terça-feira, 30 de julho de 2019

O que os CIOs precisam saber sobre as tecnologias 5G e Wi-Fi 6


Fala-se muito sobre as tecnologias 5G e Wi-Fi.Veja como essas tecnologias sem fio podem ajudar os CIOs a atingir os principais objetivos comerciais.

As empresas que buscam uma vantagem competitiva precisam ser mais rápidas, mais ágeis e estar menos sobrecarregadas pelas limitações da tecnologia à medida que avançam.
Historicamente, a infraestrutura de rede tem sido uma dessas limitações, ao não oferecer a velocidade, a capacidade e a flexibilidade que as empresas precisam para inovar e agir rapidamente. Desde a viabilizar o trabalho remoto até os aplicativos empresariais de uso intensivo de dados, a rede, às vezes, impediu a utilização de recursos como tempos de resposta de aplicação mais rápidos, videoconferência ininterrupta e a capacidade de obter insights de dados em qualquer lugar.
Hoje, porém, os avanços na arquitetura de rede, particularmente os padrões de rede sem fio 5G e Wi-Fi 6, estão prontos para oferecer melhorias em termos de velocidade, desempenho e capacidade, que vão ajudar a eliminar o estrangulamento da rede no que diz respeito à agilidade, à medida que as empresas buscam avançar cada vez mais rápido.
O 5G fornece redes e comunicação sem fio em amplas dimensões geográficas. As características mais importantes para as empresas são alta velocidade, alta taxa de transferência e grande disponibilidade final, pelo menos nas áreas moderadamente a densamente povoadas. Espera-se que a conectividade sem fio 5G tenha uma velocidade máxima hipotética compartilhada de 10 a 20 Gbps.

 A tecnologia Wi-Fi 6 é um novo padrão que empresas e consumidores podem implantar com facilidade. Suas principais características incluem maior taxa de transferência, menor latência e maior capacidade do que as gerações de Wi-Fi anteriores, além de segurança, confiabilidade e recursos aprimorados de gerenciamento de tráfego.

 As velocidades do Wi-Fi 6 podem chegar a quase 10 Gbps, cerca de 40% mais rápidas do que as velocidades do Wi-Fi 5.  
Essas amplas melhorias na capacidade da rede estão prestes a ter um grande impacto nas prioridades de negócios das empresas nos próximos anos. Veja aqui uma análise das principais iniciativas empresariais nas quais as tecnologias 5G e Wi-Fi 6 estão prontas para gerar mudanças:
  • Possibilitar a transformação digital e a modernização da empresa
  • Oferecer atendimento de qualidade ao cliente
  • Disponibilizar uma força de trabalho remota
  • Promover a inovação nos negócios e o desenvolvimento de produtos
  • Estabelecer uma postura sólida de governança, risco e conformidade
Neste artigo, vamos ver como as tecnologias 5G e Wi-Fi 6 vão ajudar a impulsionar as principais iniciativas de negócios.

Por que precisamos das tecnologias 5G e Wi-Fi 6

As tecnologias 5G e Wi-Fi 6 vão possibilitar esses aprimoramentos de velocidade e desempenho. No curto prazo, porém, o Wi-Fi 6 será a tecnologia dominante para o tráfego de alto volume e baixa latência na empresa, com mais clientes e access points conectados de 2019 até 2020. O 5G vai levar mais tempo para ser implantado — as operadoras devem investir em escopo, redes de núcleo e outras infraestruturas de rede para disponibilizar o 5G — com as principais operadoras começando a implantar o serviço em determinadas cidades no final de 2019 e acelerando as implantações até 2021 e posteriormente.

 Aplicações novas e com mais requisitos serão implantadas primeiro dentro da empresa e, em seguida, utilizarão os recursos do Wi-Fi 6. À medida que o 5G se tornar disponível, essas mesmas aplicações serão usadas fora do alcance do Wi-Fi da empresa. O 5G vai complementar a tecnologia Wi-Fi 6. Embora ambos ofereçam alta taxa de transferência e capacidade, as comunicações de baixa latência, custos e problemas de controle de gerenciamento devem favorecer o Wi-Fi 6.

