quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Falha no sistema da Arpen-SP expôs dados sensíveis; era possível obter o nome de mães, pais e crianças, datas de nascimento, número da certidão e até mesmo relação conjugal dos pais



Alguns cartórios de São Paulo deixaram expostos na internet quase 1 milhão de arquivos, os quais continham dados de mães, pais e filhos. Foram vazados 988 mil arquivos - entre eles um banco de dados com 381 mil certidões de nascimento, que possuíam informações de mais de 399 mil pais, 379 mil mães e 381 mil filhos. A informações ficaram pelo menos dois meses no ar, à disposição de quem quisesse copiá-los. 

O conjunto dos dados informavam os nomes dos filhos, dos pais, as datas de nascimento, números da certidão e, até mesmo, se os bebês nasceram vivos ou mortos. Entre outras informações obtidas, é possível saber se uma criança foi registrada em nome de pais homossexuais ou se os pais estavam vivos ou mortos no momento do nascimento. Alguns filhos possuem poucos anos de vida atualmente, outros, já são adolescentes ou adultos. 



O UOL pesquisou alguns nomes de diversas pessoas pelas redes sociais e registros públicos de acordo com a base de dados encontrada. Entre elas, uma cabeleireira que ficou viúva e cuida de uma jovem e de um adolescente; um policial militar, um pai descendente de chineses, que não paga pensão para o seu filho de sete anos, e uma pessoa que responde a um processo na Justiça por receptação e furto. 

Especialistas disseram que o caso é extremamente prejudicial aos cidadãos que tiveram seus dados expostos, porque trata-se de informações sensíveis, que hoje podem estar sendo comercializadas na deep web ou em mercados ilegais. 

Como vazou 

Uma troca de mensagens entre funcionários da Arpen-SP (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo) revelou que o vazamento foi decorrente a uma falha no sistema da entidade, que reúne cartórios do estado para realizar os registros. 

O erro já foi corrigido, mas para reduzir os danos causados, o grupo de pesquisadores Certo (Computer Emergency Response Team) aconselhou que o vazamento fosse divulgado. A partir da orientação dos pesquisadores, a Arpen suspendeu sua comunicação com o grupo, que os ajudou gratuitamente durante a crise. 

Ao ser procurada pela UOL, a Arpen se recusou a responder às perguntas, e disse ter enviado uma nota às autoridades comunicando sobre o acontecimento. 

                                                                       FONTE:OLHAR DIGITAL

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

EFD-Reinf tem cancelamento da versão 2.0


A versão 2.0 dos leiautes da EFD-Reinf foi cancelada no dia 14 de outubro através do Ato Declaratório Executivo nº 55 publicado pela Receita Federal. Em resumo, a ação foi tomada por conta da simplificação do e-Social.

Dessa forma continuam em vigor as especificações dos leiautes 1.4, que tratam exclusivamente das retenções e apurações relacionadas a Contribuição Previdenciária.

As informações que foram incluídas nos leiautes 2.0 da Reinf e estão canceladas momentaneamente dizem respeito as retenções na fonte do Imposto de Renda e as Contribuições Sociais, tais como: PIS/PASEP, COFINS e CSLL (PCC).

Conforme notícia apresentada pela Receita Federal no site do SPED, nova versão dos leiautes da EFD-Reinf contemplando todos os ajustes necessários será publicada em breve, assim como o estabelecimento de uma nova data de início para a obrigatoriedade relacionada as retenções de IRRF e PCC.
                                                                                     FONTE:BLOG WK SISTEMAS

terça-feira, 29 de outubro de 2019

SPED: Receita anuncia mudança no leiaute para 2020


Os Manuais de orientação do SPED serão publicados até o dia 30 de novembro de 2019.


