quinta-feira, 7 de abril de 2016

GESTÃO DE QUALIDADE - Desperdícios

Combate efetivo aos desperdícios


Se por um lado a palavra “desperdício” remete à perdas, prejuízos e danos às empresas, por outro, o seu combate efetivo, tem trazido grandes resultados em termos de redução de custos operacionais, ganho de produtividade e aumento de lucratividade para todas aquelas que decidiram melhorar sua performance corporativa investindo na gestão estratégica da qualidade.
A gestão estratégica da qualidade envolve metodologias, atributos e requisitos que podem ser aplicados sobre produtos, serviços, processos, infraestrutura, segurança, organização, limpeza e, qualquer outro aspecto definido pela própria empresa. Desta forma, torna-se possível identificar desperdícios das mais variadas origens, combatendo-os de maneira eficaz.

Dentre os inúmeros desperdícios encontrados nas empresas, tem-se alguns mais comuns:
  • Superprodução: produção acima da quantidade demandada pelo mercado acarretando, em primeira instância, custos com estoque. A superprodução requer uma melhor gestão da produção, com planejamento mais rigoroso e detalhado das quantidades a serem produzidas.
  • Transporte: movimentação desnecessária ou ineficiente de produtos, materiais, insumos, matérias-primas, seja interna e/ou externa à empresa. É imprescindível que a planta da empresa esteja adequada e sua estrutura física propicie o mínimo de deslocamentos possível.
  • Processamento: atividades desnecessárias para que o produto adquira determinadas características durante seu processo de transformação (ex.: retirada de rebarbas em itens plásticos, sendo que o ajuste no molde poderia resolver este problema).
  • Defeitos: produção de itens defeituosos, isto é, que não atendem as especificações de qualidade estabelecidas no início do processo. Diante de itens defeituosos resta a opção de descarte e, dependendo do caso, a possibilidade de reprocesso. É imprescindível que a empresa busque sempre atingir 100% o nível de qualidade proposto. Para isto, deve investir em máquinas, equipamentos e tecnologia, qualificar fornecedores, utilizar um software de gestão da qualidade, capacitar sua equipe, entre outros.
  • Movimentação: etapas desnecessárias e inúteis no processo que, ao ser melhor planejado, podem ser simplificadas ou até mesmo eliminadas por completo. Muitas vezes estas movimentações, sejam de maquinários, equipamentos e/ou pessoas, documentos que percorrem a mesma área mais de uma vez e pessoas posicionadas em um leiaute inadequado, com obstáculos (ex.: hidrantes, fios/cabos entrecruzados, etc) executando atividades repetitivas tornam a operação da empresa muito mais lenta e, consequentemente, ainda mais onerosa.
  • Ociosidade: tempo em que trabalhadores e/ou máquinas estão parados seja por falhas no processo produtivo (ex.: falta de matéria-prima para continuar a produção, negligência na manutenção preventiva, etc), falta de sincronização entre as áreas, necessidade de regulagem de maquinário e/ou configuração de equipamentos, carga e/ou descarga de caminhões, etc.
  • Estoque: gestão de estoque ineficiente, feita a lápis e papel, acarretando um estoque com quantidades muito abaixo ou acima das demandas do mercado, e custos elevados com armazenamento/estocagem (estrutura, aluguel, climatização, seguro, etc), não atendimento das necessidades do cliente, entre outros.
Com o primeiro passo dado, isto é, a ciência de que a empresa tem algum tipo de desperdício e, portanto, está “perdendo” recursos e dinheiro, há que ser dado o próximo passo: definição das ações preventivas e/ou corretivas no sentido de transformar este desperdício em redução, reutilização ou reciclagem.
Todas as ações de combate efetivo ao desperdício fazem parte de algo muito maior chamado Gestão da Qualidade.

A Gestão da Qualidade envolve atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização permitindo a melhoria de seus produtos e serviços a fim de garantir a satisfação dos clientes sobre o que está sendo oferecido.
É importante que cada empresa, através da Gestão da Qualidade, consiga criar estratégias, métricas e indicadores próprios de acordo com o seu perfil a fim de minimizar seus índices de desperdício. Uma vez fazendo isto, o caminho para a melhoria da produtividade fica mais fácil de ser percorrido. A consequência, com certeza, será percebida no aumento da lucratividade da empresa.

Fonte Blog WK Sistemas

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