Os cinco pilares de negócios que estão impulsionando a tecnologia 5G e Wi-Fi 6

1.       Transformação digital. O fator mais comum para adotar as arquiteturas de rede Wi-Fi 6 e 5G é sua importância para os esforços de transformação digital e para a modernização de empresas. Um estudo da Harvard Business Review concluiu que 87% dos CEOs afirmam que a digitalização dos negócios é uma prioridade e 66% planejam mudar os modelos de negócios para acomodar os esforços de modernização. Esse tipo de melhoria radical vai demandar a coordenação de recursos técnicos e empresariais. Os requisitos técnicos vão incluir redes e comunicação escaláveis, confiáveis e com alta taxa de transferência. O Wi-Fi 6 e o 5G foram projetados para atender a esse tipo de requisito.
2.       Oferecer atendimento de qualidade ao cliente. Uma das motivações comuns para a transformação digital é o desejo de fornecer atendimento excepcional ao cliente, incluindo uma experiência digital. Os aplicativos de serviços contínuos e de alta velocidade que funcionam no local com o Wi-Fi 6, e remotamente com o 5G, fazem parte dessa equação para melhorar a qualidade do atendimento ao cliente.
3.       Viabilizar a força de trabalho remota. As tecnologias sem fio, como 5G e Wi-Fi 6, podem promover novas formas de trabalho. A transformação digital mudou a maneira como os funcionários trabalham, possibilitando maior produtividade em qualquer local e dispositivo.
A pesquisa do Gartner constatou que agora as empresas priorizam o fornecimento de ferramentas aos funcionários para torná-los mais eficientes e produtivos. Esperem ver as empresas investirem mais em suporte a sistemas cognitivos conjuntos, que unem seres humanos e tecnologia com IA baseada na nuvem. Esses serviços podem requerer a transmissão de grandes volumes de dados. Além disso, os dados coletados pela Internet das Coisas (IoT), dispositivos conectados e móveis e outras fontes, precisam ser analisados. Os analistas vão ter mais e melhor acesso a visualizações de dados, renderizações em 3D e análises avançadas, com aprimoramentos das redes e da comunicação.

 Esses processos que demandam muitos dados precisam da tecnologia 5G e Wi-Fi 6 para ter velocidade e bom desempenho, especialmente quando os dispositivos usam arquitetura de computação de borda em vez de arquitetura centralizada na nuvem ou no data center.
4.       Gerar novas ideias de negócios. Incentivar a inovação nos negócios é outro fator para a adoção do 5G e do Wi-Fi 6. A análise é um exemplo de uma função de negócios que vai se beneficiar da inovação. Ter acesso a uma rede de comunicação de alto volume e alta velocidade, por exemplo, simplifica os procedimentos de análise. Um modelo típico usa cargas de dados em massa seguidas de uma fase de análise separada e pontual.

 As novas tecnologias de rede vão permitir a coleta e a análise contínuas dos dados. Os desenvolvedores podem fornecer aplicações e serviços que oferecem interações mais eficientes com os usuários, porque a rede comporta interfaces com mais dados, como renderizações 3D e objetos 3D em movimento.
5.       Governança, risco e conformidade. As empresas ganham muito com o aumento da velocidade e do desempenho da rede. Porém, à medida que o número de dispositivos de IoT continua aumentando, com uma estimativa de 31 bilhões de dispositivos de IoT até 2020, a superfície de ataque para os agentes mal-intencionados continua se ampliando. As tecnologias 5G e Wi-Fi 6 reforçam ainda mais esse problema. As empresas vão precisar formular políticas que possam ser aplicadas a ambientes ágeis e em constante mudança.

 Parte disso vai exigir a formulação da governança desses padrões para evitar que lacunas de segurança sejam comprometidas.
À medida que as empresas avançam, as novas formas de trabalho e disponibilização de serviços trazem riscos, especialmente na governança. As empresas vão ter que considerar os riscos que surgem com as tecnologias mais complexas. À medida que os sistemas se tornam mais sofisticados, também abrem espaço para outras possíveis falhas.

