quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Qual é a relação entre ransomware e big data?

Após mais de um ano de vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a proteção de informações empresariais continua sendo um tópico importante, seja por conta dos vazamentos de dados em empresas de diferentes segmentos, ou pelos recorrentes oferecidos cibernéticos de sequestro virtual ( ransomware ) que estão ocorrendo no Brasil e no mundo.


Segundo uma pesquisa realizada pela Check Point Software, os avanços ransomware cresceram em 92% no Brasil desde o início de 2021. E, ao mesmo tempo que essas correções se tornam superiores, o  Big Data é
consolidado como uma ferramenta fundamental às empresas, e cria o alerta de preocupação com o uso de dados coletados. 

Big Data é o termo usado para definir o conjunto de dados maior e mais complexo, especialmente de novas fontes de dados. Esses conjuntos de dados são tão volumosos que o software tradicional de processamento de dados simplesmente não consegue gerenciá-los, mas são valiosos e importantes para empresas, com o investimento neles sendo importante para as sociedades.

Porém, enquanto eles são importantes para as empresas, uma má implementação do  Big Data  pode facilitar o acesso de invasores a essas informações, conforme indicado por uma análise da Intel 471, que aponta que os cibercriminosos usam o Big Data para terem acesso aos dados e os monetizam em mercados ilícitos.    

“Certamente, o panorama do mercado atual é preocupante, mas serve de alerta e prevenção às empresas que ainda não investem em cibersegurança. A relação entre o Big Data , ransomware e outros tipos de softwares maliciosos está cada vez mais próxima e reforça um ponto claro às empresas: cuidar dos dados é uma ação indispensável. Afirma Guilherme Tavares, CEO do Centro de Serviços Compartilhados (CSC) do Grupo Toccato. 

Imagem: Reprodução / Joffi / Pixabay

Embora o volume de insumos coletados seja, muitas vezes, imensurável, o cenário atual mostra que apenas coletar dados e fornecer-los armazenados já não é estratégico. É importante que, por segurança, o acervo das empresas conte somente com informações que agreguem valor aos negócios e possa ser convertidas em insights de dados, ou seja, análises do momento onde foram coletados.  

“Com a vigência da LGPD, todo cuidado é pouco. Tendo consciência sobre a dimensão do problema, o ideal é que as ações robustas de prevenção sejam recuperadas, um fim de mitigar riscos e antever possíveis danos causados ​​às associações. Explica Tavares. “O backup, por exemplo, é uma estratégia básica e simples para não perder o acesso aos dados, mas não é suficiente para prevenir um possível ataque. As ferramentas específicas para cibersegurança devem ser o primeiro passo de prevenção ", completa.

A quantidade de dados transacionados pelas empresas é alta e a tendência é aumentar este número gradativamente. Por isso, ter dados lapidados é um passo essencial para ser adotado, dar até mesmo em mineração de dados, para explorar e extrair padrões consistentes das informações, para transformá-las em insights úteis.

“Ao” limpar ”ao máximo sua base de dados, um grande risco já pode ser eliminado: sua empresa passa a saber exatamente quais informações estão armazenadas e qual é o tipo de conteúdo que está sendo manuseado. Para finalizar, tenha em mente que esse assunto deve ser o foco de investimentos em 2022 e fará parte da rotina das empresas. Não haverá mais a opção do inesperado e será preciso direcionar objetivos concretas à segurança digital. Finaliza Tavares.

                                                                   CANALTECH


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