A Receita Federal do Brasil publicou uma nota no Portal Sped nesta quinta-feira, 24, anunciando a alteração de leiaute do sistema da ECD e da ECF para o ano-calendário 2019.
 As mudanças de leiaute da ECD e da ECF  são os descritos abaixo. Os Manuais de orientação serão publicados até o dia 30 de novembro de 2019.
1 - ECD – Leiaute 8
1.1 - Bloco C – construído pelo próprio programa (recuperação da ECD anterior).
1.2 - Registro 0000 - Criação de três campos:
Campo IND_CENTRALIZADA: indicativo de modalidade de escrituração centralizada ou descentralizada (0 – Escrituração centralizada; 1 – Escrituração Descentralizada).
Campo IND_MUDANCA_PC: indicativo de mudança de plano de contas (0 – Não houve alteração de plano de contas; 1 – Existe alteração no plano de contas) .
Campo COD_PLAN_REF: código do plano referencial (códigos de um dos planos referenciais existentes ou vazio – na ECD não há obrigatoriedade de mapeamento).
1.3 - Registro I051 – Exclusão do campo COD_PLAN_REF - código do plano referencial.
1.4 - Registro J100
- Serão permitidas duas linhas de nível 1: Ativo Total e Passivo Total.
- Serão exigidos, no mínimo, três níveis.
1.5 - Registro J150
 - Será permitida uma linha de nível 1: Resultado do período.
 - Serão exigidos, no mínimo, três níveis.
- Criação de três campos.
Campo NU_ORDEM: número de ordem da linha na visualização da DRE (será o campo que ordenará as linhas da DRE no momento da impressão).
Campo VL_CTA_ULT_DRE: valor total do código de aglutinação informado na DRE do período imediatamente anterior.
Campo IND_DC_CTA_ULT_DRE: indicador da situação do valor total do código de aglutinação da DRE do período imediatamente anterior (D = Devedor, C = Credor).
2 - ECF – Leiaute 6
Criação do demonstrativo para contas do plano padrão da parte B (é construído pelo próprio programa da ECF).
Alterações em Tabelas Dinâmicas (serão informadas na publicação do Manual da ECF).
                                                                                                
                                                                                                   FONTE:PORTAL CONTÁBEIS

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Reforma do eSocial e lei de proteção de dados mudam rotina nas empresas


A simplificação do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) e a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) mudarão profundamente a rotina dos profissionais das áreas de controladoria e recursos humanos das empresas brasileiras.

Quanto ao eSocial, a expectativa do governo é fornecer, a partir de janeiro do ano que vem, um ambiente digital amigável e confortável para os usuários, ao requerer “apenas as informações que promovam a efetiva substituição de uma obrigação acessória, desde que não sejam redundantes ou que não constem” em suas bases de dados.

“Haverá, portanto, uma redução robusta no número de campos e exclusão de eventos inteiros”, prometem as autoridades, acrescentando que todo o investimento já feito pelas empresas e pelo setor público em aquisição de tecnologias, treinamento, capacitação etc. para atender às exigências do atual eSocial será preservado.

“Para isso, será mantida a forma de transmissão de dados via webservice, haverá aproveitamento da identificação dos eventos e sua integração. Contudo, as regras serão mais flexíveis, e será muito mais fácil concluir o envio da informação, reduzindo ao mínimo os erros decorrentes de informações incorretas”, assegura o governo.

Apesar da simplificação e da desburocratização almejadas, o novo cenário das relações trabalhistas e tributárias continuará a exigir empenho das organizações em ambas as áreas, independentemente do seu porte, avalia a advogada e contadora Tânia Gurgel, vice-presidente da ABPRH.

“Os profissionais do setor terão de aprender cada vez mais sobre compliance das informações. Afinal, o cruzamento de dados no mundo Sistema Público de Escrituração de Dados (SPED) é algo que precisa ser muito estudado”, diz a especialista.

Proteção de dados pessoais


O dia 16 de agosto do próximo ano também marcará outra importante mudança no País, com a entrada em vigor da Lei nº 13.709, que regulamentará as atividades de tratamento de dados pessoais.
Entretanto, a menos de um ano para a legislação começar a valer, 85% das empresas brasileiras afirmaram que ainda não estão prontas para garantir os direitos e deveres em relação ao tratamento de dados pessoais exigidos pela LGPD, segundo pesquisa Serasa Experian.

A LGPD tem aplicação a qualquer pessoa, seja natural ou jurídica de direito público ou privado que realize o tratamento de dados pessoais, on-line e/ou off-line.

