Garantir a qualidade do portfólio é mais do que uma opção para as indústrias. É uma necessidade. Isso porque tanto a concorrência tornou-se mais forte quanto o cliente ficou mais exigente em relação ao que compra. É por isso que, quando se fala na qualidade de um produto, o conceito envolve o cumprimento de determinados requisitos para que as características e o processo de produção garantam a satisfação do consumidor. Nesse sentido, o sistema de gestão da qualidade passou a ser fundamental na realidade das indústrias.
Mas você sabe o que é exatamente a gestão da qualidade? Ela leva em consideração três aspectos: a concepção, a produção e o uso do produto. Vamos explicar melhor. A qualidade da concepção mede se o produto atende às necessidades e às expectativas dos compradores em termos técnicos e funcionais. Enquanto isso, a de produção mede se o produto está de acordo com as especificações e a do uso verifica se o produto desempenha as tarefas que o consumidor espera dele. Há ainda mais um aspecto que pode ser somado a esses três: a qualidade relacional, que diz respeito à eficácia do relacionamento com os clientes.
Com base nesses princípios pode-se concluir, então, que a qualidade deve ser uma resposta às necessidade dos clientes, podendo variar em diferentes formas, dependendo do produto oferecido. Um ponto que merece destaque, nesse contexto, é a necessidade de estimular uma melhoria contínua do portfólio industrial, pois é a partir dessas mudanças que a organização vai se aperfeiçoar e agregar mais valor à sua marca e, consequentemente, aos seus produtos.
O sistema de gestão da qualidade
Também definido pela sigla SGQ, o sistema de gestão da qualidade é a estrutura organizacional responsável por gerir e garantir a qualidade do produto, considerando os recursos necessários, os procedimentos operacionais e as atividades estabelecidas. Para isso, as regras são documentadas e formalizadas no Manual da Qualidade, definindo qual é o modelo de gestão apropriado para a qualidade do produto final. Em outras palavras, o SGQ orienta como uma atividade deve ser realizada, com quais recursos e sob responsabilidade de quem.
Essa ideia de estabelecer regras para garantir a qualidade foi desenvolvida pela Organização Internacional para Padronização (ISO), em 1987, e ficou conhecida como ISO 9000 — revisada posteriormente em dois momentos: 1994 e 2000. Para criá-la, foram analisadas normas já existentes em alguns países para constituir um padrão internacional que possibilitasse o constante aperfeiçoamento dos processos e dos produtos, além do controle eficaz do desenvolvimento e da execução das tarefas nas indústrias. A implementação do sistema de qualidade ainda ganhou normas específicas — ISO 9001 — para que fosse realizado adequadamente. Esse padrão também foi criado em 1987 e revisado em 1994. Em 2015, foi publicada a versão brasileira do documento, denominada NBR ISO 9001.
Um importante impacto proporcionado pelo SGQ na rotina corporativa é a redução de erros em qualquer fase da produção: do planejamento ao pós-venda. Com ele, é possível identificar e corrigir falhas logo durante o processo de produção, de modo que a indústria consiga aproveitar melhor os recursos e o tempo de trabalho. Para conseguir isso, entretanto, é necessário que o sistema seja realmente incorporado por todos os colaboradores. Quando toda a equipe está envolvida e cumpre as normas estabelecidas, as chances de haver erros ou insatisfação são bem menores.
Os princípios da gestão da qualidade
Como explicamos antes, o SGQ engloba todos os processos relacionados às atividades corporativas, visando aperfeiçoá-los para garantir a satisfação dos consumidores com o que é oferecido. Para isso, a gestão da qualidade é baseada em oito princípios:
- Foco no cliente: é preciso compreender as necessidades atuais e futuras dos clientes para não apenas atender às suas expectativas, mas também superá-las.
- Liderança: os líderes devem construir um ambiente motivador para que os profissionais sejam estimulados a alcançar os objetivos estabelecidos pela indústria.
- Envolvimento dos profissionais: seus colaboradores são os responsáveis por realizar as atividades para que a indústria cresça. Por isso, contar com o envolvimento deles é garantir que utilizem todas as suas habilidades em benefício do negócio.
- Abordagem por processos: gerir adequadamente as atividades e os recursos disponíveis para realizá-las faz com que os resultados desejados sejam obtidos de forma mais eficiente.
- Abordagem sistêmica: tratar os processos inter-relacionados como se fossem um sistema ajuda a alcançar os objetivos da indústria de forma mais eficaz.
- Melhoria contínua: esta precisa ser uma preocupação constante dos gestores, que devem avaliar sistematicamente o desempenho da indústria.
- Decisões baseadas em fatos: decisões corretas e eficazes devem ser sempre baseadas na análise de fatos, de dados e de informações. Isso é o que proporciona mais segurança e precisão para a empresa.
- Relacionamento com os fornecedores: é necessário criar condições para que tanto a indústria quanto os fornecedores criem valor, desenvolvendo relações fortes e positivas para ambos os lados.
Adotar esses processos de gestão da qualidade permite que a indústria obtenha certificações internacionais, como a ISO, que apresentamos antes, e, com isso, ganhe mais credibilidade no mercado. Por isso, atente-se a esse assunto e implemente um sistema de gestão da qualidade agora mesmo! Uma boa dica para começar é procurar um bom software ERP, que atenda às exigências da ISO e otimize todos os processos industriais. A solução da WK, por exemplo, oferece todas essas vantagens para você, impactando positivamente nos resultados e na relação com os clientes.
Fonte: WK Sistemas
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