segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Adesão ao padrão nacional de NFS-e nas capitais brasileiras: como está a adaptação?

 


A partir de janeiro de 2026, todos os municípios brasileiros deverão adotar obrigatoriamente o padrão nacional da Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFSe), conforme estabelecido pela Lei Complementar nº 214/2025.

A mudança faz parte do conjunto de ações previstas na Reforma Tributária para padronizar e modernizar a arrecadação de tributos no país. Em seguida, vamos entender como está a adesão ao padrão nacional de NFS-e nas capitais brasileiras e demais municípios.

O que muda para os municípios brasileiros com o novo padrão da Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e)? 

De acordo com o Governo Federal, atualmente 2.073 entes federados já aderiram à plataforma NFS-e nacional, representando: 

  • Cerca de 70% do volume total de emissões de NFS-e do país; 
  • Aproximadamente 70% da arrecadação nacional de serviços; 
  • Adesão de cerca de 70% das capitais brasileiras. 

A lei determina que os municípios podem optar entre duas formas de emissão da NFS-e: 

  • Utilização de sistema próprio com integração à plataforma nacional; 
  • Uso do emissor gratuito fornecido pela própria plataforma nacional.  

Em suma, municípios devem adotar a NFS-e Nacional para evitar prejuízos como a suspensão de transferências voluntárias da união, além de limites na participação da arrecadação do IBS (Imposto Sobre Bens e Serviços).  

Essa padronização traz benefícios tanto para os prestadores de serviços quanto para as administrações públicas. O objetivo é, então, reduzir divergências, automatizar a integração ao módulo de “Apuração Assistida” da Plataforma da Reforma Tributária e aumentar a eficiência da arrecadação. 

Você pode conferir os municípios aderentes no site do Governo Federal clicando aqui. 

A recomendação da Receita Federal é que a adesão seja realizada até outubro de 2025, assim garantindo tempo hábil para realização de quaisquer testes, correções e ajustes necessários. 

Como as capitais brasileiras estão se adaptando? 

Referência para os demais municípios de seus respectivos estados, é importante olhar para a adesão ao padrão nacional de emissão de NFS-e nas capitais brasileiras. 

Algumas capitais já aderiram formalmente à plataforma nacional ou transpareceram que irão manter sistemas próprios, mas indicando manual de layouts: 

São Paulo (SP) manterá emissor próprio: 

A Prefeitura de São Paulo anunciou que manterá o sistema municipal de emissão próprio de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e), mesmo com a consolidação do padrão nacional estabelecido pela Receita Federal. Em agosto de 2025, a prefeitura divulgou o manual do novo layout próprio

Rio de Janeiro (RJ) adere ao emissor nacional: 

A Prefeitura do Rio de Janeiro publicou: “A partir de 1º de janeiro de 2026, os contribuintes do ISS localizados no Município do Rio de Janeiro deverão emitir a NFS-e de padrão nacional, através do emissor nacional.”. 

Belo Horizonte (MG) definiu cronograma completo de migração para emissor nacional: 

A Prefeitura de Belo Horizonte divulgou as datas de migração para o emissor nacional da nota fiscal de serviços eletrônica, afirmando: “A preparação para esta mudança é fundamental e indispensável, uma vez que, a partir de 1º de janeiro de 2026, a emissão de notas fiscais de serviços em Belo Horizonte deverá ser realizada exclusivamente por meio dos emissores nacionais.”. 

Florianópolis (SC) inicia transição para emissor nacional com calendário estabelecido: 

A prefeitura de Florianópolis iniciou o processo de transição para o sistema nacional de emissão de NSF-e (Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas). “Com a adesão ao padrão nacional, simplificamos o processo e facilitamos a vida dos empreendedores, que vão ter maior segurança na emissão de documentos fiscais”, destacou então a secretária municipal da Fazenda, Michele Roncalio. 

Análise WK: a padronização avança, sem perder o aspecto municipal 

Alguns municípios ainda estão em processo de avaliação ou planejamento para a migração, refletindo a complexidade e diversidade dos sistemas municipais de emissão. 

A adesão ao padrão nacional da NFS-e segue sendo acompanhada de perto pelas secretarias municipais e estaduais, bem como pela Receita Federal, que disponibiliza orientações técnicas e acompanha a situação municipal para garantir o cumprimento dos prazos e evitar sanções. 