A legislação alterará drasticamente as relações entre empresas, postulantes a uma vaga e empregados. De acordo com a LGPD, os contratantes devem solicitar o consentimento expresso do candidato e informá-lo de maneira clara que seus dados serão utilizados para recrutamento, avaliação e seleção.

“Caso o candidato não seja contratado, a empresa deverá eliminar os dados pessoais obtidos, ressalvadas as hipóteses de obrigação legal de conservar tais documentos”, explica Tânia Gurgel.
Se por um lado ainda há muitas empresas atrasadas para se adaptar às demandas da LGPD, por outro, há aquelas que já se adiantaram ao processo, como a Danfoss, indústria com forte atuação no mercado do frio.

“A empresa já está seguindo à risca as determinações desde meados do primeiro semestre do ano passado. Isso porque a lei já havia entrado em vigor e com muito mais restrições na Europa. Como se trata de uma empresa europeia, no mundo inteiro temos de seguir essas determinações”, enfatiza Paula Regina Faria de Souza, gerente de comunicação e marketing da companhia na América Latina.

A executiva revela, por exemplo, que a companhia revalidou todo o seu mailing com seleção em duas fases, ou seja, uma solicitação para receber material por e-mail, validada novamente por link recebido eletronicamente.

“À toda a nossa base de dados no ano passado foi enviado um novo convite para continuar recebendo nossas novidades. Após este todo este processo, o mailing da Danfoss no mundo inteiro foi reduzido em 75%. Quem não seguiu com o ‘double opt-in’ foi excluído da base. Fizemos o mesmo com a revista Solutions quando migramos para a versão eletrônica”, complementa.

Paralelamente, a multinacional promoveu uma série de ações para atingir a conformidade com a LGPD, por exemplo, redobrando os cuidados com tudo o que sai em mídias sociais; obtendo a autorização por escrito de participantes de treinamento e afins para postar fotos deles nas redes da empresa. “Não salvamos nenhum dado de contato sem autorização”, ressalta.

A mudança trazida pela LGPD alcançou ainda os processos seletivos da Danfoss, que já não recebe currículos por e-mail, mas por meio de uma sistema on-line em que o próprio candidato cadastra seu CV.

                                                                                  FONTE:BLOG FRIO

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

O futuro do business intelligence e as maneiras estratégicas de usá-lo na sua empresa



Ao longo dos anos, vários aspectos dentro de uma empresa foram considerados como sendo o mais importante, desde a capacidade produtiva até o alcance do marketing, passando pela força de vendas e pela rentabilidade. Hoje, grande parte do mercado considera que o poder está na informação, especialmente aquela de qualidade. Afinal, quanto mais dados um negócio tem sobre ele mesmo, mais consegue se preparar para aumentar sua competitividade e crescer. E uma das principais ferramentas para auxiliar nessa reunião e análise de dados é, sem dúvidas, o business intelligence (BI).

Já falamos sobre o BI aqui no blog, mas quando o assunto é importante para o desenvolvimento das empresas, nada impede que voltemos a ele, certo? Só que agora, além de repassar seu conceito, vamos mostrar como as organizações podem usá-lo de forma estratégica para buscar a dianteira frente aos concorrentes.

BI: a união de tecnologia e estratégia


Podemos definir o business intelligence como um conjunto de técnicas e ferramentas que utiliza a análise de dados para gerar informações qualificadas e melhorar o processo de tomada de decisão em uma empresa. Ele auxilia os empresários e seus gestores a terem um conhecimento mais amplo sobre a realidade do negócio e do mercado, ao mesmo tempo em que oferece o detalhamento necessário de cada área para que problemas pontuais sejam detectados e respostas sejam encontradas com mais agilidade.


Mas não se engane: o BI não é apenas um software ou um esquema de trabalho. Podemos dizer que ele é a união entre a tecnologia e a estratégia para facilitar o entendimento das atividades diárias e a busca pelas melhores soluções dentro de uma empresa. Ao ser adotado em uma indústria, por exemplo, ele usa a tecnologia ― que pode ser um software de gestão, como o ERP Radar Empresarial ― para reunir em uma mesma plataforma as informações sobre todos os setores, desde a produção até o administrativo, e cruzá-las de maneira que forneçam relatórios sobre a situação geral do negócio.