 O comportamento de sistemas complexos é difícil de prever. O monitoramento é essencial para identificar comportamentos problemáticos nos sistemas e responder a incidentes.
Tratar o 5G e o Wi-Fi 6 como uma plataforma de rede unificada encoraja o uso de controles baseados em políticas que podem se estender a um grande número de usuários, serviços e dispositivos.

A preparação para as tecnologias 5G e Wi-Fi 6

O Wi-Fi 6 já está disponível e o 5G está sendo implantado, mas pode não estar amplamente disponível por vários anos. No curto prazo, use o Wi-Fi 6 enquanto se planeja para o 5G. Veja algumas recomendações finais a serem consideradas quando o 5G e o Wi-Fi 6 forem adotados:
  • Veja o 5G e o Wi-Fi 6 como uma estratégia de duas etapas (a curto e longo prazo) para expandir a capacidade da rede.
  • Programe a rede para gerenciar as tecnologias 5G e Wi-Fi 6 como um único recurso.
  • Desenvolva aplicações e serviços que utilizem o Wi-Fi 6. Quando o 5G estiver disponível, você já vai ter os serviços necessários para explorar seus benefícios.
  • Faça o projeto levando em conta a continuidade em redes entre Wi-Fi 6 e 5G. Os usuários têm que migrar tranquilamente de uma tecnologia de rede para outra, sem interrupção.
  • Planeje como usar o gerenciamento de recursos orientados por políticas e os controles de segurança.
Essa nova plataforma de rede mesclada não vai ser implantada rapidamente, mas é melhor começar a planejar agora. Ao concentrarem-se nas políticas de segurança, nos sistemas de gerenciamento unificado e monitorarem essas tecnologias, as empresas podem explorar melhor os benefícios de uma plataforma unificada de 5G e Wi-Fi 6.

                                                                   FONTE:CISCO

Produtor Rural: Obrigatoriedade do Livro Caixa tem novo Limite de receita bruta


Com alteração do limite de receita bruta da atividade rural, excepcionalmente para o ano-calendário 2019 a Receita Federal deixará de exigir o Livro Caixa de vários produtores rurais

Obrigatoriedade do Livro Caixa para produtor rural tem novo limite receita bruta
O Produtor Rural somente está obrigado a entregar o Livro Caixa se a receita bruta total da atividade rural for superior a R$ 4,8 milhões, até então este valor era de R$ 3,6 milhões.
A partir do ano-calendário de 2019, a Receita Federal passa a exigir o Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR) somente quando a receita bruta total da atividade rural for superior a R$ 4,8 milhões.
 
Excepcionalmente, para o ano-calendário 2019 o produtor rural deverá entregar o Livro Caixa se a receita bruta total da atividade rural for superior a R$ 7,2 milhões.
A novidade consta da Instrução Normativa nº 1.903 de 2019 (DOU de 26/07), que alterou a Instrução Normativa SRF nº 83 de 2001, que dispõe sobre a tributação de resultados da atividade rural das pessoas físicas.
Prazo de entrega do Livro Caixa Digital
O prazo de entrega do LCDPR vence na data de entrega da Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) do respectivo ano-calendário.
Para esclarecer melhor confira algumas perguntas e respostas sobre a exigência do LCDPR:

  1. Quem está obrigado a apresentar o arquivo digital do Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR) no exercício de 2020, relativo ao ano-calendário de 2019? Está obrigada a apresentar o arquivo digital do LCDPR no exercício de 2020, a pessoa física que relativamente à atividade rural, no ano-calendário de 2019, obteve receita bruta em valor superior a 7.200.000,00 (sete milhões e duzentos mil reais) conforme  § 5º do art. 23-A da  IN SRF nº 83 de 2001,  incluído pela IN 1.903/2019.

  2. O contribuinte que auferir, no ano-calendário de 2019, receita bruta total da atividade rural inferior ao valor de 7.200.000,00 (sete milhões e duzentos mil reais).poderá escriturar e entregar o arquivo digital do LCDPR no exercício de 2020? A pessoa física, ainda que desobrigada, pode apresentar o arquivo digital do LCDPR. (IN SRF nº 83, de 11 de outubro de 2001, art. 23-A, § 4º).

