alta disponibilidade e desempenho, mesmo em ambientes de crescimento acelerado.

A computação em nuvem não é mais uma tendência — é uma necessidade estratégica. E quando ela está integrada à gestão via ERP, então, o resultado é um negócio mais protegido, inteligente e pronto para enfrentar os desafios da era da IA.

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quarta-feira, 2 de abril de 2025

Serasa: Mais da metade dos brasileiros foi vítima de golpe e teve prejuízo financeiro


 

Estudo aponta que disseminação de reconhecimento facial impulsionou fraudes com deepfakes


Um estudo da Serasa Experian aponta que 51% dos brasileiros adultos sofreram algum tipo de fraude em 2024, sendo que mais da metade dessas vítimas (54,2%) teve prejuízos financeiros diretos. O Relatório de Identidade e Fraude 2025 foi baseado em entrevistas com 877 pessoas de 18 a 65 anos em todas as regiões do país (com margem de erro de 3,4 pontos percentuais).

Os golpes mais comuns identificados pela pesquisa foram o uso indevido de cartões de crédito, mencionado por 47,9% dos entrevistados, seguido por pagamento de boletos falsos ou transações fraudulentas via Pix (32,8%) e phishing por e-mail ou mensagens (21,6%). Quando analisados os valores perdidos, a pesquisa mostra que 35,5% das vítimas tiveram prejuízos entre R$ 100 e R$ 500, enquanto 19,5% perderam valores entre R$ 1 mil R$ 5 mil. Em casos mais extremos, 3,7% dos fraudados sofreram golpes acima de R$20 mil.

O estudo revela diferenças significativas no perfil das vítimas. Homens (52,5%) foram ligeiramente mais vitimados que mulheres (49,3%), e a incidência aumenta progressivamente com a idade: enquanto 40,8% dos jovens entre 18 e 29 anos relataram ter sofrido fraudes, esse percentual sobe para 51,9% na faixa de 30 a 49 anos e atinge 57,8% entre os maiores de 50 anos.

O relatório destaca o duplo papel da tecnologia no cenário atual. Por um lado, a biometria facial vem ganhando espaço como método de autenticação, sendo utilizada por 67% das instituições em 2024 contra 59% no ano anterior, com 71,8% dos entrevistados afirmando se sentir mais seguros com essa tecnologia. Por outro lado, os criminosos estão utilizando cada vez mais inteligência artificial generativa para criar perfis falsos realistas, produzir deepfakes e sofisticar golpes de phishing, tornando as fraudes mais difíceis de identificar.

A vulnerabilidade de documentos e dados pessoais também preocupa. O estudo mostra que 16,3% dos entrevistados tiveram documentos roubados ou perdidos, enquanto 19% admitiram compartilhar dados pessoais com terceiros. As principais situações que levaram a esse compartilhamento foram compras online (73,7% dos casos), abertura de contas bancárias (20,4%) e obtenção de empréstimos (15,2%).

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