Com esses relatórios em mãos, ou na tela do computador, é a hora de usar a estratégia, que começa pela análise que o dono do negócio e seus gestores vão fazer dos números e indicadores trazidos nesses documentos e vai até o encontro de soluções para manter a sustentabilidade e a competitividade do negócio, como a otimização de processos, a verificação da necessidade de investimentos e a redução de custos.


A princípio, o conceito pode até parecer complexo, mas na prática, o BI é algo simples. Pense sempre que ele apenas é uma das maneiras de organizar e analisar os dados da sua empresa, só que usando bastante a tecnologia e os resultados obtidos a partir dela para consertar um erro ou impulsionar ainda mais o crescimento do negócio.


O mercado de business intelligence e o futuro



Muitos empresários ainda não usam o BI em seus empreendimentos, mas isso é considerado apenas uma questão de tempo. Uma pesquisa feita em 2016 pelo IDC, principal fornecedor mundial de inteligência de mercado, serviços de consultoria e eventos na área TI, aponta que se as organizações esperam aumentar suas receitas e a participação no mercado, elas precisam se comprometer a fazer uma transformação digital em grande escala, incluindo mudanças culturais e operacionais.


E pelo valor dos investimentos que vemos ao redor do mundo, não vai demorar muito para que a maioria das empresas adotem práticas de business intelligence. A Forbes, por exemplo, publicou um compilado de informações sobre o mercado de BI no mundo e os números mostram que a tendência é positiva, apontando, inclusive, para o início de um período de consolidação no uso dessa ferramenta.

Entre os números, podemos destacar um que indica o crescimento desse mercado. A previsão é que o valor passe de US$ 17,9 bilhões, registrado em 2015, para US$ 26,7 bilhões até 2020, alcançando uma taxa composta anual de crescimento (CAGR) de 8,4%. Os principais responsáveis por esse crescimento são os bancos, os serviços financeiros, as seguradoras, os varejistas e as empresas de TI e telecomunicações.

Maneiras estratégicas de usar o BI


Como vimos, o uso do BI no dia a dia de uma empresa não é algo tão distante como muitos empresários costumam pensar e, pelo valor dos investimentos nos próximos anos, daqui a pouco a maioria das empresas vai incorporar essa ferramenta no seu processo de gestão. O interessante, então, é sair na frente dos concorrentes e já começar a usar o BI de forma estratégica, não é verdade?
Para ajudá-lo, vamos mostrar alguns caminhos que sua empresa pode tomar para usar o business intelligence e conquistar excelentes resultados. Confira:

1 – Uso de gráficos mais criativos


Não basta reunir as informações, é preciso saber apresentá-las de uma maneira que facilite seu entendimento. Com o apoio do BI é possível exibir os dados em gráficos, tabelas e outros formatos, que podem ser personalizados conforme a preferência e a necessidade do empresário e de seus gestores. Então, esqueça os relatórios feitos em PowerPoint com os gráficos desenvolvidos no Excel. Com o business intelligence, tudo pode ser feito com muito mais criatividade, acompanhando o perfil da empresa e dos colaboradores.

2 – Aumento das análises preditivas


Quem nunca quis adivinhar o futuro, não é mesmo? Com o BI é possível fazer isso, pelo menos no que diz respeito aos negócios, pois ele dá condições de analisar um grande conjunto de dados visando questões de longo prazo, como investimentos e compras de novos equipamentos e maquinário. 

Conforme a tecnologia escolhida, os empresários e gestores conseguem ter mais flexibilidade e velocidade nos cruzamentos de dados, além de capacidade para construírem modelos mais complexos e preverem os resultados com mais assertividade. Tudo isso gera um grande diferencial competitivo, colocando a empresa à frente da concorrência.

