Responsáveis por gerar prejuízos financeiros e paralisar atividades de empresas, os ataques de ransomware seguem uma tendência de grande alta no Brasil. Segundo dados da Check Point Software, ações do tipo aumentaram em 92% no país desde o início de 2021, seguindo uma tendência global que registrou uma alta de 41% em ataques no período.
A pesquisa realizada pela empresa mostra que a América Latina e a Europa foram os territórios que mais sofreram com ataques de ransomware, registrando altas de 62% e 59% em seus números, respectivamente. Os setores que mais sofreram são o da educação (alta de 347%), transportes (186%), varejo/atacado (162%) e saúde (159%).
Somente no mês de maio, 1.115 empresas foram impactadas negativamente com ações do tipo a cada semana. Os números registrados até a segunda quinzena de junho revelam uma tendência de alta, com uma média de 1.210 organizações sendo alvo de criminosos a cada semana.
Confira algumas dicas da Check Point Security para se proteger de ransomware:
- Manter backups robustos e seguros de dados, garantindo acesso a eles em caso de ataques que os criptografem e exijam o pagamento de resgates para liberá-los;
- Manter uma política de segurança que garanta a implementação de patches de segurança assim que eles são disponibilizados para um software;
- Adotar soluções antiransomware especializadas capazes de proteger contra ataques altamente direcionados;
- Apostar na educação digital para evitar ataques que se iniciam com técnicas de engenharia social ou mensagens de e-mail que parecem inofensivas, mas levam a sites com links maliciosos;
- Estar ciente de que ataques de ransomware nem sempre começam com um malware do tipo, o que significa que é preciso colocar em ação proteções contra ameaças associadas como o Ryuk, Trickbot, Dridex, Emotet e CobaltStrik, entre outras.
Para Finkelsteen, a tendência é que os ataques de ransomware piorem graças à maior engenhosidade dos agentes responsáveis. Além de visarem cada vez mais empresas de infraestrutura — que tendem a ceder mais facilmente ao pagamento de resgates —, grupos criminosos também aprimoraram suas táticas de extorsão que hoje atingem não somente as empresas-alvo, mas também seus clientes, usuários e parceiros.
FONTE:CANALTECH
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