  3. Qual a periodicidade e o prazo de entrega do LCDPR? O LCDPR deve ser apresentado, anualmente, até o final do prazo de entrega da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física do respectivo ano-calendário, salvo nos casos especiais de espólio e saída definitiva do país. (IN SRF nº 83, de 11 de outubro de 2001, art. 23-A § 3º).

  4. Como proceder no caso de exploração de uma unidade rural por mais de uma pessoa física? O percentual de participação de cada produtor rural na exploração de uma unidade rural deve constar no LCDPR de cada um dos participantes.

  5. No caso da exploração de uma unidade rural por mais de uma pessoa física, como deve ser verificado o limite de receita bruta para fins de obrigatoriedade de entrega do LCDPR?Cada produtor rural que, individualmente, alcançar o valor de R$ R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) de receita bruta está obrigado a entregar o arquivo digital do LCDPR, sendo facultativo para os demais. Cabe observar que o limite de receita bruta deve abranger todas as unidades rurais exploradas pelo contribuinte, de modo a permitir a apuração do resultado da atividade rural. (IN SRF nº 83, de 11 de outubro de 2001, arts. 14, 24 e 25). Fique atento ao limite excepcional para o ano-calendário de 2019 que é de 7.200.000,00 (sete milhões e duzentos mil reais).
Confira aqui integra da Instrução Normativa nº 1.903/2019.
                                                                                 FONTE: PORTAL CONTÁBEIS

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Resolução CN74 - Visa a regulamentação da infra estrutura de TI em Cartórios.



Através do Provimento no. 74 – de 31/07/2018 – que pode ser lido na integra aqui,  todos os cartórios devem ter um mínimo de estrutura de segurança informática, dentre os quais:
•        Dispositivo de armazenamento (storage), físico ou virtual
•        Serviço de cópias de segurança na internet (backup em nuvem)
•        Impressoras e scanners (multifuncionais)
•        Switch para a conexão de equipamentos internos
•        Roteador para controlar conexões internas e externas
•        Softwares licenciados para uso comercial
•        Software antivírus e antissequestro
•        Firewall
•          Proxy
•        Banco de dados
Dentre outras obrigações que os cartórios devem seguir para continuar em ordem e não sujeitos a intervenção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A SOFTVALE Sistemas e Serviços expertise na área de SEGURANÇA DE INFORMAÇÂO, através de seus parceiros está apta a atender nesta adequação com soluções de Gestão de TI, Gestão de Backup, Gestão de Monitoramento e Segurança em Internet.







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quinta-feira, 25 de julho de 2019

Internet das Coisas: sua empresa está preparada para esta tecnologia?



Provavelmente você já usou algum equipamento que se conecta à internet para realizar alguma atividade. Pode ser uma smart TV para acessar a Netflix ou um carro conectado ao smartphone para ouvir o Spotify. Fato é que essa tecnologia está por aí e tem nome: Internet das Coisas, um conceito que veio para facilitar as rotinas e otimizar boa parte dos processos.

Podemos dizer que a Internet das Coisas, ou IOT na sigla em inglês, é um conjunto de novas tecnologias que conecta objetos do dia a dia com a internet, possibilitando que eles se comuniquem entre si. Vários eletrodomésticos, meios de transporte, aparelhos de saúde e acessórios, como os relógios, já podem ser conectados à rede e, como consequência, estarem ligados a outros dispositivos.

Por isso, não é surpresa alguma ver que a Internet das Coisas chegou às indústrias e caminha a passos largos para mudar diversas rotinas nos próximos anos.

                                                        https://go.wk.com.br/7zcyji

A Internet das Coisas na indústria

Cada vez mais a Internet das Coisas mostra que veio para ficar e para crescer. E o setor industrial já promete ser um dos mais impactados. Isso porque máquinas industriais inteligentes estão sendo criadas para trabalharem conectadas entre si por meio de softwares e sensores e processarem e analisarem grandes quantidades de dados.

empresa de consultoria Frost & Sullivan fez um estudo em 2016 em que mostrou que o mercado de IOT no Brasil movimentou 1,35 bilhão de dólares só naquele ano, com a indústria no topo da lista dos investimentos. E não para por aí. Segundo a pesquisa, a expectativa é que esses valores cheguem a 3,29 bilhões de dólares em 2021 e sejam aplicados, principalmente, no desenvolvimento de softwares e serviços voltados para essa tecnologia.