3 – Melhoria no trabalho colaborativo


Com a facilidade na visualização de dados e na usabilidade, o business intelligence faz com que mais usuários consigam ter acesso a informações relevantes do negócio, aumentando e melhorando a participação dos colaboradores na tomada de decisão. Ele também proporciona uma melhora na comunicação, uma vez que é possível compartilhar, por meio da ferramenta, dados e orientações sobre o trabalho.

4 – Fortalecimento da internet das coisas


internet das coisas é uma rede de dispositivos físicos, como veículos, prédios e máquinas, que possuem tecnologia embarcada, sensores e conexão com a rede e são capazes de coletar e transmitir dados. Com o BI, você potencializa a internet das coisas ao analisar esses dados e oferecer informação de qualidade a quem usa os dispositivos.

                                                                                 FONTE:BLOG WK SISTEMAS

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Contratações e demissões passarão a ser comunicadas pelo eSocial


Registros sobre empregadosA partir de janeiro, as empresas passarão a registrar as contratações, dispensas e informações sociais do trabalhador na Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) .

 Esses dados deixarão de ser preenchidos no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) .

As mudanças constam de portaria do Ministério da Economia, assinada na última segunda-feira (14) pelo secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho. Segundo a pasta, a ideia é unificar todas as bases de dados para as estatísticas do trabalho no eSocial.
A mudança vai atingir 4,2 milhões de empresas. Segundo o Ministério da Economia, os empregadores serão beneficiados porque deixarão de abastecer três bases de dados sobre o mesmo assunto, o que, muitas vezes, gerava inconsistências por diferenças de informações prestadas.
As admissões e os desligamentos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2020 terão de ser informados pelo eSocial. As declarações da Rais de 2020 (ano-base 2019) terão de ser preenchidas na mesma ferramenta.
Transição gradual
A mudança só vale para as empresas privadas. Por enquanto, órgãos públicos e entidades internacionais, ainda não obrigados a usar o eSocial, continuarão a usar o Caged para comunicar as contratações e demissões. No caso da Rais, além dos órgãos públicos e entidades internacionais, estão excluídas da portaria os empregadores enquadrados no grupo 3 do cronograma de implantação do eSocial. Essa categoria abrange micro e pequenas empresas inscritas no Simples Nacional, empregadores pessoa física (exceto doméstico), produtor rural pessoa física e entidades sem fins lucrativos.

Esses empregadores deixarão de usar os cadastros atuais assim que completarem a migração para o eSocial. Segundo o Ministério da Economia, a expectativa é de que ninguém mais precise preencher o Caged em 2021 e a Rais em 2022. deixarão de ser feitos por Caged e Rais


                                                                                       FONTE:PORTAL CONTÁBEIS

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Faça algo já: vazamentos de dados atingem milhões de brasileiros




Estamos ficando anestesiados dos escândalos de vazamentos de dados privados. Mas você já parou para pensar se (realmente) pode fazer algo?
Na semana passada, os brasileiros foram atingidos pelas manchetes sobre vazamentos de dados pessoais. A sensação é que estamos ficando anestesiados ou cansados: a frequência está nos levando à indiferença. O melhor seria aprendermos do passado e dos erros para nos protegermos daqui por diante. Primeiro vamos aos fatos para depois tirarmos as lições.

Todas os dados de todas as CNH vazaram

Se você tem CNH, seus dados vazaram através do Detran do Rio Grande do Norte, mesmo que esteja em outro Estado. A falha deu acesso ao banco de dados completo de todos os Detrans, pois os sistemas estão integrados.
Cerca de 70 milhões de pessoas tiveram seu CPF, RG, foto, data de nascimento, sexo, idade, endereço residencial completo, telefone, operadora e dados da própria CNH (categoria, validade, emissão, restrição, registro) vazados.

Dados de 92 milhões de brasileiros estão à venda

Breach Radar* tuitou que está à venda na deep web um banco de dados de 16 Gb contendo nome completo, data de nascimento, sexo, nome da mãe, CPF e endereço de quase todos os brasileiros (provavelmente se refere aos 93 milhões de empregados). O preço é 15 mil dólares. Por meio de pesquisa simples nesses dados, é possível chegar ao RG e CNH, telefones celular e fixo, endereços antigos, e-mail, profissão, nível educacional, possíveis familiares e placas de veículos.
AuctionBrDB-X4Crow
BleepingComputer* recebeu uma amostra dos dados e a informação de que se trata de um banco de dados do governo. Pelo tipo de dados, minha suposição pessoal é que se trata de dados de Declarações do Imposto de Renda ou dados da Receita Federal.

