Que tal estar usando o computador e, de repente, receber uma mensagem que seus arquivos foram "sequestrados" e que você precisa uma quantia para ter de volta o que é seu?
Essa é a ação de pragas digitais chamadas de "ransomware". Elas estão na ativa há muitos anos, mas eram um problema maior em países do leste europeu, principalmente na Rússia. Cada vez mais, porém, há registros de casos nos Estados Unidos e agora também Brasil. Diferente dos ladrões de senhas bancárias (o tipo mais comum de vírus no Brasil), essas pragas são bastante visíveis quando contaminam o computador, já que travam a tela com a mensagem do pedido de "resgate".
Não existe melhor forma de definir os ransomwares do que como “sequestradores digitais. Eles são trojans que invadem o computador e impedem o acesso a documentos, programas, aplicativos e jogos, “engessando” literalmente o usuário.
Os primeiros códigos com esse comportamento eram bem simples, e os antivírus conseguiam não só apagar a praga digital, mas também recuperar os arquivos supostamente "sequestrados". Antes disso, o golpe era ainda mais indireto, porque o "resgate" se dava por meio de um programa antivírus fraudulento criado pelos próprios criminosos e que poderia "limpar" o computador de um vírus. Agora, porém, a fraude não faz rodeios, e recuperar os arquivos é muito difícil.
Quando um desses vírus chega ao computador, ele cifra os arquivos e exibe uma mensagem dizendo que é preciso pagar um valor. Caso o valor não seja transferido dentro um prazo definido pelos golpistas, a cobrança do "resgate" sobe consideravelmente. Para receber o dinheiro, os sequestradores usam a moeda virtual Bitcoin, o que pode ser feito anonimamente.
FONTE: BLOG VIRTOS
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