Na WK, estamos atentos às atualizações sobre os processos de adoção das capitais e demais municípios, acompanhando notícias e comunicados oficiais. 

Seu negócio está pronto para a Reforma Tributária? Descubra com o diagnóstico gratuito da WK e saiba como atuar para se preparar ainda em 2025: 

                                                                              BLOG WK

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Presidente do Comitê Gestor do IBS é eleito: Flávio César tem muitos desafios pela frente

 

A implementação da Reforma Tributária avança com mais um passo decisivo. Flávio César Mendes de Oliveira foi eleito, em 1º de agosto, o primeiro presidente do Comitê Gestor do IBS – Imposto sobre Bens e Serviços (CGIBS). O atual presidente do Comsefaz e secretário da Fazenda de Mato Grosso do Sul, fica na presidência do Comitê até 31 de dezembro de 2025.

A eleição ocorreu durante a 2ª Reunião do Conselho Superior do Comitê e representa um marco fundamental na transição para o novo modelo tributário brasileiro. 

O que é o Comitê Gestor do IBS e por que essa eleição é importante? 

CGIBS foi criado pela lei complementar PLP 108/2024. É o órgão responsável por comandar a arrecadação, fiscalização, distribuição de receitas e definição das regras operacionais do IBS. Em suma, o novo tributo é parte do IVA Dual e substituirá ICMS e ISS. 

Com arrecadação estimada em mais de R$ 1 trilhão ao ano, o IBS é considerado a espinha dorsal do novo sistema tributário. Portanto, o Comitê Gestor do IBS tem a missão de garantir que essa transformação ocorra de forma equilibrada, transparente e cooperativa entre estados e municípios. 

O mandato de Flávio César vai até 31 de dezembro de 2025, período em que o Comitê estará em fase de estruturação provisória. Ele conduzirá os primeiros atos administrativos e dará início aos testes e definições operacionais do novo tributo. 

Um momento decisivo, presidente já enfrenta grandes desafios e impasses 

Ao agradecer a confiança dos secretários estaduais de Fazenda e assumir oficialmente como presidente do Comitê Gestor do IBS, Flávio César destacou: 

“Recebo essa missão com profunda honra e senso de responsabilidade. A escolha do meu nome, fruto de um consenso entre os secretários de Fazenda dos estados e do Distrito Federal, muito me orgulha e, ao mesmo tempo, reforça o compromisso coletivo que temos com o êxito da Reforma Tributária. Esse gesto de confiança é, sem dúvida, reflexo da atuação que venho exercendo à frente do Comsefaz, sempre pautada pelo diálogo, pelo equilíbrio e pelo respeito às instituições”, afirmou. 

A continuidade do processo é essencial para não comprometer o cronograma de implementação da Reforma Tributária e para evitar prejuízos operacionais e financeiros. 

No entanto, a ausência momentânea dos representantes municipais, preocupa entidades e adia a criação oficial do Comitê Gestor, que atua hoje de forma “provisória”, aguardando aprovação do PLP 108/2024. 

A Confederação Nacional de Municípios manifestou-se contra a escolha do presidente em publicação no portal oficial: “Tal instalação representa não apenas uma violação flagrante da Constituição Federal, mas um ataque frontal à autonomia dos Entes Locais brasileiros e ao próprio pacto federativo.”. 

Por outro lado, ao aceitar o posto, Flávio César ressaltou ainda que a espera é um risco para o processo. “Respeitamos as etapas legais e institucionais, mas é preciso dar andamento aos trabalhos, com responsabilidade e serenidade. Nosso norte sempre será a união de esforços em torno de um bem comum: a construção de um sistema tributário mais justo, moderno e eficiente, que respeite a diversidade do nosso país e preserve a autonomia dos entes federativos.” afirmou. 

Análise WK: eleição do presidente do Comitê Gestor é um marco, e traz muitos pontos de atenção 

A instalação do Comitê Gestor e a eleição de seu primeiro presidente sinalizam que a Reforma Tributária está definitivamente em curso, e quem não está olhando para isso ainda está perdendo tempo. 

As empresas devem ficar atentas, não apenas às alíquotas ou mudanças nos tributos, mas a esta nova lógica de negócios que está sendo construída. 

Na WK, seguimos acompanhando cada movimentação da Reforma Tributária, garantindo que o ERP WK Radar esteja pronto para a nova realidade fiscal brasileira. 