Enorme banco de dados do Facebook está público

Não só os brasileiros são vítimas. Desta vez, 419 milhões de números de telefone usados nas contas do Facebook estava disponível (sem necessidade de senha) na internet. O Facebook contesta* esses números.
Alguns dados estão relacionados com o nome do usuário, cidade de nascimento e de residência, sexo e país. As vítimas correm o risco de clonagem e invasão de contas online (SIM swap) e outros golpes telefônicos como os de sequestro de familiares.
O vazamento não ocorreu por ataques aos servidores do Facebook, pois os dados parecem ter sido obtidos* antes que a plataforma impedisse o acesso e a pesquisa de números de telefones dos seus usuários no ano passado.

O que os cibercriminosos podem fazer com os dados roubados?

Os cibercriminosos frequentemente vendem as informações a outros cibercriminosos que abusam desses dados para:
  • Sacar dinheiro das contas bancárias
  • Enviar e-mails em seu nome
  • Assinar serviços e gastar o seu dinheiro
  • Conseguir novos cartões de crédito e acumular dívidas comprando itens caros
  • Arruinar o seu crédito e manchar o seu CPF
  • Bagunçar seus arquivos tributários
  • Bloquear suas contas (bancárias ou nas redes sociais)
  • ... e muito mais

O que você (ainda) pode fazer se for vítima de um vazamento?

Se a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) já estivesse em vigor, poderiam ser aplicadas sanções desde a advertência e o bloqueio até multas de R$ 50 milhões ou 2% do faturamento global da empresa. Até agosto de 2020, o que você pode fazer?

  1. Avalie quais informações você forneceu ao site/serviço que vazou seus dados e pense o que aconteceria se todos esses dados já estivessem comprometidos? Pense no seu plano de ação e continue nas próximas dicas
     
  2. Acompanhe suas contas e desconfie de ações suspeitas: e-mail, redes sociais e aplicativos, extratos de contas bancárias e de cartões de crédito. Informe seu banco ou a operadora do seu cartão para saber como deve proceder
     
  3. Tome cuidado com links em e-mails e mensagens de texto para não cair em golpes de phishing
     
  4. Consulte regularmente o Serasa Antifraude e o Avast Hack Check* para saber se seus dados estão na dark web (através do seu e-mail)
     
  5. Instale o aplicativo Serasa Consumidor para ser informado se há pendências no seu CPF e se houve quedas repentinas do seu score de crédito, que pode ser um sinal de abuso dos seus dados por cibercriminosos
     
  6. Troque suas senhas e não as utilize em mais de um site ou serviço. Saiba como fazer isto automaticamente
     
  7. Passe a usar a autenticação por 2 fatores em todas as suas contas online: mesmo que seu e-mail e senha tenham sido comprometidos, suas contas ainda estarão protegidas
     
  8. Use um antivírus que lhe dê proteção automática e em tempo real em todos os seus computadores e smartphones
                                                                         FONTE:AVAST BLOG

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Portaria substitui RAIS e CAGED pelo eSocial


A partir de janeiro de 2020, empresas deverão declarar informações sociais, de admissões e dispensas no eSocia


O Diário Oficial da União publicou nesta terça-feira, 15, portaria que estabelece a substituição do RAIS e CAGED pelo eSocial.
De acordo com o texto, a partir de 1º de janeiro de 2020, a obrigação da comunicação de admissões e dispensas e informações sociais deverão ser enviados unicamente pelo eSocial, alterando as lei nº 4.923/65 e  lei nº 7.998/90.

