Até o momento, a Protege não confirmou se houve algum prejuízo financeiro resultante do ataque, tampouco detalhou como ocorreu a tentativa de sequestro de seus sistemas. Ao Tilt, a companhia somente confirmou que conseguiu barrar a tentativa dos cibercriminosos ao isolar seus sistemas, o que permitiu o pronto reestabelecimento de suas atividades.
Brasil foi alvo de ataques recentes
Essa não é a primeira vez que uma empresa brasileira de renome é alvo de um ataque de ransomware. No final de maio, a JBS teve seus sistemas sequestrados e teve parte de suas atividades temporariamente paralisadas — apesar de ter usado backups para reestabelecer seus sistemas, a companhia admitiu na ocasião que pagou US$ 11 milhões (R$ 56,5 milhões) aos atacantes como forma de lidar com “questões imprevistas” dos ataques.
Ações criminosas que raptam os sistemas de empresas têm crescido ao redor do mundo e representam um risco alto tanto por sua capacidade de paralisar sistemas quanto pelos valores que cobram. Segundo a Check Point Software, cibercriminosos estão adotando métodos cada vez mais sofisticados e baseados no que ela chama de tripla extorsão: além de chantagear seus alvos principais, eles também estão cobrando valores de parceiros de negócios afetados indiretamente para não divulgar dados sensíveis a suas operações.
A tentativa de ataque à Protege é mais um indício de que os grupos de crimes cibernéticos estão de olho em alvos de infraestrutura também no Brasil — o que aumenta a preocupação das autoridades e empresas e, claro, de todos os brasileiros.
FONTE:CANALTECH
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