Fale com nossos especialistas e entenda como antecipar a adaptação da sua empresa à Reforma Tributária com segurança, automação e inteligência. 

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terça-feira, 29 de julho de 2025

Receita Federal publica os primeiros manuais técnicos da Reforma Tributária sobre o Consumo

 

A Receita Federal do Brasil deu mais um passo concreto rumo à implementação da Reforma Tributária. Foram publicados os primeiros manuais técnicos que operacionalizam a nova sistemática de apuração da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) na Reforma Tributária, marcando o início da fase de testes com empresas voluntárias. 

Os materiais estão disponíveis no portal da Receita Federal e integram então o escopo do Projeto Piloto da Reforma Tributária sobre o Consumo (RTC). A proposta, em suma, é permitir que contribuintes e desenvolvedores conheçam, testem e se adaptem à lógica digital e não cumulativa dos novos tributos. 

Quais materiais foram disponibilizados entre os manuais técnicos da Reforma Tributária?

Entre os documentos divulgados estão: 

  • Manual RTC Empresas – Versão 1 
  • Apuração Assistida – Primeiros Passos – Volume 1 
  • Apuração Assistida – Primeiros Passos – Volume 2 

Esses manuais orientam então a simulação de operações com documentos fiscais eletrônicos (NF-e modelo 55), o uso da calculadora tributária oficial e o funcionamento da Apuração Assistida (AA), ferramenta central do modelo não cumulativo da CBS. 

> Você pode acessar os manuais técnicos da Reforma Tributária do Consumo no site oficial do Governo Federal clicando aqui! 

Apuração Assistida: elemento-chave do novo sistema 

A Apuração Assistida permite, que empresas testem na prática como será a apropriação e utilização de créditos da CBS. Entre as funções disponíveis na plataforma: 

  • Geração e simulação de DARF
  • Acompanhamento de créditos apropriados e saldos em tempo real
  • Confirmação do débito com base em ordem cronológica de compensação; 
  • Relatórios com divergências entre valores declarados e calculados 

RTC Empresas: visão sistêmica e integração 

O Manual RTC também oferece uma visão geral da infraestrutura digital que dará suporte à Reforma, com destaque para: 

  • Simuladores de notas fiscais e pagamentos
  • Uso da Calculadora Tributária (motor oficial de cálculo); 
  • Funcionalidades de split payment, devolução de créditos e arrecadação; 
  • Integração com ERPs via API local 

E o IBS? Também fazem parte dos manuais técnicos da Reforma Tributária?

Por enquanto, os manuais referem-se apenas à CBS, o tributo de competência federal.

Se você acompanha nossos conteúdos, sabe que o IVA Dual é composto pelo conjunto CBS + IBS. 

Ainda está pendente, então, a publicação da lei do PLP 108/2024, que regulamenta o Comitê Gestor do IBS e demais aspectos ligados ao tributo estadual e municipal. 

Ou seja, estamos em uma fase de construção, mas também de preparação ativa, aguardando mais definições por parte das autoridades. 

Análise WK: é hora de estudar, simular e se preparar 

Segundo Graziele França, especialista da WK em Reforma Tributária, “estamos cada vez mais próximos da concretização da Reforma Tributária. Agora é tempo de estudarcompreender a lógica do sistema e garantir assim que os processos e sistemas que a sua empresa utiliza estejam prontos para operar dentro dessa nova realidade”. 

A WK está preparando o WK Radar ativamente para atender as necessidades da Reforma Tributária, começando pelo cálculo, gravação e geração do XML da Nota Fiscal com os campos de IBS e CBS. 

Além disso, a WK disponibiliza uma série de conteúdos técnicos e análises atualizadas sobre os impactos práticos da Reforma, acompanhe! 

Quer entender como sua empresa pode se antecipar aos impactos da CBS e da Reforma Tributária? Fale com nossos especialistas.

                                                                                       BlogWK

quinta-feira, 17 de julho de 2025

WK Radar está preparado para a Reforma Tributária: primeira etapa contemplada em nova atualização

 

A Reforma Tributária já começou, e o WK Radar está preparado para recebê-la. As primeiras regras técnicas foram divulgadas, o novo modelo de impostos está em fase de homologação. Portanto, empresas de todos os segmentos precisam adaptar seus processos, controles e sistemas para garantir conformidade e continuidade dos negócios. 

Diante desse cenário de transformação, a WK, empresa de tecnologia com mais de 40 anos de atuação criando soluções para o complexo sistema tributário brasileiro, dá um passo à frente. 