Esses números da realidade brasileira não são (ou não deviam ser) novidade, pois no mundo inteiro a indústria percebeu há algum tempo a importância dessa tecnologia no dia a dia. Afinal, as aplicações da Internet das Coisas são inúmeras e, em algumas instâncias, já causa grandes impactos na vida das pessoas. Um bom exemplo são as inúmeras atividades que podemos fazer apenas com nosso smartphone.

De acordo com uma projeção realizada pela BI Intelligence, até 2020 serão mais de 40 bilhões de dispositivos conectados à web ― lembrando que para este mesmo ano, a previsão é que a população mundial seja de cerca de 7,7 bilhões ―, sendo que os dispositivos conectados por meio da Internet das Coisas devem representar mais da metade dessa quantidade, em especial no setor industrial.

Como a internet das coisas pode transformar a realidade das empresas


É importante entender que Internet das Coisas é uma tecnologia sempre em evolução. A velocidade com que é trabalhada varia de acordo com a área de atuação. Hoje, os maiores investimentos estão na indústria, como já falamos, no transporte e nos serviços públicos. Mas, na prática, você tem ideia de como ela funciona?

Já explicamos que a Internet das Coisas trata de objetos conectados entre si pela rede, que trocam informações para facilitar ou criar diversas ações. O que talvez você não saiba é que, para isso acontecer, há um conjunto de fatores que precisam estar alinhados. Essencialmente, são três componentes que precisam ser combinados para que uma aplicação de IOT funcione: os dispositivos, a rede e um sistema de controle.

Os dispositivos são todos aqueles que já conhecemos, como geladeiras, carros, lâmpadas, relógios, cafeteiras e televisões. É importante que eles estejam equipados com os itens certos para proporcionar a comunicação com os demais elementos, como chips, conexão com a internet, sensores, antenas, etiquetas RFID, entre outros.

Por sua vez, a rede funciona com o conceito básico de um meio de comunicação e de transmissão, como o Wi-Fi, o bluetooth e os dados móveis (3G e 4G). E o ciclo se encerra com o sistema de controle, que é necessário para que todos os dados capturados sejam processados, enviados para um sistema que os controla e, por fim, cruzados e analisados.

Para simplificar, imagine uma caldeira da área de fundição de uma indústria metalúrgica. Com a IOT, a caldeira, de forma autônoma, poderia avisar as equipes de gestão quando houvesse algo errado com o metal, suspender o trabalho em caso de problema grave ou sugerir os níveis ideais de mistura para potencializar a fundição dos metais.

Tudo isso sem interferência humana e sem perda de tempo.
Interessante, não é mesmo? E por mais que pareça um cenário futurista, a Internet das Coisas já é uma realidade. Não chegou ao ponto do nosso exemplo ainda, mas está bem próxima de diversas inovações.

Como preparar a sua empresa para essa evolução


Com a Internet das Coisas se tornando cada vez mais acessível, não vai demorar para que os gestores passem a monitorar todo o fluxo de operações da empresa, a aumentar a velocidade de integração entre as diversas ferramentas disponíveis e a potencializar o trabalho das máquinas existentes.

Para isso, porém, é indispensável que eles tenham em mente que a cultura empresarial também deve se transformar. Afinal, de nada adianta investir pesado em equipamentos e softwares se os responsáveis pelo controle dessas máquinas não estiverem atualizados em relação a esse novo modo de produzir e essas novas tecnologias. Então, sempre que necessário, promova treinamentos e atualizações para o colaboradores..

Outra forma de estar preparado para a IOT e toda a automatização que ela traz é investir em ferramentas que permitam controlar com mais agilidade todas as informações sobre o negócio. Exemplo disso é o Business Intelligence, que reúne de forma automática os dados sobre todas as áreas e os transforma em relatórios gerenciais que promovem uma visão sistêmica sobre todo o empreendimento.

