As multas impostas pelo Regulamento Geral de Proteção de Dados aumentaram praticamente pela metade em 2020, dois anos depois das novas regras entrarem em vigor na Europa, à medida que as autoridades nacionais usaram seu poder com maior intensidade, mesmo diante da pandemia de Covid-19.
“Os reguladores têm testado os limites de seus poderes este ano, emitindo multas por uma ampla variedade de violações das duras leis de proteção de dados da Europa”, disse Ewa Kurowska-Tober, co-presidente global do Grupo de Proteção e Segurança de Dados da DLA Piper. A maior multa imposta pelo GDPR (na sigla em inglês) até agora veio da autoridade francesa de proteção de dados, a CNIL. Em 2019, ele emitiu uma multa de € 50 milhões (R$ 320 milhões) contra o Google, dizendo que a empresa falhou em ser transparente sobre como os dados foram usados e que não tinha base legal para personalizar anúncios.
Outros setores que foram atingidos com grandes multas incluem varejo, hotelaria, telecomunicações e petróleo. A Alemanha e a Holanda receberam o maior número de notificações de empresas que sofreram violações de dados. O total de 121.165 notificações no ano passado representa um aumento de quase 20% em comparação com o mesmo período de 2019-20.
Pelo total de valores aplicados, os 10 países europeus com mais multas com base no GDPR são, pela ordem, Itália, Alemanha, França, Reino Unido, Espanha, Suécia, Bulgária, Países Baixos, Polônia e Hungria. Google(França), H&M (Alemanha), TIM (Itália), British Airways e Marriot (Reino Unido) são as empresas com as maiores multas.
FONTE:PORTAL CONTABEIS
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