O WK Radar, seu ERP completo, é o primeiro ERP com as adequações prontas e liberadas para seus clientes para a primeira etapa da Reforma Tributária, oferecendo conformidade e tranquilidade operacional. 

O que muda para os negócios com a Reforma Tributária? 

O novo modelo unifica tributos como PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI em dois impostos, CBS (federal) e IBS (estadual/municipal), e cria o Imposto Seletivo. Sendo assim, exige profundas mudanças nos documentos fiscais eletrônicos e nas rotinas tributárias das empresas. 

Mais do que atualização legal, então, a Reforma impõe um novo nível de rastreabilidade, integração de dados e padronização de processos. Isso escancara gargalos estruturais em muitas organizações. 

“Sabemos que essas mudanças impactam toda a cadeia operacional: compras, vendas, finanças, fiscal, contábil e gestão. Por isso, nos antecipamos para apoiar nossos clientes desde já, com entregas concretas e um plano de evolução contínua”, afirma Márcio Tomelin, diretor de Produto e Mercado da WK. 

WK Radar é o primeiro ERP brasileiro preparado com atualizações prontas e liberadas para receber primeira fase da Reforma Tributária 

Diante das informações divulgadas pela Receita Federal, o time de especialistas da WK elaborou um mapa de impacto completo. Nesta etapa, então, as mudanças exigem alterações profundas nos documentos fiscais eletrônicos (NF-e, NFC-e, NFS-e), integrações com novas tabelas de classificação tributária e rígido cumprimento das normas de compliance.

A obrigação inicial é sobre a inclusão de novos campos no ERP para atender às exigências da Reforma Tributária. Também já foram realizadas adequações ao módulo de emissão de NF-e aos padrões de CBS e IBS, de acordo com os layouts e regras técnicas já publicados. 

Ou seja, clientes do WK Radar não precisam se preocupar: a geração do XML da NF-e será feita com informações de CBS e IBS. A solução da WK está validada no ambiente de homologação da Secretaria da Fazenda, assegurando conformidade e antecipando eventuais ajustes. 

Em suma, essas entregas permitem que as empresas iniciem testes internos, ajustem processos, capacitem suas equipes e validem rotinas com antecedência. Reduzindo, então, riscos operacionais e evitando surpresas às vésperas da obrigatoriedade. 

Quais são os próximos passos para empresas se prepararem para a Reforma Tributária, e como o WK Radar pode ajudar?

Mais do que adequar o sistema, a proposta da WK é entregar estrutura para que empresas passem pela Reforma com controle, agilidade e conformidade. O WK Radar integra dados de ponta a ponta, automatiza cálculos e garante rastreabilidade, pilares essenciais para o novo modelo tributário. 

“A Reforma Tributária traz uma profunda transformação nos negócios, exigindo gestão e processos aprimorados ponta a ponta, desde nova forma de gerir fornecedores e compras, passando por eficiência na gestão financeira aprimoradas com fluxo de caixa e dados extremante precisos e atualizados até gestão de formação de preços de vendas e margens em tempo real, tudo isso e muito mais serão exigências no novo cenário com a RT para empresas se adequarem as novas realidades de forma segura” afirma ainda Tomelin. 

O CTO da WK Denilson Nogueira explica que a empresa aguarda a publicação da lei do Comitê Gestor do IBS, atualmente em tramitação por meio do PL 108/2024, para dar os próximos passos. “Acompanhamos de perto cada etapa da regulamentação. Nossa equipe já está preparada para novos ajustes e aguarda a documentação técnica da Receita Federal, que detalhará a integração do ERP com o motor de cálculo do novo regime.”.
 
Em um cenário de mudanças tão profundas, afinal, antecipar-se faz toda a diferença. O alerta da WK é claro. “A Reforma Tributária já começou. É agora! As empresas precisam estar preparadas para 2026 com conformidade e agilidade em seus processos. Só assim poderão passar por todas as mudanças que ainda virão com segurança financeira e jurídica.”, pontua Tomelin.  

“O maior risco da Reforma não está na mudança das regras. Está na falta de estrutura para lidar com elas. Quem se organiza agora ganha tempo, confiança e vantagem competitiva”, finaliza então Tomelin.

Análise WK: Prepare seu negócio desde já com informação e tecnologia

Além das evoluções no sistema, a WK investe em uma série de ações para compartilhar conhecimento especializado sobre o tema visando orientar empresas nesse processo de transição.