                                                                                    FONTE:BOLG WK SISTEMAS

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Big Data: uma tecnologia indispensável para uma gestão empresarial eficiente




Entre as principais tendências do mercado de tecnologia, o Big Data é uma das mais famosas. Porém, a maioria das pessoas ainda não entende seu significado de verdade. Mais que apenas um termo da moda, ele ajuda as empresas a tomarem decisões acertadas. Podemos dizer, inclusive, que ele veio para efetivar uma gestão baseada no cruzamento de informações de várias fontes.

Com ele, as empresas ficam mais competitivas, pois conseguem analisar as tendências do mercado, prever comportamentos de compra e utilizar o poder das informações a favor delas. Interessante, não é mesmo? Então, siga com a gente e entenda melhor o que é, para que serve e como aplicar o Big Data.

O que é Big Data?


O Big Data faz referência aos dados estruturados e não estruturados que são criados pelas empresas a todo momento. É uma ferramenta que dá a um negócio maior capacidade de tomar decisões assertivas e de definir o melhor caminho a seguir diante da enorme quantidade de dados.

Para você ter uma ideia, um estudo feito pela BSA | The Software Alliance revelou que, por dia, são gerados 2,5 quintilhões de bytes. E que o volume pode chegar à casa dos zettabytes até 2025, o que representa 5 vezes mais dados do que em 2018, de acordo com a Seagate, empresa do setor tecnológico. É justamente por esses números que precisamos falar sobre Big Data.

Claro que ele existe há bastante tempo e até já foi retratado em alguns filmes como Star Wars e O Homem que Mudou o Jogo. No filme de 1977 da franquia de George Lucas, o contexto do Big Data foi trazido como os robôs C-3PO e R2-D2. Eles eram máquinas super inteligentes que registravam e processavam toda informação que recebiam.


Já a produção estrelada por Brad Pitt, em 2011, traz a história do gerente de um time de baseball que, junto com um economista, utiliza um software baseado em Big Data para decidir quais jogadores escalar para a equipe. Com a análise dos dados e o objetivo de aumentar o desempenho dos jogadores na temporada, ele criou novas possibilidades e levou o time a ter resultados positivos.

Fora das telas, temos exemplos que vivenciamos no nosso dia a dia. Um exemplo clássico são as propagandas que aparecem em nossas redes sociais logo depois de pesquisarmos algo no Google. Isso só acontece porque ao fazer a pesquisa é gerado um dado sobre ela, que é absorvido pelos vários sistemas que leem a internet e fazem sua análise, apontando que precisamos de determinado produto.

Em uma empresa que usa um sistema de gestão integrada (ERP) acontece algo similar. Como o software reúne informações de todos os setores da empresa, ele permite aos gestores cruzarem dados e emitirem relatórios completos que otimizam as análises da situação do negócio.

Digamos que a empresa recebe uma encomenda de peças para uma montadora de veículos. Sem o ERP, ela precisaria verificar, separadamente, o estoque de matéria-prima e produtos prontos, o nível da produção e a capacidade de entrega da logística para depois cruzar os dados e saber se pode aceitar o pedido. Com o sistema, com um ou dois cliques ela tem em mãos tudo isso de uma só vez e consegue tomar uma decisão rápida e certeira.

As possibilidades são as mais variadas. O importante é você entender que o Big Data é totalmente palpável e pode ser usado por qualquer tipo de empresa, independentemente do porte ou segmento, basta ter as ferramentas corretas.


Os 3 Vs do Big Data


Coletar e armazenar informações é uma prática antiga, seja por questões empresariais, seja por questões pessoais. A partir dos anos 2000, com a popularização e expansão da internet e a proliferação dos softwares, esse processo de reunir e guardar os dados foi chamado de Big Data. Ele está embasado em três Vs, que são:


1 – Volume


Faz referência ao grande volume de dados capturados a partir de várias fontes, como redes sociais e transações financeiras. A geração dessas informações pode ocorrer dentro ou fora das empresas.