CAGED


A portaria estabelece que as declarações de admissões e dispensas contenham as seguintes informações no eSocial:
- CPF, que deverá ser prestadas até o dia imediatamente anterior ao do início das atividades do trabalhador;
- Salário de contratação, que deverá ser enviado até o dia 15 (quinze) do mês seguinte em que ocorrer a admissão;
- Data da extinção do vínculo empregatício e motivo da rescisão do contrato de trabalho, que deverão ser prestadas até o décimo dia, contado da data da extinção do vínculo; ou até o dia 15 do mês seguinte em que ocorrer a extinção do vínculo, nos demais casos;
- Último salário do empregado, que deverá ser prestada até o dia 15 (quinze) do mês seguinte em que ocorrer a alteração salarial;
- Transferência de entrada e transferência de saída, que deverão ser prestadas até o dia 15 do mês seguinte à ocorrência;
- Reintegração, que deverá ser prestada até o dia 15 do mês seguinte à ocorrência

RAIS


Também a partir de 2020, as informações referentes às informações sociais devem ser enviadas com as seguintes informações ao eSocial:
Data da admissão, data de nascimento e CPF do trabalhador, que deverão ser prestadas até o dia imediatamente anterior ao do início das atividades do empregado, salvo as informações relativas aos servidores da administração pública direta, indireta ou fundacional, das esferas federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, não regidos pela CLT, as quais deverão ser enviadas até o dia 15  do mês seguinte ao do início de suas atividades.
- Data e motivo da rescisão de contrato, bem como os valores das verbas rescisórias devidas.
- Valores de parcelas integrantes e não integrantes das remunerações mensais dos trabalhadores, com a correspondente discriminação e individualização dos valores, que deverão ser prestadas até o dia 15 do mês seguinte ao vencido.

Quem é obrigado a substituir


De acordo a portaria, todas as empresas devem se preparar para a substituição, com exceção às pessoas jurídicas de direito público da administração direta, autárquica e fundacional, que adotem o regime jurídico previsto no decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, bem como as organizações internacionais, até que estejam obrigadas a prestar as informações previstas neste artigo ao eSocial.
Nesse caso, elas deverão prestar as informações por meio do sistema CAGED, conforme Manual de Orientação do CAGED.
                                                                                 FONTE:PORTAL CONTÁBEIS

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Ficha técnica do produto: instrumento fundamental para a produção na indústria


A ficha técnica do produto é uma ferramenta essencial para realizar um controle de qualidade eficaz e pode ser utilizada pelos diversos segmentos do mercado, o que inclui as indústrias. Podemos dizer que ela é uma facilitadora do processo de produção, já que faz a comunicação entre quem desenvolveu o projeto do produto e quem vai fabricá-lo.

No entanto, mesmo com essa função tão importante, ainda há gestores que não a usam. Uns porque não entendem sua utilidade, outros porque não sabem como montá-la de uma maneira eficiente. Por isso que resolvemos falar sobre a ficha técnica neste artigo. Aqui, vamos explicar o que ela é, para que serve e como montá-la.

O que é ficha técnica do produto?


A ficha técnica do produto é um documento técnico, como o próprio nome sugere, que deve ser elaborado por qualquer indústria que fabrica um produto. Ela precisa conter todas as especificações da mercadoria produzida, pois servirá de referência tanto para quem executa o trabalho como para quem faz a inspeção de qualidade. Dessa forma, ela gera ganhos de eficiência na performance operacional e melhores resultados no processo de controle de qualidade, como padronização, notas de auditoria, conformidade, entre outros.

É fundamental que o conteúdo da ficha seja simples, completo e objetivo, para que os colaboradores possam entender de forma clara todas as informações técnicas dos produtos, eliminando interpretações que possam levar ao erro. Todos os parâmetros precisam ser apresentados e demonstrados de maneira nítida, podendo-se recorrer a desenhos e fotos que representem o padrão de qualidade que deve ser obedecido.

Essa clareza das informações evita o retrabalho, reduz os custos operacionais e diminui as chances de recall e devoluções. Tudo isso melhora a imagem da empresa no mercado e pode aumentar o faturamento, uma vez que os clientes tendem a confiar em marcas cujos produtos não dão problemas.