São webinars, artigos, materiais técnicos e análises práticas sobre os impactos da Reforma Tributária para todos os segmentos. Todo conteúdo está disponível no site oficial da WK, acesse agora.

Para saber como o WK Radar pode ajudar a preparar o seu negócio desde já, converse com o nosso time:

                                                                                         BLOG WK

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Ataque Hacker a prestadora de serviços do Banco Central atinge contas de reserva e prejuízo pode passar de R$ 1 bilhão.


 Na passada terça-feira, 1º de julho de 2025, o sistema bancário brasileiro sofreu um ciberataque de grande proporção. Cibercriminosos invadiram contas de reserva de pelo menos seis instituições financeiras vinculadas ao Banco Central e desviaram valores que, se confirmados, podem ultrapassar R$ 1 bilhão.

O caso expõe uma vulnerabilidade crítica que deve acender o alerta em qualquer empresa: o ataque não foi direcionado ao Banco Central ou às instituições financeiras diretamente, mas sim ao elo intermediário que conecta essas instituições entre si, uma prestadora de serviços terceirizada.

 

Como o ataque aconteceu

A fornecedora que foi alvo do ataque funcionava conectando instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), operando serviços como PixTED e DDA via APIs. Esse acesso privilegiado foi justamente a brecha explorada.

Os invasores realizaram transferências fraudulentas a partir das contas de reserva de bancos como BMP e Credsystem, instituições que processam milhões de transações diariamente. Em seguida, os valores foram rapidamente movimentados através de exchanges e gateways de pagamento, sendo convertidos em criptomoedas como Bitcoin (BTC) e Tether (USDT), dificultando significativamente o rastreamento dos recursos.

A dimensão do prejuízo ainda não foi oficialmente confirmada, mas especialistas estimam que o montante possa ultrapassar R$ 1 bilhãoO Banco Central, após ser notificado, determinou o desligamento imediato da prestadora de serviços, do seu ambiente e iniciou uma investigação em conjunto com a Polícia Federal.

Algumas exchanges conseguiram bloquear transações suspeitas, mas a maior parte dos recursos já havia sido convertida, demonstrando a velocidade e sofisticação da operação.

 

Falhas identificadas no ciberataque ao sistema bancário

Aqui reside a ironia mais preocupante. A prestadora de serviços, era uma empresa autorizada e supervisionada pelo próprio Banco Central.

Se uma organização com credenciais regulatórias pode ser comprometida desta forma, qual empresa está verdadeiramente segura?

Fontes ligadas à investigação indicam que os criminosos exploraram vulnerabilidades em servidores da prestadora de serviços, possivelmente ligadas ao uso de credenciais privilegiadas sem proteção adequada.

Outras possíveis causas, incluem:

  1. Falta de segmentação adequada entre ambientes internos e externos
  2. Uso de credenciais privilegiadas sem gestão segura (ex: sem autenticação multifator MFA ou uso de cofre de senhas)
  3. Ausência de detecção proativa de comportamentos anormais
  4. Acesso ampliado por integrações e APIs vulneráveis

Esses elementos não apenas facilitaram a invasão, como também permitiram que os atacantes operassem com rapidez e em alto nível de privilégio.

 

Como a BluePex® fortalece a cibersegurança contra riscos de terceiros

A BluePex® oferece uma plataforma completa baseada em inteligência artificial, voltada à cibersegurança e gestão centralizada da TI. A Cloud Suíte inclui soluções integradas como Firewall UTM/NGFW, proteção e controle de endpoints, backup em nuvem, segurança de e-mails e websites, com recursos ideais para prevenir e se proteger contra riscos de terceiros:

  1. Detecção de comportamentos anormais (UEBA).
  2. Análise de risco e visibilidade de endpoints, servidores e aplicações.
  3. Módulo DLP e bloqueio remoto de dispositivos.
  4. Automação de patches e controle de vulnerabilidades.
  5. Dashboard unificado com SIEM, alertas e resposta automatizada.
  6. Proteção contra ransomware, phishing, malwares e IDS/IPS.
  7. Rastreio geográfico, quarentena e monitoramento de rede por SNMP.

...e muito mais!


O ataque serve de alerta para todo o mercado: mesmo empresas autorizadas e fiscalizadas por órgãos reguladores podem representar riscos. É hora de tratar a segurança da cadeia de suprimentos com a mesma prioridade dada à infraestrutura interna.