2 – Velocidade


Refere-se à rapidez com que os dados são transmitidos e tratados, não importando sua complexidade e variedade. O que importa é que o processamento precisa ser ágil para que as informações possam ser utilizadas em tempo real, auxiliando a tomada de decisão.

3 – Variedade


Está relacionada à forma como os dados são gerados, podendo ser estruturados (números gerados por um banco) ou não estruturados (vídeos, textos, operações financeiras, cotação da bolsa). Quanto mais complexas, mais informações úteis você vai encontrar para basear a gestão da sua empresa.
Nos últimos anos, pelo volume e variedade dos dados, surgiram mais dois Vs para embasar o conceito:

4 – Valor


Indica o esforço empregado para que a informação seja útil à empresa. Para isso, é necessário entender o contexto e a necessidade de gerar referências adequadas.

5 – Veracidade


Está relacionada ao quanto a informação é verdadeira ― em tempos de fake news, esse V acaba sendo um pilar essencial. Por isso, é preciso ter filtros que garantam que os dados sejam corretos e úteis para o seu negócio.

Ao levar em conta todos esses Vs, seu negócio consegue ter acesso a dados importantes, que indicam o caminho a ser tomado, facilitando a tomada de decisão.

O que esperar do Big Data para os próximos anos


Além de ser uma das ferramentas surgidas com a transformação digital que estamos vivendo, o Big Data também funciona para entendermos o que está mudando. Afinal, ele consegue reunir, ler e entregar análises sobre o enorme volume de dados que temos atualmente ― e cuja tendência é só crescer ―, facilitando a previsão de novas tendências e mudanças no mercado.

A ideia é que o Big Data auxilie as empresas em diversas áreas nos próximos anos, ajudando-as, por exemplo, a reconhecer problemas em tempo real, a criar ofertas vantajosas de compra a partir dos hábitos dos consumidores, a identificar comportamentos inadequados que possam prejudicar o negócio, a calcular carteiras de risco e a apontar tendências de consumo para o desenvolvimento de novos produtos.

Se bem usado, o Big Data pode ser um grande aliado das empresas, entregando a elas o que todo empresário e gestor busca diariamente: a redução de custos, a economia de tempo e o aumento da lucratividade. Por isso, é importante ficar de olho nas novidades e contar desde já com parceiros que estejam alinhados com este pensamento, como a WK Sistemas.

A nossa solução de Business Intelligence (BI), por exemplo, conta com um conjunto de ferramentas que permitem integrar, por meio de dashboards e relatórios personalizados, informações das diversas áreas da empresa, como vendas, finanças, orçamento, estoque, produção, custos, contidas nos vários módulos do ERP Radar Empresarial.

                                                                                 FONTE:BLOG WK SISTEMAS

terça-feira, 23 de julho de 2019

O futuro do eSocial: Modernização e próximos passos para o programa

Na semana de 8 a 12 de julho, tiveram seguimento os trabalhos de modernização do eSocial. Acompanhe o andamento:

A semana foi dedicada aos ajustes finais da versão 2.5 (rev) do leiaute do eSocial. A ideia é a revisão da versão atual do leiaute, que será implementado em curtíssimo prazo e trará a flexibilização de diversas regras e a conversão de campos que antes eram obrigatórios em facultativos.

Na prática, serão antecipadas diversas simplificações do novo sistema, com a dispensa, desde logo, de várias informações que deixarão de ser exigidas.

Essa versão não demandará ajustes por parte de desenvolvedores e usuários, uma vez que a equipe técnica preservou a estrutura atual. Mas já representará um enxugamento na prestação das informações pelas empresas obrigadas ao eSocial, com as seguintes premissas:
  • Manutenção da numeração da versão do leiaute na v.2.5 – não haverá necessidade de serem alterados os arquivos XML enviados.
  • Campos que serão eliminados no novo sistema passarão a ser facultativos na v.2.5 (rev) – na prática, os campos poderão deixar de ser informados, desde logo, até sua eliminação formal no novo sistema.