A ficha técnica para o consumidor final


Há um outro documento, também chamado de ficha técnica, que é utilizado para informar as características do produto a quem está comprando. Por meio dela, o consumidor consegue saber rapidamente o que é o produto e suas dimensões, capacidade, autonomia, entre outras particularidades. Quer dizer, não há informações de como fabricar a mercadoria, mas sim as propriedades que possui depois de pronta.

Por meio dela, os clientes conseguem comparar produtos similares e decidir qual deles atende melhor suas necessidades. Nas lojas físicas, essas informações geralmente estão em um papel ou cartão junto com o produto em exposição. Nos e-commerces, elas podem ser encontradas na parte de características e/ou da descrição do item. Dificilmente estará escrito ficha técnica junto com os dados, mas você verá que são os mesmos que falamos aqui.

Para que serve a ficha técnica do produto


Vimos que a ficha técnica do produto é o elo de comunicação entre quem desenvolve o projeto do produto e quem vai produzi-lo. Essa é sua principal função. Porém, sua utilidade não para por aí. Ela é uma grande aliada na inspeção de qualidade, além de ser um apoio na avaliação de fornecedores.
Como ponte entre os envolvidos nos processos de produção, a ficha técnica precisa funcionar como um roteiro, indicando o que é necessário para a produção (pessoas, insumos, maquinário etc.), o desenho e os detalhes técnicos (tamanho, peso, função, material, entre outros) e o cronograma da produção. Tudo, como dissemos, deve ser expresso de forma simples, clara e objetiva.

Lembre-se que estamos falando de indústrias, que normalmente produzem mercadorias para outras indústrias, e isso exige muita precisão. Então, é imprescindível que não haja dados que possam gerar dúvidas.

Digamos que uma indústria produza componentes de plástico e borracha que são destinados a indústrias que fazem peças para instalações hidráulicas. Bem sabemos que qualquer imperfeição nessa área pode gerar grandes transtornos. Então, na hora de fazer a ficha técnica do produto dos componentes, não é possível indicar algo como: espessura da borracha – de 3 mm a 5 mm; ou largura do cano de plástico – entre 8 mm e 12 mm. Todas as medidas devem ser exatas.

Inspeção de qualidade

Na etapa de inspeção de qualidade, o uso da ficha técnica do produto proporciona agilidade a todo o processo, pois com ela em mãos fica muito mais simples conferir se o que foi produzido está de acordo com as referências. Isso contribui para uma redução no volume de perdas e também colabora no processo de auditoria interna, mostrando que a indústria segue os procedimentos de controle de qualidade especificados.

Avaliação dos fornecedores


Assim como a sua indústria faz uma ficha técnica para a produção e depois outra para entregar aos clientes, você também deve exigir dos fornecedores que eles entreguem seus produtos e insumos com este documento. Ele vai funcionar como uma ferramenta para verificar a qualidade do que está sendo entregue.

Vamos dizer que a sua indústria de máquinas compre chapas de aço e alumínio e que, conforme o contrato, elas devem ter um tamanho específico para evitar ajustes, pois isso leva muito tempo e atrasa a produção. Ao receber sua encomenda com as fichas técnicas, você consegue avaliar se estão todas dentro do padrão combinado, na quantidade certa e no prazo de entrega estabelecido.

Como a tecnologia pode ajudar?


A tecnologia sempre pode ajudar, como você já deve ter visto aqui no blog em diversos artigos. Há sempre uma solução no mercado com as características que você precisa para suprir as mais variadas necessidades da sua empresa. E com a ficha técnica do produto não é diferente. Existem muitos softwares que permitem o detalhamento de especificações técnicas necessárias para a produção, como o ERP Radar Empresarial, o ERP que não é qualquer ERP, desenvolvido pela WK Sistemas.

Por meio do módulo de produção do Radar Empresarial, sua indústria consegue determinar os componentes por estágio de fabricação, além de todos os insumos ou serviços que serão incorporados em cada unidade produzida. Também é possível vincular foto do produto com facilidade na ficha técnica e até aproveitar os dados da ficha já existente em novos cadastros. São vantagens e tanto, não é verdade?

                                                                           FONTE:BLOG WK SISTEMAS