Com as soluções BluePex®, você ganha visibilidade total do seu parque de TI, com proteção avançada e monitoramento proativo, detectando ameaças antes que impactem o seu negócio.

                                                               

bluepexcybersecurity

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Empresas já estão atrasadas na Reforma Tributária, alerta secretário da Fazenda Bernard Appy


 O secretário extraordinário da Reforma Tributária afirmou que empresas estão atrasadas, e não devem esperar as regras finais para iniciar sua adaptação. 

Na segunda-feira (23), Bernard Appy participou de evento realizado pela Editora Globo na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). 

A Reforma Tributária já começou, ou seja, as empresas que ainda esperam por uma regulamentação completa estão correndo riscos desnecessários. 

“Vai doer. Vai ter custo dos ajustes. Vão doer as articulações, mas o resultado final será muito melhor que a situação atual”, declarou o secretário.

Quando começa a valer a Reforma Tributária? 

período de transição da Reforma Tributária se inicia em 2026, com aplicação parcial de regras dos novos tributos. 

Appy destacou ainda que o tempo até a entrada em vigor do novo sistema é curto para quem ainda não está planejando. Isso significa, então, que a adaptação tecnológica, estrutural e fiscal precisa acontecer já em 2025

Ele também reforçou que o modelo do IVA adotado no Brasil não exigirá apenas mudanças tributárias, mas sim uma revisão profunda dos seus processos internos, compliance e sistemas de apuração tributária

Análise WK: empresas não precisam esperar a Reforma Tributária, o planejamento começa antes da virada

O recado de Bernard Appy é claro, e reforça tudo o que a WK tem afirmado nos últimos meses. A transição será profunda, e o tempo para se adaptar é agora

Em suma, empresas que deixarem para depois, já estão atrasadas na Reforma Tributária e vão enfrentar riscos operacionais, fiscais e até de competitividade. 

A transformação exige, então, mais do que ajustes em alíquotas: exige revisão de contratos, compliance fiscal robusto, sistemas atualizados e integração total entre as áreas

Na WK, estamos acompanhando cada detalhe da legislação para oferecer aos clientes um caminho seguro, automatizado e eficiente de adaptação. 

                                                                                                    BLOG WK

terça-feira, 17 de junho de 2025

Reforma Tributária: regras de emissão de NF-e para MEI e Simples Nacional mudam a partir de 2027


 A Reforma Tributária continua trazendo mudanças importantes na rotina das empresas. Desta vez, enfim, o impacto chega direto para os negócios optantes pelo Simples Nacional e os Microempreendedores Individuais (MEI)

O Portal da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) divulgou nesta terça-feira (10) a versão 1.10 da Nota Técnica nº 2025/002. A novidade, em suma, são atualizações nas regras de emissão de NF-e e NFC-e em razão da Reforma Tributária. As mudanças têm início gradual de vigência entre 2026 e 2027. 

O que muda na emissão de NF-e para quem é MEI e Simples Nacional 

Por hora, nada! Recentemente, o portal divulgou que notas fiscais sem IBS e CBS serão rejeitadas a partir de janeiro de 2026. No entanto, para MEI e Simples Nacional, o prazo será um pouco diferente

Sendo assim, a obrigatoriedade dos campos passará a valer a partir de 4 de janeiro de 2027. Ou seja, durante o ano de 2026, as NF-e e NFC-e emitidas por empresas do Simples Nacional e MEIs serão processadas sem a necessidade de preenchimento das informações relativas aos novos tributos. 

O que mais a Nota Técnica mudou? 

Além das mudanças específicas para o Simples Nacional e MEI, a Nota Técnica 2025/002 também introduz ajustes nos procedimentos de emissão relacionados a antecipação de parcelas

Outro destaque é a criação de um grupo específico de informações para as notas fiscais que envolvem antecipação de pagamento

Você pode ler a Nota Técnica completa clicando aqui

Análise WK: mudanças operacionais em constante evolução

“Esta atualização da documentação da NF-e traz a esperada dispensa do preenchimento dos campos de IBS e CBS nas NF-e e NFC-e para os optantes pelo Simples Nacional e MEIs, além de outras alterações e orientações muito relevantes, que já estão sendo avaliadas pelo time para garantir conformidade com as novas regras e validações.
É mais uma etapa das adequações necessárias que a Reforma Tributária trará para as empresas, com grande impacto para as desenvolvedoras de software. Essa fase de adaptação às novas regras exigirá bastante atenção, mas é um passo importante rumo à simplificação fiscal que tanto esperamos”
.
– Darlene Wilke, especialista em Reforma Tributária da WK. 