É o caso do campo {nmRazao} e dos grupos {contato} e {softwareHouse} constantes do evento Informações do Empregador (S-1000). Da mesma forma, o campo {indPriEmpr} e grupos {documentos} e {filiacaoSindical} do evento de admissão (S-2200), e vários outros campos dos demais eventos.

  • Exclusões de campos/grupos de eventos ainda fora da obrigatoriedade – quando o campo ou grupo pertencer a evento ainda não obrigatório, as alterações de leiaute serão definitivas desde logo, uma vez que não impactarão informações já prestadas. Da mesma forma, na versão 2.5 revisada, os eventos ainda não obrigatórios serão eliminados.
  • Manutenção do prazo de fechamento da folha no dia 15 do mês subsequente ao de referência – as regras previstas na Nota Orientativa nº 18/2019 persistirão até que haja a substituição da GFIP como forma de recolhimento do FGTS.
Mudanças que ocorrerão em janeiro de 2020.
A proposta é apresentar o novo sistema o mais breve possível e anunciar as novidades tão logo estejam consolidadas.

Mas, como serão alterações substanciais, estão previstos e serão necessários prazos maiores para implementação, homologação e testes pelos usuários.

De toda forma, há uma grande preocupação em respeitar os investimentos feitos pelas empresas e profissionais, seja em sistemas, seja em treinamentos e capacitações.
Assim, apesar de representar uma simplificação robusta comparado ao eSocial, o novo sistema manterá uma estrutura já amadurecida e consolidada para a prestação das informações.

O foco do trabalho é a substituição das obrigações acessórias hoje em vigor. Assim, é necessário aglutinar a prestação das informações demandadas pela legislação atual, de maneira a equilibrar a equação: garantia da integridade e continuidade da informação versus simplificação e substituição.

3º GRUPO – PRAZO PARA INCLUSÃO DE CADASTRAMENTO INICIAL

Cadastramento inicial é a informação dos vínculos dos trabalhadores contratados antes do início da obrigatoriedade do empregador ao eSocial.

O prazo para os empregadores pertencentes ao 3º Grupo de obrigados fazerem o cadastramento inicial, segundo o disposto no MOS – Manual de Orientação do eSocial, era até o dia 31/05/2019 (este prazo seria antecipado, caso ocorresse outro evento não periódico – fériasafastamento, etc. – antes dessa data).

Contudo, considerando a alteração do calendário de obrigatoriedade ao eSocial, bem como a implantação da CTPS Digital em setembro/2019, as empresas do 3º Grupo passam a ter o prazo até o dia 31/08/2019 para fazer o cadastramento inicial, se não ocorrerem outros eventos não periódicos antes.
Mas, atenção: é imprescindível que as informações dos trabalhadores estejam completas quando da substituição pela CTPS Digital.

EMPREGADOR DOMÉSTICO E DEMAIS SIMPLIFICADOS

Ao largo de toda a discussão sobre o novo eSocial, as equipes de desenvolvimento estão trabalhando em diversas melhorias no módulo web do empregador doméstico e demais simplificados (MEI – Microempreendedor Individual e Segurado Especial).

Isso inclui novas ferramentas facilitadoras, como a utilização de Assistentes (também conhecidos como “wizards“) que são um “passo-a-passo” na hora de prestar informações em situações consideradas mais complexas.

É o que já ocorre na admissão, por exemplo, em que o empregador informa os dados do trabalhador e os dados do contrato que está sendo firmado.

Estudo com usuários dos módulos web do eSocial conduzido pela SGD -Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia identificou pontos que demandam melhorias, como férias e desligamento, que serão os primeiros a terem a nova ferramenta.

Além disso, está sendo criado um “chatbot“, que é um assistente virtual.

Com ele será possível ao usuário realizar perguntas sobre diversos temas, bem como realizar ações no sistema por meio de uma “conversa” com o assistente.

Também serão objeto de alerta determinadas situações detectadas automaticamente pelo assistente, e o usuário será guiado até a conclusão da operação, de forma a se evitar erros. É o caso, por exemplo, de folhas passadas ainda não encerradas, férias não concedidas e outros.

São ferramentas que vão simplificar ainda mais os módulos web.

                                                                  FONTE:JORNAL CONTÁBIL