Na prática, então, será necessário mais controle, automação e integração fiscal. Mesmo empresas de menor porte precisarão rever seus sistemas, atualizar softwares e estruturar seus dados para garantir conformidade. 

Na WK, já estamos acompanhando cada etapa da regulamentação para oferecer aos nossos clientes soluções preparadas para esse novo momento do sistema tributário brasileiro. 

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quinta-feira, 29 de maio de 2025

10 insights sobre fornecedores na Reforma Tributária: saiba como preparar o seu negócio!

 

A tão esperada Reforma Tributária já chegou, e com ela, uma nova realidade para empresas de todos os portes. Em meio a tantas mudanças, uma área crítica precisa de atenção imediata: a gestão de fornecedores

Sendo assim, se sua empresa ainda não mapeou a cadeia de suprimentos, mantém contratos desatualizados ou não possui um sistema que capture os dados fiscais corretamente, é hora de agir

O que você precisa saber sobre fornecedores antes da Reforma Tributária chegar? 


A seguir, listamos os 10 insights práticos sobre fornecedores na Reforma Tributária para você se preparar antes que as mudanças cheguem. 

1. Mapeie todos os seus fornecedores 

Primeiro, crie uma lista completa de todos seus fornecedores, todos mesmo: 

  • Insumos;
  • Materiais de expediente;
  • Materiais de uso e consumo;
  • Ativo imobilizado;
  • Prestadores de serviço;
  • Contratação de aluguel;
  • Quaisquer outros forncedores;

Ou seja, todos, sem exceções! 

2. Verifique o cadastro de fornecedores no seu ERP 

Todos os fornecedores estão devidamente cadastrados no seu sistema de gestão? Se não estiverem, esse é o próximo passo então: atualize o quanto antes. 

3. Registre o regime tributário do seu fornecedor 

Saber se o fornecedor está no Simples NacionalLucro Presumido ou Lucro Real é essencial, pois isso impacta diretamente na geração e no aproveitamento de créditos. 

Por isso, verifique qual o regime tributário de cada fornecedor e faça o registro disso no seu ERP. 

4. Revise os contratos com os seus fornecedores 

Você tem contratos com todos os fornecedores? Eles preveem cláusulas de reajuste? Fique de olho nesse ponto, pois talvez esteja na hora de rever alguns contratos! 

5. Entenda os impactos nos preços 

Você precisa conversar com os seus fornecedores e entender o que vai mudar no preço do que você está comprando/contratando. 

6. Analise a sua relação de fornecedores: quem vai gerar créditos tributários? 

Fornecedores no Lucro Real ou Presumido vão gerar crédito integral dos tributos para o seu negócio. Para entender como vai funcionar o IVA e os créditos tributários, acesse este conteúdo! 

7. Quem são os fornecedores que não geram créditos integrais? 

Por outro lado, considerando os seus fornecedores que tributam no Simples Nacional: existe a tendência de eles oferecerem menos créditos tributários sobre as suas compras. 

8. Seus fornecedores estão emitindo notas para a sua empresa? 

Estamos falando de documentos fiscais eletrônicos: NF-e, NFS-e, CT-e, NFCom. Em suma: a emissão desses documentos precisa estar em dia! 

9. IBS e CBS precisam ter destaque nas notas para gerar créditos 

Se o seu fornecedor está emitindo os documentos fiscais, mas sem destaque para os novos tributos, não vai rolar crédito tributário! Fique de olho. 

10. Seu sistema está preparado para a Reforma Tributária? 

O seu sistema tem estrutura para capturar, validar e fazer a manifestação do destinatário das notas fiscais de compras? Tudo isso mantendo assim o compliance com as regras tributárias de fiscais? 

O problema não é a mudança, é a falta de estrutura para lidar com ela!

A Reforma Tributária não será simples, mas com planejamento e organização, ela pode ser encarada como uma oportunidade de evolução para sua empresa. 

Portanto: reavalie seus fornecedores, revise contratos e invista em tecnologia. 

Para dar o próximo passo, conheça o WK Radar, a ERP que pode transformar sua gestão: 

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